Gravidez semana a semana
 


O embrião de 9 semanas mede cerca de 2,5 centímetros, tamanho semelhante ao de um brigadeiro. Estão em formação órgãos como coração e rins e também partes do corpo como pálpebras, cotovelos e língua. Os hormônios da gravidez podem causar náusea e dor de cabeça na gestante. Saiba mais sobre a 9ª semana de gravidez.


Separador - desenvolvimento do bebê

Desenvolvimento do bebê com 9 semanas de gestação

Com o grande avanço na formação dos principais órgãos internos do corpo, como coração, pulmões, rins e intestino, o embrião vai passar a ser chamado de feto. Ele tem agora uma carinha com feições mais definidas e até as pálpebras e a cor dos olhos estão se formando. Outra novidade da semana é que aparecem cotovelos nos braços e uma pequena língua na boca. Os dedos das mãos e dos pés crescem, porém continuam curtos e grudados entre si. Surgem os primeiros folículos de cabelo (mesmo nos bebês que vão nascer carecas!) e o queixo desponta.

A parte externa dos órgãos genitais começa a se desenvolver, mas ainda levará semanas para que seja possível identificar pênis ou vagina em um ultrassom. Com um aparelho de ultrassom de alta qualidade e resolução, os primeiros palpites sobre o sexo do bebê poderão ser feitos apenas mais adiante, por volta da 12ª ou 13ª semana de gravidez. Como a margem de erro nessa fase é maior, procure segurar a curiosidade sobre o sexo até depois da 16ª semana ou quarto mês.

1. No rosto, o feto tem feições mais definidas e as pálpebras e cor dos olhos estão se formando; 2. Aparecem cotovelos nos braços; 3. A parte externa dos órgãos genitais começa a se desenvolver, mas o sexo do bebê só poderá ser identificado no ultrassom mais à frente — Foto: Getty Images
1. No rosto, o feto tem feições mais definidas e as pálpebras e cor dos olhos estão se formando; 2. Aparecem cotovelos nos braços; 3. A parte externa dos órgãos genitais começa a se desenvolver, mas o sexo do bebê só poderá ser identificado no ultrassom mais à frente — Foto: Getty Images

Separador - tamanho do bebê

Tamanho do bebê de 9 semanas na barriga

Medindo agora cerca de 2,5 centímetros de ponta a ponta, seu bebê tem o tamanho semelhante ao de um brigadeiro.

E se você já descobriu que está grávida de gêmeos, saiba que o tamanho de cada um deles nesta fase é igual ao de um feto único. É só a partir do terceiro trimestre de gestação que o comprimento e o peso de gêmeos tendem a ser um pouco menores quando comparados aos bebês de gestações individuais.


Separador - sintomas de gravidez

Incômodos no corpo da grávida de 9 semanas: dor de cabeça e náusea

Como parte dos sintomas mais típicos do primeiro trimestre de gravidez, pode ser que você venha sentindo dor de cabeça. É tudo culpa da quantidade maior de hormônios circulando no seu corpo. Essa avalanche hormonal mexe bastante com as suas emoções também.

Para a dor de cabeça, analgésicos à base de paracetamol são considerados seguros na gestação, a menos que você tenha contraindicação específica para seu uso — ainda assim, devem ser utilizados com moderação. Boa hidratação e bom sono também ajudam, assim como bons pensamentos, o que nem sempre é fácil, dadas todas as pressões da vida adulta. Mas realmente busque se cuidar e se poupar de estresse, já que é melhor não abusar dos remédios.

Atualmente, existem inúmeros aplicativos e vídeos disponíveis na internet que ensinam métodos de relaxamento ou meditação. Você pode tentar alguns e ver se colaboram para reduzir a cefaleia. Caso a dor de cabeça seja intensa demais ou não passe, procure atendimento médico, pois este pode ser um sinal da pré-eclâmpsia, uma condição perigosa para a gestação, mas que geralmente aparece só a partir da metade da gravidez. O problema por trás desse sintoma também pode ser a sinusite. O obstetra que a acompanha no pré-natal ou um otorrinolaringologista poderão indicar o que fazer para contornar as possíveis crises que você tenha enquanto gera o seu filho.

