Entrevista do Mês
Por , redação Marie Claire — de São Paulo

"Sentia medo da minha própria mente, mas estou mais independente agora – e é a primeira vez que respondo assim”, diz Luísa Sonza numa tarde de clima imprevisível em que recebeu Marie Claire em sua casa, no Morumbi, zona nobre de São Paulo. Ironicamente (ou não), “imprevisível” pode ser a melhor palavra para definir essa cantora que já foi indicada ao Grammy Latino e tem mais de 11 milhões de ouvintes mensais no Spotify, com o recorde de maior estreia de álbum no Brasil com Escândalo Íntimo (2023), seu terceiro e mais recente disco de estúdio.

Mesmo que, no auge da fama, a artista mantém os pés no chão e não se furta a escancarar suas vulnerabilidades – algo que, aliás, a torna ainda mais sedutora para um público cada vez mais cansado de perfeições irreais.

Parte dessa crueza pode ser vista na série documental Se Eu Fosse Luísa Sonza, produzida pela Netflix e lançada no fim de 2023, na qual estão em pauta sua trajetória profissional, mas também detalhes da vida privada – Sonza é assunto constante com letras sobre amor, desilusão e ódio, que já conheceu bem de perto. Seus relacionamentos mais públicos, com Chico Veiga, Whindersson e Vitão – este último o que ela se mostrou mais desconfortável em responder –, também são pauta para esta entrevista, que faz um passeio por seus percalços amorosos, alguns até secretos, e traz interessantes revelações sobre amor, sexo e traição.

Ao receber Marie Claire, a cantora surgiu de regata branca, calça jeans e chinelos, em silêncio, parecendo estudar o ambiente e as pessoas. Não tardou para que se sentisse confortável, rindo, emocionando-se, gritando e abrindo o coração sobre o que deseja para o futuro e o que aprendeu com o passado.

O local onde vive sozinha com seus cinco pets é um contraponto à personalidade visceral: predominam tons neutros e móveis em madeira na sua cor natural, tudo muito sóbrio. A única cor forte aparece nos dizeres “La Muerte” (que dá nome a uma faixa do último disco) em vermelho no centro de uma quadra esportiva pintada de branco (antes rosa-choque).

É nesses pequenos detalhes que sua personalidade transborda, como nos diversos livros de Rita Lee, uma de suas maiores inspirações, espalhados pela sala, ou nas fotos e quadros de si mesma e de suas conquistas nas paredes – e até no fatídico prêmio de “Separação Que Mais Causou em 2020”, que recebeu de um jornal no ano da sua conturbada separação de Whindersson Nunes e repousa virado para trás em uma estante cheia de outros prêmios – estes virados para a frente.

A cada movimento Luísa demonstra que é uma jovem mulher com sede de acertar e errar, aprender, ouvir e ser cada vez maior por meio da arte que produz, que é a história de amor mais intensa e shakespeariana da sua vida. “Eu só penso que quero cantar até morrer. Não existe outra possibilidade para mim.”

Luísa Sonza se abre sobre sua relação com amor, sexo e traições — Foto: Carine Wallauer
Luísa Sonza se abre sobre sua relação com amor, sexo e traições — Foto: Carine Wallauer

MARIE CLAIRE Quem é Luísa Sonza e quem é Luísa Gerloff Sonza?
LUÍSA SONZA Por muito tempo fiz essa separação. Tinha medo do ego de artista, de virar alguém não tão legal. As pessoas endeusam ou demonizam a Luísa Sonza, né? Ser artista tem muito disso. Eu me distancio para me proteger.

Ela [Luísa Sonza] é uma caricatura, mas também representa as vontades da Luísa e gosta de contrariá-la. Não sou uma pessoa muito sensual, por exemplo, acho muito cômico e uma grande vergonha ficar sensualizando. Uma vez tive um caso com uma pessoa e ela falou: “Por que você não é assim comigo? Você é tão liberta no palco, tão livre”, e, na brincadeira, respondi: “Acho que deixei tudo ali na Luísa Sonza”, porque na vida real outras coisas me agradam. Acho que até tenho uma certa “má educação” em relação à vida, à sociedade, porque não tenho uma linha definida, não sigo muita regra de nada, não acredito numa só forma de ser.

