Gravidez semana a semana
 


Com 34 semanas de gravidez, o bebê está coberto pelo vérnix, quase uma “manteiga” que protege a pele. Pesa entre 1,6 e 2,8 quilos e tem cerca de 45 centímetros, da cabeça ao calcanhar, semelhante ao tamanho de uma almofada padrão. A grávida pode sentir coceira na pele — na maioria das vezes, é só um incômodo da gestação, mas pode indicar problemas no fígado. Saiba mais sobre a 34ª semana de gravidez:


Separador - desenvolvimento do bebê

Desenvolvimento do bebê com 34 semanas de gestação

O vérnix caseoso, aquela substância gordurosa que protege toda a pele do feto dentro do útero, engrossa e, mais à frente, com sua propriedade lubrificante, terá também a função de ajudar na passagem do bebê pelo canal de parto. Há crianças que nascem mais ou menos cobertas pelo vérnix, dependendo do tempo da gravidez. A recomendação científica atual é de não limpar totalmente o vérnix do recém-nascido logo após o parto, a fim de preservar muitas de suas qualidades protetoras, incluindo a antibacteriana.

Nos bebês meninos, essa fase da gravidez marca a descida dos testículos do abdome para o saco escrotal. Não é incomum, porém, que um ou os dois testículos não desçam até depois do nascimento. Se nos meses seguintes ao parto o testículo não descer por conta própria, às vezes é necessária a realização de uma cirurgia corretiva relativamente simples.

1. O vérnix caseoso engrossa e, em breve, ajudará na passagem do bebê pelo canal vaginal, durante o parto normal; 2. Em bebês meninos, ocorre a descida dos testículos do abdome para o saco escrotal — Foto: Getty Images
1. O vérnix caseoso engrossa e, em breve, ajudará na passagem do bebê pelo canal vaginal, durante o parto normal; 2. Em bebês meninos, ocorre a descida dos testículos do abdome para o saco escrotal — Foto: Getty Images

Separador - tamanho do bebê

Tamanho do bebê de 34 semanas na barriga

O bebê de 34 semanas tem um peso aproximado entre 1,640 quilo e 2,800 quilos e mede cerca de 45 centímetros do alto da cabeça ao calcanhar, semelhante ao tamanho de uma almofada padrão.


Separador - sintomas de gravidez

Incômodos no corpo da grávida de 34 semanas: coceira além do normal

Quanto mais a pele da sua barriga esticar nas próximas semanas, mais coceira você deve sentir. Procure manter o corpo todo bem hidratado, usando um óleo vegetal (como os de coco ou de amêndoa) ou creme hidratante de sua preferência. Roupas de tecidos naturais, como algodão, ajudam também a pele a ficar mais arejada e menos suada, aliviando a sensação de coceira.

De modo geral, a coceira incomoda, mas não faz mal nem para você e nem para o bebê. De qualquer forma, vale mencionar o assunto nas consultas do pré-natal, para verificar se não há alguma infecção ou alergia, e também porque existe uma condição que afeta o fígado chamada colestase gestacional, cujo principal sintoma é a coceira.

A colestase gestacional, colestase gravídica ou colestase intra-hepática da gravidez pode ser perigosa para o feto e precisa ser monitorada. O tratamento com anti-histamínicos e loções de calamina geralmente é mais voltado para aliviar o prurido, mas, dependendo do caso, outra medicação pode ser prescrita também.

Os sintomas da colestase gestacional são:

  • Forte coceira, muitas vezes pior à noite
  • Coceira no corpo, muitas vezes pior nas palmas das mãos e plantas dos pés

A intensidade da coceira e a vontade de coçar podem levar ao aparecimento de uma infecção bacteriana secundária, que também precisa ser tratada. Outro sintoma que pode surgir é icterícia, deixando a pele amarelada.