Nesta semana, a produção do hormônio da gravidez, a gonadotrofina coriônica humana (hCG), está chegando ao pico e um sintoma desagradável que pode surgir é o repentino nojo de comidas e bebidas. Entre as vítimas mais comuns da aversão alimentar estão café, carne e alimentos mais gordurosos, mas a lista pode ser bem mais longa e criativa para muitas gestantes.

Como a falta de alimentação só piora o enjoo, procure comer o que for tolerável com mais frequência. E se, ao contrário de nojo, você estiver com desejos de determinadas comidas, não há problema em satisfazê-los, desde que sejam seguros e não excessivamente salgados, doces ou gordurosos — ou que façam alguém da sua família ter de sair correndo toda hora atrás de um pote de picles daqueles bem caros!

É bom lembrar também que nem toda grávida tem desejos ou aversões alimentares e que eles não indicam que algo esteja melhor ou pior com o desenrolar da gestação.

Saúde mental é coisa séria

A notícia da gravidez pega muita gente de surpresa e, às vezes, demora para ser processada. Isso não significa descaso com o bebê que está se desenvolvendo, com a maternidade ou com a ideia de família. É normal se assustar quando você se dá conta de que será responsável pela criação e educação de uma nova pessoa.

Esse sentimento costuma ser maior ainda para quem descobre que está esperando gêmeos, especialmente pelo temor de ter mais trabalho e mais gastos pela frente. E quem engravida depois de uma perda gestacional enfrenta, ainda, a ansiedade que envolve esse início de gravidez, na expectativa de que tudo dê certo desta vez.

Ou seja, toda gestação vem com uma carga de medo e aflição sobre como serão as coisas, mesmo para quem já teve um filho antes — essas sensações são absolutamente esperadas e frequentes. Para certas mulheres, no entanto, seja por razões financeiras, familiares, profissionais ou por histórico prévio de questões psicológicas, a pressão de gerar uma criança pode causar sofrimento ou piorar quadros emocionais fragilizados. Se esse for seu caso, não espere para buscar ajuda especializada de psicólogos ou psiquiatras.

Muitas vezes é necessário fazer terapia, tomar medicação ou até combinar os dois tratamentos para que tudo prossiga da forma mais saudável possível tanto para a mãe como para o bebê. Não deixe, por exemplo, que uma tristeza vire uma depressão mais aguda, que depois dificulte os cuidados com o bebê que vem por aí.

Para quem tem rede de apoio de amigos e familiares, busque conversar e compartilhar com eles o que você vem sentindo. Manter um canal de diálogo aberto pode ajudá-la a se sentir mais segura e a levar cada semana com mais leveza.

Fator Rh na gravidez: o que você precisa saber

Para entender essa possível complicação da gravidez, é preciso conhecer os tipos sanguíneos. Há duas classificações diferentes: a letra (tipo A, B, O e AB) e o fator Rh, que pode ser positivo ou negativo.

Grávidas que são Rh negativo podem, em tese, produzir anticorpos contra um bebê que seja Rh positivo — é a chamada eritroblastose fetal, também conhecida como doença hemolítica perinatal (DHPN). Essa condição causa um quadro grave no pequeno, podendo levar à anemia e até à insuficiência cardíaca. O risco é maior quando se trata de uma segunda gravidez de bebê Rh negativo. Felizmente, hoje em dia essa complicação é rara, porque a aplicação de uma substância chamada imunoglobulina anti-D previne o problema.

Na maioria das vezes, só se descobre se o sangue do bebê é Rh positivo ou negativo depois do nascimento, por isso as precauções são tomadas para todas as grávidas que são Rh negativo, desde o início do pré-natal. A imunoglobulina, disponível no SUS, é aplicada logo depois de qualquer evento que possa significar troca de sangue entre mãe e bebê (como exames invasivos, sangramento ou aborto), também por volta da 28ª semana e após o parto.

Outro forma de prevenção é realizar um exame de sangue chamado Coombs indireto, que mostra se a grávida já tem anticorpos contra o sangue Rh positivo. Se o resultado for positivo, o acompanhamento da gestação é bem mais próximo, com ultrassons frequentes para detectar o quanto antes qualquer sinal de anemia no bebê. Se for negativo, pode ser necessária a repetição do exame ao longo da gravidez. Já se seu sangue é Rh positivo, pode ficar tranquila, porque não será necessário nenhum tipo de cuidado em relação a essa doença, independentemente do tipo sanguíneo do pai do bebê.

Fontes:

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