Lauren, uma mãe de 30 anos da Virginia do Norte, nos Estados Unidos, não aguentava mais os desenhos que seus filhos, Ollie, 3 anos, e Jack, 9 meses assistiam. Um dia, como um experimento, ela decidiu procurar programas de que ela gostava quando criança, nos anos 1990, para apresentar a eles. A surpresa foi que, além de os pequenos terem adorado, o comportamento deles mudou completamente, de maneira positiva. Segundo a mãe, até o padrão de sono melhorou!
Enquanto buscava por programas infantis dos quais ela era fã, Lauren encontrou O mundo redondo de Olie, da Disney. “Isso me trouxe de volta à minha infância, então, um dia, coloquei para meu filho ver”, relata ela, ao Daily Mail. “Ele adorou, então, comecei a pesquisar outros programas dos anos 1990”, disse.
Segundo Lauren, desde que começaram a ver os desenhos mais antigos, seus filhos tiveram um impacto positivo no sono. Além disso, eles deixaram de ter crises na hora de desligar as telas. Agora, Jack e Ollie assistem com regularidade programas como Clifford – o grande cão vermelho, O pequeno urso, Arthur, Franklin e seus amigos e O ônibus mágico, entre outros.
“Antes de mudar para os programas dos anos 90, meu filho tinha dificuldade para desligar a TV. Passamos a depender bastante do tempo de tela, desde que meu filho mais novo nasceu, com algumas complicações médicas”, admitiu Lauren. “Mas, com isso, vieram muitos colapsos e transições difíceis quando era hora de desligar e fazer outra coisa”, afirma. “Quando começamos a assistir programas infantis dos anos 1990, Ollie gostou muito. A diferença era que, quando chegava a hora de desligar e brincar, ele não resistia nem um pouco!”, conta.
Além disso, a mãe de dois percebeu que os programas infantis mais antigos são menos estimulantes em comparação com os programas de hoje. Eles também estimulam mais a criatividade e a imaginação. “Os programas foram feitos para ensinar lições às crianças, não apenas para proporcionar entretenimento. Eles não têm todos aqueles gráficos chamativos ou alta estimulação como os programas infantis de hoje”, afirma Lauren. “Os desenhos de hoje têm muito estímulo e podem até ser considerados 'viciantes'”, compara.
Lauren também notou que o sono das crianças também melhorou com a mudança. “Era uma batalha com Ollie, que acordava no meio da noite dizendo que estava com medo. Eu realmente acho que isso era baseado nos filmes e programas que ele assistia na TV, que o faziam acordar assustado”, disse ela.
Agora, é quase como se tivessem voltado no tempo. “A vida é uma questão de equilíbrio e o mesmo se aplica aos nossos filhos”, disse Lauren. “Acho que sou um pouco mais parcial em relação aos programas dos anos 1990, com base nas mudanças que vi com meu filho, mas ainda assistimos filmes da Disney e alguns outros programas, como Sra. Rachel ou Bluey? Claro! Mas, na maior parte do tempo, nos limitamos a programas infantis mais simplistas dos anos 1990!”, conta.
Se a estratégia está dando certo, por que mudar, não é?