MC Você já disse que precisa lembrar de onde veio e nunca perder o pé no chão para seguir nesse meio. Como se sente em relação aonde chegou?
LS
Tenho orgulho de onde cheguei. Depois de muitas tempestades estou num momento tranquilo. Antes minha cabeça era preenchida por medos, ansiedades, em determinado momento depressão, que surgiu forte. Quero ir cada vez mais rumo a uma tranquilidade e uma plenitude de vida, corpo, alma e saúde. Já fui muito atrás de euforia, mas depois entendi que ela é momentânea e não alimenta verdadeiramente.

MC Um tema muito abordado por você, em entrevistas e na sua música, é a dependência emocional. Ainda sofre com isso?
LS
Já fui muito dependente emocionalmente de amigos, de namorados, e tinha dificuldade de dormir sozinha porque sentia medo da minha própria mente. Mas estou mais independente agora – e é a primeira vez que respondo assim. Espero que não seja a única nem a última vez. Quero que seja uma verdade sobre mim que se mantenha.

MC Em 2020, disse que a forma de lidar com o ódio é tentar desistir dele o máximo que puder. Ainda se sente assim? Qual é a influência do ódio na sua vida? Encontrou uma forma de trabalhar com ele?
LS
É difícil falar sobre o ódio até hoje, é muito doído. Ninguém está isento desse sentimento, muito menos eu. Com o que aprendi vivendo, tento controlar a forma como externalizo ou verbalizo ele. Naquele momento, o que eu fazia era inibir o ódio dentro de mim, desistir dele. Hoje tento racionalizar e trabalhar para conseguir fazê-lo desaparecer. Mas também tem momentos em que me permito senti-lo – por exemplo, quando fui traída. Nesse momento eu não queria saber de nada; até tentei, mas não deu [risos].

MC Uma cena marcante do seu documentário é quando você toma Rivotril no avião. Como cuida do psicológico?
LS
Faço terapia há muitos anos. Não foi fácil chegar aonde estou agora, inclusive em questão de remédios – que eu tomo e as pessoas sabem disso. Foram tantos ajustes para chegar a essa tranquilidade e estabilidade emocional... Foram cinco anos de terapia intensiva, e hoje faço sessões com psiquiatra duas vezes por semana. Também consegui um remédio que funcionou para mim e diminuí a quantidade de medicamentos em relação à depressão e à ansiedade.

MC O que te faz bem?
LS
Ficar perto da minha família, dos meus cachorros, da minha gata, da minha casa. Também me distanciei das redes sociais – tenho Instagram e TikTok, mas uso de maneira muito mais recreativa do que se fosse sobre mim ou o meu trabalho. E aboli o Twitter, não chego perto, tenho medo até de ver a página da configuração. Ainda é algo a que não pretendo voltar por enquanto, não consigo.

MC Sobre a relação com a sua mãe: você é a primeira filha – e por mais de dez anos foi a única – de uma mulher jovem. Como os desejos dela influenciam os seus caminhos?
LS
O que mais acabou transbordando em mim foi a vontade muito grande de ela ter independência financeira e emocional como mulher numa sociedade muito conservadora, em um ambiente extremamente machista do interior do Rio Grande do Sul. Vejo que ela sempre foi muito “faca na bota” para eu ser independente, não depender de homem. Desde pequena ela me falava: “Você vai provar para as pessoas que a gente vale a pena”.

MC Como foi lidar com a separação dos seus pais em 2018?
LS
Achei ótima [a separação]! Foi uma relação sempre tumultuada, não sei por que estavam juntos havia tanto tempo. Nossos pais e nossos avós viviam em uma sociedade em que não existia mais amor no casamento e tinham que ficar juntos pelos filhos, ou por outro motivo. A verdade é que é um grande inferno viver numa casa em que não existe amor, então achei muito bom quando cada um foi para um canto.

MC Ter convivido com eles juntos por 20 anos influencia de alguma forma o jeito como você busca o amor?
LS
Bastante, e eu trato muito isso na terapia. A gente repete os padrões e é difícil fugir do que nos é imposto, do que vimos a vida inteira. Mas só tive uma única relação que foi um caos, e é aquela que todo mundo sabe… os meus romances, de modo geral, não refletem a forma como foi o casamento dos meus pais, foram problemas diferentes. De qualquer jeito, acho que ainda não estou tão bem resolvida com os meus relacionamentos para poder responder sobre eles [risos].