O acompanhamento da colestase é feito por meio de exames de sangue, que medem diferentes taxas de substâncias ligadas ao funcionamento do fígado. Mulheres esperando gêmeos ou mais bebês e mulheres com idade acima de 35 anos são mais suscetíveis à colestase.

Quando o quadro de icterícia é grave ou a função hepática está bastante afetada, os médicos podem considerar adiantar o parto.

Já ouviu falar de blues puerperal?

Também conhecido como baby blues ou melancolia pós-parto, o blues puerperal é uma tristeza pós-parto pela qual quase toda grávida passa alguns dias depois de dar à luz. Muitas vezes essa tristeza causa vontade de chorar à toa, mas também pode provocar irritabilidade e impaciência.

Isso tudo se deve à mudança hormonal pela qual o corpo passa após o parto. O baby blues geralmente vai embora do mesmo jeito que chegou, sem a mãe precisar fazer nada, a não ser procurar descansar quando possível e se alimentar bem. Apoio com as tarefas de casa e os cuidados com o bebê também faz muita diferença, embora isso nem sempre seja viável para quem é mãe solo ou não conta com rede de apoio próxima.

Se for o seu caso, quando a hora chegar, procure se concentrar no bem-estar do bebê e no seu, deixando um pouco de lado outras “obrigações”, como limpeza ou atenção a visitas.

Apesar de a melancolia pós-parto ser uma condição supercomum, às vezes ela não é superada e pode virar uma depressão pós-parto. Portanto, se tristeza, falta de motivação, desapego dos cuidados próprios e/ou com o bebê, braveza, inapetência e insônia ou pensamentos ruins persistirem ou piorarem algumas semanas depois do parto, busque ajuda profissional.

Depressão pós-parto precisa ter tratada com terapia, medicação ou uma combinação dos dois, e somente um especialista terá condições de pesar os prós e contras do que é melhor e mais seguro no seu caso.

Uma curiosidade: parceiros e outros cuidadores próximos também podem sofrer de depressão pós-parto nos meses seguintes ao nascimento do bebê, especialmente se a mãe estiver com depressão.


Separador - preparativos na gravidez

Providências de gestante: licença-maternidade

A licença-maternidade de ao menos 120 dias é assegurada a quem contribui para a Previdência Social, independentemente de ter carteira assinada ou ser autônoma. Quem está desempregada também pode usufruir do benefício, desde que tenha cumprido o tempo mínimo de contribuição previdenciária e se enquadre no que o governo classifica de “período de graça” do desemprego, geralmente 12 meses.

O processo de entrada do pedido da licença a partir do 8º mês de gestação pode ser todo feito online, através do site do INSS ou do aplicativo Meu INSS. Pelo número 135, é possível tirar dúvidas sobre o benefício ou alguma dificuldade técnica na hora de pedi-lo.

Para dar entrada e começar a contar a licença ainda na gravidez, é preciso ter um atestado médico a partir de 28 dias antes do parto. Essa é uma questão importante para você analisar junto com o profissional de saúde que acompanha seu pré-natal. Por quanto tempo mais dará para trabalhar? A partir de quando é essencial parar? Existe alguma condição para pedir a licença antes?

Por mais que o ideal seja usufruir o máximo possível da licença depois do nascimento do bebê, não exija demais do seu corpo no fim da gravidez. Fica mais difícil de se movimentar e até de se concentrar nas últimas semanas. O trabalho remoto pode aliviar o desgaste com o transporte, se for possível no seu caso.

Aproveite as próximas semanas para organizar o que precisa no trabalho, treinando outra pessoa para sua função ou passando informações e distribuindo suas tarefas entre colegas, assim ninguém fica sobrecarregado ou sem saber o que fazer na última hora.

Em breve, com o bebê já no seu colo, você verá que licença-maternidade não é férias, portanto use o tempo de licença antes da chegada dele para as suas prioridades – mesmo que a maior delas seja descansar.

Fontes:

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