Gravidez semana a semana
 


Com 26 semanas de gravidez, o bebê produz melanina, responsável pela cor da pele e dos olhos. Da cabeça ao calcanhar, ele mede cerca de 35,5 centímetros, equivalente a uma bexiga de festa. A futura mãe pode estar percebendo a cabeça avoada: os hormônios e a falta de sono afetam a capacidade de concentração. Saiba mais sobre a 26ª semana de gestação:


Separador - desenvolvimento do bebê

Desenvolvimento do bebê com 26 semanas de gestação

O corpo do feto já produz melanina, a pigmentação que dá o tom da pele, dos olhos e dos cabelos e que serve de proteção contra a ação dos raios solares. Praticamente todo bebê nasce com coloração avermelhada ou arroxeada e, à medida que começa a respirar no ambiente externo ao útero, a pele vai ficando menos vermelha. As mãozinhas e pezinhos podem ter uma coloração mais azulada, que permanece por alguns dias também.

Alguns bebês ficam com a pele amarelada nos dias depois do nascimento pelo acúmulo no organismo de uma substância chamada bilirrubina. Dependendo dos níveis, podem precisar de terapia de luz (fototerapia). Essa condição, chamada de icterícia, é bastante comum em recém-nascidos e quase nunca é grave.

Completos com pálpebras, cílios e sobrancelhas, os olhos do feto começam agora a abrir e, em breve, ele conseguirá piscar. Pode ser que ele nasça com olhos castanhos ou azulados, mas a cor provavelmente só se definirá ao longo do primeiro ano de vida.

Curiosidade: nas primeiras semanas fora do útero, a visão do bebê é limitada. Por isso, o olho no olho com a mãe ou outros cuidadores, bem pertinho, propicia grande aconchego. E é por isso também que móbiles e outros brinquedos destinados a estimular a visão do bebê vêm em cores contrastantes como branco e preto, ou as primárias.

1. Completos com pálpebras, cílios e sobrancelhas, os olhos do feto começam agora a abrir e, em breve, o bebê conseguirá piscar; 2. O corpo do feto já produz melanina, a pigmentação que dá o tom da pele, dos olhos e dos cabelos e que serve de proteção contra a ação dos raios solares — Foto: Getty Images
1. Completos com pálpebras, cílios e sobrancelhas, os olhos do feto começam agora a abrir e, em breve, o bebê conseguirá piscar; 2. O corpo do feto já produz melanina, a pigmentação que dá o tom da pele, dos olhos e dos cabelos e que serve de proteção contra a ação dos raios solares — Foto: Getty Images

Separador - tamanho do bebê

Tamanho do bebê de 26 semanas na barriga

O bebê tem um peso estimado entre 715 gramas a 1,050 quilo e mede cerca de 35,5 centímetros da cabeça ao calcanhar, tamanho equivalente ao de uma bexiga de festa.


Separador - sintomas de gravidez

Incômodos no corpo da grávida de 26 semanas: cabeça esquecida

Em inglês até existe uma expressão para designar o fenômeno da distração na gestação: baby brain (“cérebro de bebê”, em português). Se não bastassem todas as mudanças hormonais pelas quais o corpo materno passa, para muitas mulheres a gravidez traz também cansaço, problemas de sono e estresse — todos fatores notórios por afetar a capacidade de concentração.

Ou seja, há explicação científica para você não se lembrar onde deixou as chaves ou as compras! Para amenizar os desgastes desse tipo de situação no dia a dia, os especialistas sugerem:

  • Dormir sempre que possível, nem que seja uma soneca de 20 minutos, no intervalo do almoço do trabalho;
  • Fazer listas de tarefas e checá-las diariamente;
  • Pedir ajuda com providências que outras pessoas possam cuidar para você (por exemplo, limpar a casa ou fazer comida);
  • Programar alarme e aviso no celular para compromissos importantes;
  • Tirar fotos de onde parou o carro ou desceu do ônibus.

