Retratos

Por Paola Deodoro


O timbre é grave e a fala, habilidosa. Para avisar que o assunto merece ainda mais atenção, ela faz uma pausa estratégica. Dona de uma das vozes mais necessárias da atualidade, Chimamanda Ngozi Adichie torna a conversa sobre gênero, raça, democracia, direitos humanos e relações sociais absolutamente hipnotizante.

Chimamanda usa xale, regata, calça, colar, brincos, pulseira e anéis Christian Dior Coleção Cruise 2023 — Foto: Leo Faria
Chimamanda usa xale, regata, calça, colar, brincos, pulseira e anéis Christian Dior Coleção Cruise 2023 — Foto: Leo Faria

Foi assim comigo e com Jurema Werneck, diretora da Anistia Internacional no Brasil e colunista desta Marie Claire, nossa convidada para o bate-papo com a escritora de 45 anos nascida em Enugu, Nigéria, que vive entre seu país natal e a capital dos Estados Unidos, Washington D.C., e estampa a capa desta edição.

Feminista e ativista antirracista celebrada no mundo todo, a autora de sucessos como Americanah (ed. Companhia das Letras, 520 págs., R$ 51) e Hibisco Roxo (ed. Companhia das Letras, 328 págs., R$ 40) tornou-se ícone pop depois que Beyoncé incluiu parte de seu TEDx na música “Flawless”. A frase central da fala – “we should all be feminists” (em português, todos devemos ser feministas) – fez tanto barulho que foi parar em uma camiseta da coleção de estreia de Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da Dior desde 2016, e hoje faz parte da 30 Montaigne, coleção de clássicos da maison francesa.

Cliente especial da grife, Chimamanda estava em Paris para a apresentação da coleção primavera-verão 2023 da Dior quando este ensaio foi clicado. É justamente o trânsito natural entre diferentes cenários que a tornam referência para públicos distintos: ela pode ser oradora da turma de Direito de Yale e em seguida sentar na fila A do desfile de uma marca de luxo. No ateliê usado por Christian Dior – que os visitantes da Galeria Dior, museu que conta a história da marca, só avistam do andar de cima através de um vidro – mostrou a coerência e a elegância que permeiam todos os lados de sua vida.

A entrevista, que começou com um tico de formalidade, chegou ao fim com câmeras abertas e a sua filha de 7 anos pedindo que ela terminasse seu penteado. Houve troca de elogios, desejos de manutenção da democracia brasileira e a promessa de continuar a conversa pessoalmente, acompanhadas de uma taça de vinho. A seguir, os hightligths do encontro – ou, simplesmente, as ideias de Chimamanda para fazer do mundo um lugar melhor.

Futuro

“Sou otimista em relação ao futuro, especialmente sobre o futuro das mulheres negras. Mas tenho que ser honesta e dizer que oscilo, em diferentes situações. Às vezes penso: ‘Sim, vamos chegar lá’. Em outras até acho que houve progresso, mas muito lento. Então, algumas das coisas que me deixam otimista é que temos conversado bastante sobre raça e sobre o que gosto de chamar de ‘justiça restaurativa’. Acho que isso está acontecendo um pouco mais nos Estados Unidos e na Europa Ocidental, não exatamente no Brasil. Essas conversas já existem, mas me preocupa que ainda haja só a conversa. As pessoas dizem: ‘Ah, eu acredito na igualdade. Sabemos que os negros foram oprimidos, sub-representados e excluídos’. E tudo para por aí, na conversa. Espero por mais ações.”

Representatividade

“Realmente acho que a representatividade é muito importante. Principalmente para as jovens que estão chegando ver alguém como Maju [Coutinho, apresentadora da TV Globo] na televisão e perceber que isso é possível. Mas também para as pessoas que não são negras, porque faz com que elas vejam que os negros são humanos e que podem estar em qualquer posição. Manter sua voz em diferentes espaços é importante. Mas, se alguém me diz ‘você é a primeira mulher negra, é a primeira africana que está sendo convidada para isso’, sinto esse terrível senso de responsabilidade. E às vezes é estressante porque estou fazendo um discurso que realmente não quero fazer porque prefiria estar em casa escrevendo ficção. Entendo que visibilidade significa algo para as pessoas, mas seria um problema se eu começasse a pensar que posso ser exemplo. Quero ter permissão de ser quem sou, que me seja permitido ser um pouco estranha e um pouco irreverente.”