MC Tem havido um forte movimento entre famosas, como Paolla Oliveira, de se desprender dos padrões de corpo impostos pela sociedade. Como isso te toca?
LS
É impossível isso não me atravessar, atinge qualquer mulher. O mundo enlouqueceu! Vocês perderam as estribeiras! As pessoas querem que a gente seja igual a essas bonecas feitas por inteligência artificial. A sociedade precisa criar um espelho para os homens e nós falamos isso há muito tempo. A dismorfia não está na mulher, está no homem. O machismo também adoece vocês!

As pessoas querem que a gente seja igual a essas bonecas feitas por inteligência artificial.
— Luísa Sonza

MC Alguns artistas jovens e bem-sucedidos, como a Anitta, já falam em entrevistas sobre aposentadoria e filhos. Já pensou nisso?
LS
Eu só penso que quero cantar até morrer. Cantar até o final da minha vida: esse é o meu planejamento. Não existe outra possibilidade para mim. Até penso em ter filhos, mas digo que não pode atrapalhar a minha cantoria.

Luísa Sonza celebra sucesso na carreira e revela desejos para o futuro — Foto: Carine Wallauer
Luísa Sonza celebra sucesso na carreira e revela desejos para o futuro — Foto: Carine Wallauer

MC O que pensa sobre o aborto como política pública?
LS
Precisamos e devemos liberar o aborto no país. Tem que ser regulamentado e falado. O estado é laico! Parem de colocar religião no meio de decisões sociais necessárias, de desvalorizar a vida de tantas mulheres, de nos silenciar, de falar por nós! Tenho ódio dessa mesa só com homens brancos decidindo pela liberação do aborto, falando de Deus. É preciso pensar na vida das pessoas e pode ter certeza de que o teu Deus não concorda contigo.

Só penso que quero cantar até morrer.
— Luísa Sonza

MC Em Escândalo Íntimo há colaborações com diversas mulheres e ao longo de sua carreira você já cantou com nomes como Anitta, Pabllo Vittar, Ludmilla e Marília Mendonça. Com quem ainda sonha em cantar?
LS
Maria Bethânia. Imagina um feat com ela? Seria tudo! Mas acho que ela nem me conhece.

MC Já está produzindo o próximo álbum?
LS
No meu cérebro, sim. Estou estudando referências, montando playlists, lendo livros, criando bastante para botar a mão na massa. O que passei um ano compondo para o Escândalo Íntimo já fiz em três meses para esse. Ainda não está pronto porque não tem as melodias, mas já está tudo escrito.

MC Como se vê daqui a 15 anos, aos 40?
LS
O que busco é estar estourada. Acho que já me vejo assim um pouco agora, mas é uma progressão, né? Quero proporções bem maiores.

MC Você já disse que o primeiro amor é uma fonte inesgotável de sentimentos. Ainda acredita nisso?
LS
O amor é uma fonte vital de composição, os sentimentos que ele deságua na gente são muito bons. E ele é posto em dúvida demais, as pessoas desacreditam que possam sentir algo tão bom ou que alguém sinta isso por elas. Por exemplo, o amor de um dia também é amor e eu nunca pensei que ia estar falando isso… quero voltar a ser monogâmica [risos]. Estou brincando, nem tive relacionamento desse jeito. Mas uma pergunta que te faço, Marie Claire, monogamia é papo de doido?

MC Isso, coincidentemente, me leva à próxima pergunta: ainda acredita na monogamia? Viveria um relacionamento não monogâmico?
LS
Acredito no combinado monogâmico, até porque foi só o que eu vivi. Mas se teria um relacionamento não monogâmico eu não sei… estou trabalhando nisso porque não quero ser corna de novo, é muito ruim! Eu não perdoo e, na hora que puder, vou de novo na Ana Maria Braga falar mais umas coisas, ler outra carta [risos]. Mas acho que não tenho saúde e nem maturidade para isso, tem coisa que a gente tem que assumir que não somos capazes de fazer.

MC O que é sexo para você?
LS
Nossa, nunca me perguntaram isso. Sexo é superestimado. O ato sexual mesmo, por si só, é superestimado. Tem gente que gosta muito, eu não gosto tanto assim. Gosto de fazer amor, ter uma conexão incrível. Só que tenho uma coisa: ou me apaixono ou enjoo, e geralmente é a primeira opção [risos].

