Gravidez semana a semana
 


O embrião com 5 semanas tem cerca de 0,5 centímetro, tamanho de um grão de ervilha, e cresce rápido, com os sistemas nervoso central, circulatório, digestivo e respiratório em construção. Para muitas mulheres, o mal-estar da gravidez nessa fase aparece até antes do teste positivo. Saiba mais sobre a 5ª semana de gravidez:


Separador - desenvolvimento do bebê

Desenvolvimento do bebê com 5 semanas de gestação

Seu embrião de 5 semanas passa por uma rápida fase de crescimento, com estruturas importantes do organismo em plena construção, como os sistemas circulatório, digestório, respiratório e o nervoso central. O coração é o primeiro órgão a se formar e, de seu funcionamento e eficiência, dependerá o restante dos órgãos e tecidos em desenvolvimento.

Com uma circulação de sangue primitiva, já há vasos sanguíneos ligando o embrião ao corpo materno e, a partir desses vasos, surgirá o cordão umbilical.

A partir da 5ª semana até, mais ou menos, a 11ª ou 12ª semanas de gestação, o saco vitelino — também chamado de saco vitelínico ou vesícula vitelina (VV) — fica visível durante uma ultrassonografia. Ele é uma espécie de anexo separado do embrião, que serve para nutri-lo durante o primeiro trimestre da gestação. Quando não é visualizado no ultrassom, ou seu tamanho é menor do que o esperado para a idade gestacional, pode ser um sinal de que o embrião não é “viável”, ou seja, há chances de a gravidez não evoluir.

A partir da 5ª semana, o saco vitelino — também chamado de saco vitelínico ou vesícula vitelina (VV) — fica visível durante o ultrassom — Foto: Getty Images
A partir da 5ª semana, o saco vitelino — também chamado de saco vitelínico ou vesícula vitelina (VV) — fica visível durante o ultrassom — Foto: Getty Images

Separador - tamanho do bebê

Tamanho do bebê de 5 semanas na barriga

O embrião mede agora 0,5 centímetro de ponta a ponta, o que equivale ao tamanho de um grão de ervilha.

Ao longo da primeira metade da gravidez, a medida fetal é baseada no comprimento do topo da cabeça até o bumbum do bebê. Lembrando, porém, que nessa fase tão inicial de 5 semanas, o embrião ainda é minúsculo e não tem um corpo com formato humano definido, possuindo algo que se assemelha a uma cauda de animal.


Separador - sintomas de gravidez

Incômodos no corpo da grávida de 5 semanas: mal-estar, cansaço e cheiros

Se você é daquelas que sempre sonhou em sentir os incômodos da gestação para “ter certeza” de que está grávida mesmo, a partir de agora você poderá ficar realizada — para muitas mulheres, o mal-estar aparece antes até do teste de gravidez positivo. Óbvio que não é regra e você vai ouvir algumas amigas contarem que praticamente só souberam que estavam grávidas porque a barriga começou a crescer ou porque fizeram o exame.

De modo geral, contudo, a sensação de mal-estar, indisposição e cansaço é típica do primeiro trimestre da gravidez, devido ao aumento significativo dos hormônios progesterona e estrogênio circulando pelo corpo.

Uma novidade da gravidez que pode surpreender você é um olfato bem mais aguçado, que faz com que certos aromas passem a parecer fortíssimos para a mulher. Tem gestante que reclama do cheiro de café, de frango cru e até mesmo do cheiro do parceiro ou da parceira. Nesse último caso, como o assunto pode virar um problema entre o casal, antes de reclamar ou querer se afastar, vale investigar se não se trata de um desodorante ou um de perfume específico que a pessoa usa e que possa ser substituído. Na pior das hipóteses, mencione que você tem esse superolfato agora e que precisa de ajuda para que a convivência entre vocês seja o mais harmônica possível. Afinal, tudo é pelo bem do bebê!

Comida de grávida

Em primeiro lugar, vamos logo desconstruir um mito: grávida não tem que comer por dois, mesmo que esteja carregando gêmeos ou mais bebês. A exceção é quando se trata de alguém que já engravidou muito abaixo do peso ou muito jovem, ainda em fase de crescimento, e nesses casos o profissional ou equipe que acompanha o pré-natal passa orientações específicas para ganho de peso.

Portanto, o objetivo da boa alimentação na gravidez não é comer mais, mas, sim, melhor! Além de fazer bem para você e para o embrião aí dentro da sua barriga, uma alimentação mais equilibrada e saudável neste momento já serve de treino para quando chegar a hora de amamentar e, depois, de iniciar a fase dos alimentos sólidos com o bebê. Por outro lado, fazer regime ou dieta restritiva também não é recomendado.

No dia a dia:

  • Procure fazer refeições menores e mais frequentes, que ajudam a combater o enjoo e a náusea;
  • Inclua no prato alimentos de grupos variados, como grãos, leguminosas, verduras, legumes e proteínas – é o famoso arroz, feijão, couve e bife ou ovo;
  • Prefira frutas inteiras, em vez de sucos, para ingerir mais fibras, que auxiliam na digestão e melhoram a prisão de ventre, tão comum durante a gravidez;
  • Modere no sal, porque ele faz você reter líquido, ficando inchada, além de poder afetar a pressão arterial;
  • Evite frituras, salgadinhos, embutidos e junk-food, que também contribuem para retenção de líquido e azia;
  • Permita-se uma guloseima ou um doce de vez em quando, mas não exagere;
  • Tome bastante água e evite refrigerantes, sucos de caixinha ou em pó etc., porque eles contêm excesso de açúcar e aditivos químicos;
  • Diminua a cafeína e corte as bebidas alcoólicas;
  • Fique atenta aos chás que você pretende ingerir, pois algumas ervas não são recomendadas durante a gravidez.


Separador - preparativos na gravidez

Providências de gestante: aprenda a contar em semanas

Agora que você está grávida, a pergunta mais natural que vai ouvir das pessoas será: “De quantos meses?”. Porém essa não é a forma como os profissionais de saúde contam a gestação. Por isso, é bom aprender desde já como contar a sua gravidez em semanas, para não perder nenhuma informação de marcos da gravidez ou exames a realizar.

Pelo mundo médico, convencionou-se começar a contar a gravidez a partir da data da última menstruação (DUM), que seria o dia 1 da gravidez, mesmo não havendo gestação ainda. Para uma pessoa de ciclo menstrual regular, a ovulação e a oportunidade de concepção viriam duas semanas depois disso — e o atraso menstrual/teste positivo, ao final das outras duas semanas seguintes. Na teoria, portanto, fica assim:

  • Início da última menstruação: dia 1 da gravidez
  • Ovulação/concepção: 2 semanas de gravidez
  • Atraso menstrual e gravidez em si: 4 semanas

Na vida real, para quem sabe exatamente a data da concepção do bebê, é só marcar duas semanas para trás, que seria o início da gravidez, ou pensar naquele dia como estando grávida de 2 semanas, segundo essa contagem. Para quem não sabe a data da última menstruação nem a da concepção, o que é bem comum, o laudo do primeiro ultrassom permite determinar, pelo tamanho do embrião, a idade gestacional e, portanto, as semanas de gravidez.

A partir daí, é só seguir a contagem das semanas à frente. Uma gravidez dura entre 37 e 42 semanas, com uma média de 40 semanas ou 280 dias. Essa média de 40 semanas é a que os médicos usam para calcular a data provável do parto (DPP). Com a DPP em mãos, também é possível fazer uma conta inversa e voltar para o dia atual, calculando, assim, o tempo de gravidez que você está neste momento.

Fontes:

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