Chimamanda veste t-shirt e saia Christian Dior Coleção Dior 30 Montaigne; brincos Christian Dior Coleção Cruise 2023 — Foto: Leo Faria
Chimamanda veste t-shirt e saia Christian Dior Coleção Dior 30 Montaigne; brincos Christian Dior Coleção Cruise 2023 — Foto: Leo Faria

Violência policial

“A solução para a brutalidade policial passa por vontade política. Nos Estados Unidos, alguns estados estão se saindo melhor que outros. Há policiais sendo educados para entender preconceito e viés inconsciente e também a exigência de que os policiais sempre mantenham as câmeras dos uniformes e dos carros ligadas. Assim, sabem que estão sendo observados e é menos provável que tenham reações extremas. Mas, quando falamos sobre racismo, questões de gênero e outros problemas, sinto como se essas coisas estivessem destinadas a ser assim. E não. As estruturas foram criadas por pessoas, podemos desfazê-las. Na Nigéria, a diferença não é racial porque somos todos negros. A violência horrível da polícia é mais social. Temos políticos que fazem o que querem, e a polícia sai impune. As coisas mudariam se tivéssemos um presidente que dissesse: ‘Haverá consequências nas suas ações’. Então, realmente acho que é preciso vontade política”.

Maternidade

“Meu maior medo sobre o futuro da minha filha é de que ela pode se apaixonar por um homem horrível [risos]. Ok, talvez esse não seja meu maior medo, mas realmente me preocupo por ela ser mulher no mundo, me preocupo com as mensagens que as meninas recebem da sociedade. Sou muito vigilante, por exemplo, com pessoas falando sobre perda de peso quando ela está por perto. Não quero que ela viva esse tipo de bobagem. Ela só tem 7 anos, mas já penso em quando for para a faculdade. Se vai ficar bem, se vai ter os amigos certos. Estou me esforçando para ensiná-la a entender que ela se basta. Há tantas mulheres no mundo que pensam que, de alguma forma, precisam de um homem para completá-las. E acho lindo querer um homem, mas essa ideia de precisar de um... Vou me esforçar muito para que ela não pense assim.”

Herança

“Quando falamos de mulheres negras, é importante contar a história completa. Não apenas o discurso de que as mulheres negras são oprimidas. É importante dizer o quanto elas são gloriosas também. Tenho isso muito claro porque fui criada pela minha mãe, que não dava espaço para que eu duvidasse de mim, como pessoa no mundo, da minha dignidade. É por isso que sou confiante em dizer o que penso. Nunca senti que precisava da aprovação de todos. Herdei isso dos meus pais.”

Chimamanda usa à esq.: t-shirt, blazer, saia e sapatos Christian Dior Coleção Dior 30 Montaigne; brincos, Christian Dior, Coleção Cruise 2023. À dir.: Blusa, chapéu, brincos, calça, anéis e pulseiras Christian Dior Coleção Cruise 2023 — Foto: Leo Faria
Chimamanda usa à esq.: t-shirt, blazer, saia e sapatos Christian Dior Coleção Dior 30 Montaigne; brincos, Christian Dior, Coleção Cruise 2023. À dir.: Blusa, chapéu, brincos, calça, anéis e pulseiras Christian Dior Coleção Cruise 2023 — Foto: Leo Faria

Diáspora

“Sou uma amante e defensora do cabelo natural, meu romance Americanah era sobre cabelo [risos], entre outras coisas, claro. Amo os estilos claramente negros e africanos. Então gosto de trancinhas, gosto da textura natural, não gosto de tratamentos com química. Mas vivemos num mundo que ainda julga as mulheres negras com severidade por suas aparências. Então, se uma mulher negra toma a decisão de ter o cabelo quimicamente alisado, essa não é uma decisão que eu criticaria – não em nível pessoal, mas estrutural. Daí pergunto: criamos um ambiente que permite e possibilita que mulheres negras usem o cabelo como quiserem? Não, ainda não. Continuo ouvindo histórias de pessoas que vão para entrevistas de emprego aqui nos Estados Unidos e, por terem cabelo natural, não são contratadas. E sou daquelas pessoas muito chatas que quando vejo uma mulher negra na rua ou no aeroporto ou no shopping e com o cabelo solto sempre vou falar com ela. Quer dizer, simplesmente não consigo evitar meu amor pelo cabelo natural [risos].”

