Diomício Freitas

Diomício Freitas nasceu em 19 de abril de 1911, na cidade de Orleans e aos 12 anos teve seu primeiro emprego, como telegrafista na Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina, em Tubarão. Aos 17 anos obteve sua primeira promoção, em Criciúma, onde assumiu a função de agente da Estação Sangão. Aos 18 anos casou-se com Dona Agripina e residiram em vários locais, como Araranguá, Laguna e Tubarão.

Na década de 40 adquiriu sua primeira empresa: a Carbonífera Caeté Ltda., aberta em sociedade com Santos Guglielmi, também um dos nomes marcantes da cidade.

Continuando sua trajetória empreendedora, entrou para a política, elegendo-se deputado federal (UDN) para o mandato de 1962/1966. Foi também suplente de senador em, 1979 (ARENA)

Teve sob seu controle acionário as rádios Eldorado de Criciúma, Difusora de Laguna e Araranguá, além da TV Eldorado, da cerâmica Cecrisa, e empresas das mais variadas áreas.

Em 28 de maio de 1981, a vida do empresário Diomício Freitas foi interrompida na BR-101.

O senhor Evaldo Stopassoli, diretor da Cecrisa à época, conta:

"O senhor Diomício ia fazer uma viagem ao Rio de janeiro para participar de uma reunião na Companhia Siderúrgica Nacional, na qual era conselheiro. Eu mesmo perguntei-lhe se não queria que o seu motorista particular o conduzisse. Ele falou que não precisava. Iria ele mesmo dirigindo até o aeroporto de Florianópois. " Seu" Diomício era um homem simples, muito acessível. Saindo de Criciúma, parou em Cabeçuda (Laguna), onde fez um lanche. Quando o empresário seguiu viagem pela fatídica BR - 101, no KM 285, perto de Imbituba, dois caminhões vinham em direção contrária, um ultrapassando o outro. Diomício, tentando desviar, foi para o acostamento, quando bateu num terceiro caminhão, estacionado. Em seguida ao acidente o empresário foi socorrido, recebendo os primeiros socorros no Hospital São Camilo, em Imbituba. "

Logo depois, às 16 horas, Diomício Freitas chegou ao Hospital São José, em Criciúma. No dia seguinte, 29 de maio de 1981, não resiste e falece, revestindo de luto a cidade que tanto amava.

Fonte:
Dalana Pavei, Graduada em História, Professora da EEB João Dagostin, Quarta Linha, Criciúma.