Saúde

Por Dóris Marinho, Colaboração Para Marie Claire — São Paulo

Recentemente, órgãos ligados à Organização Mundial da Saúde (OMS) classificaram o aspartame como “possivelmente cancerígeno para humanos". Apesar do anúncio, ainda há um limite considerado seguro e aceitável para o consumo diário do adoçante.

O anúncio parte de uma análise conjunta realizada pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) e pelo Comitê Misto FAO/OMS de Especialistas em Aditivos Alimentares (JECFA), após uma revisão de mais de 100 estudos científicos sobre o tema. Embora independentes, as considerações dos dois órgãos se complementam.

Os efeitos do aspartame na alimentação já são questionados há alguns anos, desde a sua aprovação para uso nos Estados Unidos, na década de 1980. No entanto, esta é a primeira declaração pública de entidades ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o assunto.

Aspartame: o que é?

Muitas pessoas consomem aspartame, mas não sabem exatamente o que a substância é. Trata-se de um aditivo com função edulcorante que confere sabor adocicado ao alimento, sem adicionar calorias. Ele é rapidamente absorvido pelo organismo e metabolizado em fenilalanina, ácido aspártico e metanol.

Conhecido por ser 200 vezes mais doce do que o açúcar, o aspartame é amplamente utilizado em bebidas e alimentos industrializados definidos como diet e light, como refrigerantes, balas, gomas de mascar, iogurtes e sobremesas.

O adoçante artificial também está presente em outras categorias de produtos, inclusive em alguns medicamentos.

Aspartame é cancerígeno? Desvendando os riscos por trás do adoçante

A IARC — agência da OMS que se dedica à pesquisa sobre as causas do câncer — categoriza os agentes potencialmente cancerígenos em diferentes grupos.

O aspartame foi inserido no Grupo 2B (terceiro mais preocupante em um total de cinco níveis). Esta classificação costuma ser aplicada quando existem indícios relevantes, mas insuficientes, de que a substância é “possivelmente carcinogênica a humanos”.

A decisão foi tomada a partir de evidências limitadas de câncer em animais e humanos — em especial, tumores de cérebro e de fígado. Se os indicativos fossem considerados mais sólidos, provavelmente, o aspartame teria sido adicionado a uma categoria mais perigosa.

Devido a essas limitações nas evidências disponíveis, os cientistas ressaltam que mais pesquisas são necessárias para confirmar os resultados. Até lá, a conclusão do JECFA — órgão internacional responsável por avaliar a segurança dos aditivos alimentares — é que não há a necessidade de alterar os limites considerados seguros para a ingestão do aspartame.

Quando o aspartame faz mal? Conheça o limite seguro para o consumo

Atualmente, a OMS recomenda que o consumo diário do aspartame não ultrapasse 40 miligramas por quilograma de peso corporal. Isso significa que, para exceder o limite considerado seguro, um adulto de 70 kg precisaria ingerir entre 9 e 14 latas de refrigerante adoçado com aspartame por dia.

Vale destacar que algumas pessoas são mais sensíveis aos efeitos do aspartame.

Portadores de uma doença rara chamada fenilcetonúria, por exemplo, não devem consumir o adoçante artificial. A condição afeta a metabolização da fenilalanina e pode causar o acúmulo da substância no corpo, que, por sua vez, pode levar a deficiência intelectual, convulsões, entre outros problemas no cérebro.

Na dúvida, o aconselhável é buscar a opinião de um médico. O profissional poderá avaliar individualmente o seu estado de saúde e, a partir disso, estabelecer recomendações específicas sobre o consumo diário do aspartame.

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