Feminismo negro

“A principal diferença do feminismo negro é que ele também inclui o racismo. Sinto uma conexão com as mulheres na Coreia ou no México, apenas pelo fato de ter nascido mulher. Mas há coisas que só afetam as mulheres negras. E pessoas podem ter pontos cegos. Tenho amigas ​​​​feministas brancas adoráveis que podem ter um ponto cego sobre o racismo antinegro. Assim como as mulheres asiáticas lidam com o racismo antiasiático. Então, é importante distinguir os racismos, porque eles são diferentes. Mulheres negras podem ir ao Egito e vivenciar o racismo antinegro, certo? Mas os egípcios não são brancos. Essas diferenças existem, e é importante falar sobre elas. E, claro, também sobre a diferença de feminismo e racismo entre as classes sociais. O trabalho da mulher e o lugar em que ela está também afetam a forma como o mundo a trata.”

Chimamanda usa casaco, regata, saia, colares, brincos, pulseiras e anéis Christian Dior Coleção Cruise 2023 — Foto: Leo Faria
Chimamanda usa casaco, regata, saia, colares, brincos, pulseiras e anéis Christian Dior Coleção Cruise 2023 — Foto: Leo Faria

Democracia

“Lembro bem de quando aconteceram as eleições de 2018 no Brasil. Fiquei muito chocada com as coisas que li sobre o assunto. Pensava: ‘Quem são essas pessoas que estão votando nesse homem, Bolsonaro?’ Tipo, de onde elas são? Acima de tudo, me perguntava o porquê de elas votarem nele. Fiquei preocupada mesmo. Porque o centro desse populismo de direita no mundo agora é o racismo, a imigração e a rejeição à ideia de um mundo multicultural. E acho tudo isso realmente perigoso, porque a história humana é uma história multicultural. Então é estranho que esse tipo de apelo esteja funcionando para tantas pessoas.”

Arte

“Às vezes discordo de amigos que falam da arte como uma coisa pura, isolada. A arte não existe no vácuo, ela envolve todos nós. Estou interessada no amor, nas coisas que desejamos. Mas isso tudo, muitas vezes, é moldado por realidades políticas e sociais. De uma certa maneira, é quase impossível não interligar arte e política. Nossas vidas estão conectadas a isso. Obviamente, quando digo política, me refiro a essas identidades amplas, lugares, todas essas coisas.”

Autocuidado

“Desejo que as mulheres negras continuem a ser gloriosas, mas também devemos ser mais gentis conosco. Podemos ser muito duras com nós mesmas. Precisamos tirar um tempo livre de vez em quando, dar um tapinha nas nossas próprias costas. É o que os jovens hoje chamam de autocuidado [risos].”

Chimamanda veste casaco, regata, saia, sapatos, colares, brincos, pulseiras e anéis Christian Dior Coleção Cruise 2023 — Foto: Leo Faria
Chimamanda veste casaco, regata, saia, sapatos, colares, brincos, pulseiras e anéis Christian Dior Coleção Cruise 2023 — Foto: Leo Faria

Apoios e escadas
por Jurema Werneck

"Foi com Angela Davis que aprendi uma das traduções mais perfeitas da parceria e cumplicidade entre mulheres negras: nós nos sustentamos sobre os ombros umas das outras, sendo apoio e sendo escada, amparando e impulsionando nossos passos que precisam nos levar mais adiante. Era sua primeira visita ao Brasil em 1995 para um encontro com 100 mulheres negras ativistas de todo o país e diferentes gerações. Éramos mulheres com idades variando entre 15 e 80 anos e Angela Davis estava entre nós, emprestando sua voz de grande repercussão global para traduzir e valorizar a dimensão profunda da resistência e resiliência que nos impulsionava.

