Gravidez semana a semana
 


A gravidez de 2 semanas não é tecnicamente uma gestação, mas uma convenção na contagem das 40 semanas com que os profissionais de saúde trabalham. Para quem está tentando engravidar, é o momento de transar com frequência, curtir o sexo, começar a fazer escolhas de alimentação e estilo de vida mais saudáveis e tomar suplemento de ácido fólico ou folato. Saiba mais sobre a 2ª semana de gestação:


Separador - sintomas de gravidez

Corpo preparando-se para engravidar

Como no mundo médico e científico é padrão contar a gravidez a partir da data da última menstruação, você que mal acabou de menstruar está, tecnicamente, a caminho da gravidez. Isso porque, nesse momento, todo o seu organismo está trabalhando para criar o ambiente propício para um possível bebê se desenvolver.

O primeiro preparativo do corpo é a produção de hormônios que culminam na ovulação, que geralmente ocorre cerca de duas semanas após a menstruação, para mulheres com ciclos menstruais regulares em torno de 28 dias. Durante a ovulação, um óvulo maduro é liberado por um dos ovários e se encaminha para a trompa de Falópio (ou tuba uterina), que faz a ligação com o útero. É na trompa que o óvulo possivelmente poderá ser fecundado por um espermatozoide.

Nessa etapa, a mulher está no período fértil do ciclo e com maiores chances de engravidar. Para quem é tentante, a recomendação é manter relações sexuais de dois a três dias antes da fase ovulatória, que pode ser acompanhada por métodos de observação da secreção vaginal, tabelas de temperatura basal ou kits de ovulação. Na dúvida de quando transar para conseguir engravidar, os especialistas aconselham fazer sexo regularmente, de duas a três vezes por semana, depois da menstruação.

O esperma fica “viável” dentro do corpo feminino por até cinco dias, portanto nem sempre é no dia que se transa que ele fecunda um óvulo maduro. A fecundação pode acontecer em até 24 horas após a liberação de um óvulo (ou mais de um óvulo, dependendo das circunstâncias e do histórico de gêmeos na família).

A fecundação acontece nas tubas uterinas, para depois dar continuidade ao processo de formação do embrião — Foto: Getty Images
A fecundação acontece nas tubas uterinas, para depois dar continuidade ao processo de formação do embrião — Foto: Getty Images

Sintomas: sinais conflituosos e muita expectativa

Você pode ainda não estar grávida de fato, mas, se vem tentando engravidar, é possível que sinta como se um monte de coisas diferentes estivessem acontecendo com você. Mesmo que a essa altura estejamos só falando do final de um ciclo menstrual e início de outro.

Afinal, é normal que quem planeja ter um bebê fique ligada a todo e qualquer possível sinal promissor do corpo. O problema é que tanta pressão pode acabar fazendo mal. Se você deseja gerar um bebê e acabou de começar a tentar, procure confiar no processo da natureza. Você também pode:

  • Transar com frequência e curtir a fase das tentativas;
  • Manter uma alimentação equilibrada e um peso o mais próximo possível ao indicado para sua altura e constituição física (mulheres muito acima ou abaixo do peso podem ter problemas de ovulação);
  • Checar se suas vacinas estão todas em dia e tomar as que estiverem faltando, observando eventuais intervalos até a gestação de fato;
  • Mencionar para o profissional de saúde que a acompanha sobre o seu desejo de engravidar, especialmente se tiver doenças crônicas, se fizer uso de medicações controladas ou passar atualmente por tratamentos de saúde;
  • Seguir tomando suplemento de ácido fólico, conforme recomendação médica, para ajudar a prevenir certos problemas no desenvolvimento do sistema nervoso do bebê, a exemplo da espinha bífida.

Caso você já venha tentando engravidar, sem sucesso, há um ano ou mais, procure um especialista em fertilidade para uma avaliação. Se tiver mais de 35 anos, o recomendado é procurar ajuda médica especializada no máximo seis meses após tentativas frustradas de engravidar.

Cuidado para não afetar seu relacionamento

Muita gente engravida sem planejar ou um tempo depois de iniciar as tentativas. Mas há também quem demore mais para ficar grávida ou simplesmente queira organizar melhor a fase de vida da chegada do bebê. E aí podem entrar gráficos de temperatura, simpatias variadas, consultas médicas seguidas e sexo com dia e hora marcados.

Não há nada de errado em fazer tudo isso, desde que você não se cobre ou culpe a cada mês que o resultado for diferente do esperado. Outra questão é para quem embarca no projeto de ter filhos com um parceiro que não necessariamente compartilha das mesmas ideias de como lidar com as tentativas. Especialmente no que diz respeito ao sexo, que pode acabar ficando mecânico, estressante e sem graça se só acontecer com o objetivo de fazer um filho.

Para evitar o desgaste em sua relação justo em um momento delicado, busque um meio-termo que acomode sua expectativa de engravidar com o direito de a pessoa que está nessa jornada com você também ter poder de decisão. Muitas vezes, isso significa tentar por alguns meses de um jeito e depois de outro ou até mesmo desencanar por um período para ver o que acontece.

É sempre bom conversar sobre o assunto para expressar como você se sente e o que quer e, claro, também ouvir a outra parte de verdade. Estarem antenados na fase das tentativas ajudará vocês a encararem com mais harmonia o que vier pela frente durante a gravidez e após a chegada de um bebê — coisas que mexem bastante com o relacionamento e requerem ajustes em qualquer casal.


Separador - preparativos na gravidez

Providências: mudanças de estilo de vida

Além do que foi mencionado acima sobre ácido fólico, alimentação equilibrada e acompanhamento médico, entre as medidas concretas que você pode adotar desde já para ajudar o organismo a ter uma gestação saudável estão:

Cuidar da saúde mental também é fundamental, então procure ajuda especializada se a ansiedade e a tristeza com as tentativas estiverem tomando grandes proporções no seu dia a dia. Vai ser muito melhor iniciar um tratamento agora do que deixar que suas emoções virem uma bola de neve na gravidez ou no pós-parto, quando a ação dos hormônios estará mexendo ainda mais com você.

Fontes:

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