Patrícia Poeta sobre encontrar a família e sua cidade submersa após tragédia no RS: 'Segurar para não chorar'

Patrícia Poeta revelou que o encontro com a sua família no Rio Grande do Sul durante tragédia causou um 'misto de emoções'

Por — São Paulo, SP


Patrícia Poeta sobre encontrar a família e sua cidade submersa após tragédia no RS: 'Segurar para não chorar' Reprodução TV Globo

Patrícia Poeta abriu seu coração depois de voltar de sua cidade natal e ver de perto o resultado da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul. Ao chegar em São Jerônimo, a apresentadora do "Encontro", da TV Globo, sentiu um "misto de emoções" ao reencontrar familiares e amigos de infância que foram vítimas das inundações.

"Foi de uma tristeza que não posso te descrever. Eu tinha uma lembrança de São Jerônimo e, quando cheguei lá, vi muita coisa destruída. Tem pessoas com casa embaixo d’água há 20 dias. Vi de perto a tristeza no rosto do meus conterrâneos. É segurar para não chorar a todo momento. Não passei por nada do que eles passaram, mas, nessa hora, ouvindo os relatos, você sofre junto. É angustiante", disse Poeta à coluna de Fábia Oliveira.

Durante o ao vivo do "Encontro", Patrícia Poeta chegou a encontrar uma parente, que chorava no meio de seu abraço. A apresentadora não conseguiu conter a emoção nesse momento.

"Foi minha prima Neti. Ela é parte da família da minha mãe, dos Poetas. Aquele reencontro não é sobre muito ou pouco tempo, era de alívio, mesmo. Saber que alguém que a gente ama e tem carinho está vivo, bem! Ela chorou porque encontrou um abraço acolhedor de família, algo que vem da infância… Fomos criadas juntas. Já tinha chorado outro dia e é algo que procuro não fazer, mas não teve como. Sou humana, antes de ser jornalista. E, além de ser meu povo ali, era minha família, meus amigos, pessoas que nasci e com quem fui criada. São laços que o tempo não desfaz", declarou.

Patrícia Poeta não sabe o prejuízo de sua família após tragédia

Ao visitar seus parentes, Patrícia Poeta disse ter ficado aliviada quando reencontrou seu tio Evaldo, irmão de sua mãe. "Ele estava doente, ilhado em casa, numa área rural. E não saía porque não queria deixar os animais desamparados, sozinhos. Saiu na sexta-feira (17/5) porque soube que eu estava lá", contou, sem saber o prejuízo de sua família:

"A água tá começando a baixar agora. Mas sejam parentes, amigos, conhecidos… O sentimento é o mesmo. A gente fica preocupada com tudo o que está acontecendo".

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