Vinte e sete anos depois, a lembrança deste encontro ilumina de sentidos a conversa entre Chimamanda Adichie, Paola Deodoro e eu. Foi longa a trajetória de chegarmos até ali: a profusão de barreiras históricas e políticas confrontadas ao longo do tempo pelas que vieram antes de nós, por nós e pelas novas gerações ativistas. Foram problemas de saúde, agendas lotadas, fusos horários desarticulados, idiomas diferentes, além dos inevitáveis imprevistos tecnológicos, tudo felizmente superado por pessoas que, nos bastidores, se esforçaram para chegarmos até ali. Importante notar: na empreitada éramos mulheres e homens, éramos pessoas negras e não negras, juntas no profissionalismo e no propósito. Podemos celebrar e constatar nossos avanços!

E chegamos na conversa carregadas da responsabilidade que nossos ativismos exigiam de nós para irmos além. Nos envolvia a trajetória comum de lutas, em que nós mulheres negras, todas nós, denunciamos e recusamos, por diferentes meios, a profusão de estereótipos e subvalorizações que nos empurram violentamente para as margens. Somos diversas e buscamos afirmar nossas diversidades: temos idades diferentes, vivemos em regiões diferentes; temos orientação sexual diferente; muitas vezes recebendo salários mais baixos na maioria das posições que ocupamos nos mercados de trabalho, ainda assim nossos salários individuais e a renda familiar são diferentes; nosso grau de escolaridade tem diferenças e também nossa condição física e mental, uma vez que algumas entre nós não têm qualquer deficiência ou problema de saúde enquanto outras têm. Somos diferentes! E cada uma destas diferenças ou a combinação entre elas fazem com que vivamos de forma diversa os efeitos do racismo (cis/hétero) patriarcal. Em contraposição, nos unimos em luta e resistência. Beneficiárias das diversas lutas desenvolvidas por mulheres de diferentes povos e regiões de origem na África e nas demais partes do mundo onde fomos forçadas a existir, seguimos buscando dar sentido a cenários e contextos em rápida e violenta transformação. São as mudanças que impulsionamos, para ampliar as possibilidades das gerações que chegam. É preciso que tudo seja diferente, é preciso fazer surgir um outro mundo, esse que ainda não existe, sem racismos, onde possamos ser quem realmente somos.

Naquele momento da conversa, como agora em que escrevo, pesava entre nós e sobre nós, a ação renitente de sistemas de inferiorização, revigorados nestes tempos de lideranças extremistas e racistas, que autorizam e estimulam o recrudescimento do que até pouco tempo havíamos repudiado como inaceitável. Contra violências terríveis, o compromisso era nossas vozes circularem cada vez mais longe, propagando insurgência e afirmando a potência de quem tem coragem de dizer não, e quer construir novos mundos para todas e todos.

Foi assim o encontro (virtual) entre Chimamanda Adichie, Paola Deodato e eu: um encontro de representantes desta insurgência. Éramos três mulheres negras, exceções às regras do racismo (cis/hétero) patriarcal e que, pela força das lutas coletivas, experimentamos mobilidade social (ainda que relativa e instável) e diferentes graus de reconhecimento por nossa atuação na diáspora africana. Estávamos ali reunidas na tela. Nossos ombros disponíveis e expostos a outras mulheres.

E sorríamos para o encontro que, de certa forma, já estava marcado. Um encontro que seria alívio para o banzo, a ferida que o viver diaspórico imprime em nós, provocada por uma saudade do que perdemos para sempre e nunca será recuperado, daquilo que poderíamos ter sido se não houvesse a ruptura colonial escravocrata, se não tivéssemos perdido a memória do nosso nome ancestral, de nossa história apagada e nossa vida desafiada a todo momento, se não pagássemos o preço mais caro para viver no mundo.

O encontro que carregava também o reconhecimento de que avançamos e pontes foram (re)erguidas. Pelos olhos e pelas palavras de Chimamanda, buscamos recolocar o que já era nosso: a humanidade que brilha em nós. E ela estava lá, a africana, nigeriana, ibo, mulher negra – uma de nós. A escritora de sucesso é uma entre nós, ativista, porta-voz da mudança que queremos imprimir, ombro que precisamos oferecer para continuarmos sendo o que, mais do que as que vieram antes, as que já estão chegando esperam de nós".

Chimamanda usa xale, regata, calça, colar, brincos, pulseira e anéis Christian Dior Coleção Cruise 2023 — Foto: Leo Faria
Chimamanda usa xale, regata, calça, colar, brincos, pulseira e anéis Christian Dior Coleção Cruise 2023 — Foto: Leo Faria
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