A distração fora do comum provavelmente acompanhará você até depois de o bebê nascer, pois será outra época da vida marcada pelas mesmas circunstâncias desfavoráveis à concentração. Mas fique certa de que você prestará toda atenção do mundo ao que mais importa: o bebê!

E, se por acaso, achar que a distração ou a falta de memória estão atrapalhando o cotidiano, é sempre bom comentar com o profissional de saúde que acompanha seu pré-natal.

Placenta prévia: o que é e quando se preocupar

A placenta prévia é uma complicação da gravidez que ocorre quando a placenta se implanta na porção inferior do útero, cobrindo parcial ou totalmente o colo do útero, que faz a ligação com a vagina. É por essa região que o bebê precisa passar no parto normal.

Nos exames de ultrassom de rotina é possível ter uma ideia de onde a placenta está. A posição pode mudar um pouco ao longo da gravidez: uma placenta que estava baixa no início da gestação pode “subir” e deixar de ser uma preocupação. A partir de 26 semanas, porém, o diagnóstico por ultrassom, de preferência transvaginal, passa a ser definitivo: considera-se que se trata mesmo de placenta prévia.

Sangramento vivo e que piora após a metade da gestação é sinal de alerta para placenta prévia ou outros problemas placentários, por isso busque atendimento médico rápido em casos assim.

A placenta prévia pode ser classificada como:

  • Prévia total, que cobre todo o colo do útero;
  • Prévia parcial, que cobre parte do colo do útero;
  • Prévia marginal, que está a 2 ou 3 centímetros do colo do útero.

Dependendo do caso e da intensidade do sangramento, é necessário que a gestante fique internada e de repouso para avaliação de outros procedimentos necessários, inclusive, nos casos mais sérios, a realização de uma cesariana de emergência.

Se não houver sangramento, é possível que a mulher fique de repouso em casa e seja monitorada periodicamente, com a orientação médica de não manter relações sexuais. Exames de toque também não devem ser feitos.

Entre os fatores de risco para a condição estão:

A gestação com placenta prévia diagnosticada (após 26 semanas) exige alguns cuidados e várias limitações, mas com o acompanhamento próximo os riscos são administrados e o bebê nasce em segurança. Vale destacar que, de modo geral, placenta prévia é indicação para uma cesárea como via de parto.


Separador - preparativos na gravidez

Preparativos de gestante: profissionais do parto

Até algumas gerações atrás, o parto era um assunto não médico e conduzido em casa por parteiras. Desde então, muita coisa mudou e os avanços da obstetrícia trouxeram mais segurança ao parto e maior preservação da vida materna e fetal.

Existem hoje diversas formas de passar pela experiência do parto, além de uma variedade de profissionais que podem participar com você da chegada do bebê. Podem fazer parte da equipe do parto obstetras, médicos generalistas, enfermeiras obstetras, obstetrizes e doulas.

Em gestações de baixo risco, o parto normal pode ser conduzido tanto por obstetras como por enfermeiras obstetras ou obstetrizes, segundo as diretrizes do governo federal. A presença de doulas como acompanhante é permitida e encorajada, já que elas oferecem apoio físico e mental às mulheres em trabalho de parto. Dependendo do município, há inclusive hospitais públicos que mantêm doulas ou doulas voluntárias em suas equipes de parto.

Mesmo nos casos de cesáreas eletivas, é benéfico contar com o conhecimento de uma doula, que, de preferência, seja uma escolha exclusiva da parturiente e que faça encontros com a gestante antes do momento do parto chegar, ao longo da gravidez.

Informe-se com antecedência no local onde pretende ter o seu filho sobre os profissionais que podem ajudá-la a dar à luz da maneira mais humanizada possível, e sobre quais são as regras de entrada para profissionais que você eventualmente queira levar.

A equipe multidisciplinar de um parto inclui, ainda, o apoio de pediatra ou neonatologista e, possivelmente, anestesiologista. Em alguns casos também pode haver participação de fisioterapeuta e acupunturista.

Fontes:

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