MC E o que é traição para você?
LS
É não cumprir o combinado – e nisso sou bem pragmática, gosto que seja cumprido. É ser falso com alguém – mentir é foda – e depois manipular, insistir no erro, fazer mais de uma vez sabendo o que causou. Diz muito sobre a índole da pessoa, sobre ter a mente fraca… é falta de autoestima de quem trai, porque precisa se reafirmar, é bem medíocre. O ato da traição não é a maior questão, porque depende da sua conduta antes e, principalmente, depois, que é a pior parte. Trair é se sentir pequeno, gostar daquela coisa suja mesmo, é falha de caráter. Acho difícil alguém que já tenha traído ter caráter.

MC Ainda quer trocar o nome da música “Chico” nos streamings?
LS
Gosto desse nome por conta de Chico Buarque. Acho que na época que pensei em trocar eu estava um pouco mais estressada, era ainda muito recente e sentia uma revolta muito grande. Mas tenho preguiça e logo já não me importo mais. Acho que é do meu signo e do meu ascendente [câncer e áries, respectivamente], eu explodo, mas depois crio um descaso e perco o interesse. Então vai ficar assim do jeito que está.

MC Seu relacionamento com o Vitão acabou sendo um momento complicado principalmente por causa do hate sofrido após o fim do seu casamento. Por que ele quase não aparece no seu documentário e como é a relação de vocês hoje?
LS
Porque ele não quis. Acho que foi um momento muito difícil para ele, então entendo também que não era bom reviver isso. Mas não faço a mínima ideia, porque nós não temos relação. E é uma coisa que quero deixar para trás. Não quero lembrar do relacionamento, foi um período muito traumático para mim, definitivamente.

MC Você fala no documentário que o Whindersson foi o grande amor da sua vida e que, se não fosse pelo ódio, estariam juntos até hoje. Acha que um dia podem se reencontrar amorosamente?
LS
Eu e o Whindersson fomos um casal que deu certo, e o significado disso também é saber quando se distanciar e cada um viver sua vida. Foi um relacionamento muito lindo, saudável, com apoio mútuo e que acabou quando tinha que acabar. Se não fosse tudo o que foi, não seria como é hoje. As pessoas têm essa expectativa de que a gente volte e acredito que isso acontece muito por culpa do que fizeram com a gente. Mas estou mais focada em ficar sozinha, solteira, curtindo a minha vida e aproveitando o novo.

MC Você falou em entrevistas que não gostaria mais de tornar públicos seus relacionamentos, mas teve um namoro público depois. E agora, quer voltar a ter uma vida amorosa mais privada?
LS
Eu disse isso? Antes do último relacionamento? [risos] Olha como tenho credibilidade! É meu sonho ter uma vida amorosa privada, e eu até já tive relacionamentos de que ninguém ficou sabendo e não expus. Mas, com a forma que eu gosto de viver e curtir, não tem como namorar alguém só dentro de casa trancada durante meses, anos. Vivi uma relação assim, mas por pouco tempo, e foi muito sufocante, literalmente em cárcere privado. Sei que não posso aparecer perto de alguém que já dizem que estou pegando essa pessoa, e posso até estar, mas não tenho a escolha de decidir como expor, pelo menos não aqui. De fato, no Brasil não tem homem para mim. Xuxa, eu te entendo tanto [risos]!

É meu sonho ter uma vida amorosa privada, e eu até já tive relacionamentos de que ninguém ficou sabendo e não expus.
— Luísa Sonza

MC Está com preguiça de uma nova relação, então?
LS
Não! [risos] E sabe qual é meu problema? Eu não me traumatizo. Não tem nada que faça eu me fechar completamente. Não penso em namorar, mas também não quero fechar “futuras parcerias” [risos]. Na verdade estou um pouco cansada desse papo. É bom também estar sozinha.

Luísa Sonza explica sua relação com as redes sociais — Foto: Carine Wallauer
Luísa Sonza explica sua relação com as redes sociais — Foto: Carine Wallauer

Equipe
Fotos Carine Wallauer
Beleza Dan Cannavan (Capa Mgt)
Styling Victor Miranda (TM.)
Assistente de beleza Dan Cannavan

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