Política

Por Mariana Gonzalez, em Colaboração Para Marie Claire

A ciência talvez tenha sido uma das áreas de gestão que mais sofreu no Brasil nos últimos quatro anos de governo Bolsonaro, marcado por negacionismo e desinformação, além de cortes brutais de incentivo à pesquisa – em 2021, o Ministério da Economia de Paulo Guedes cortou 87% da verba para Ciência e Tecnologia. E o nome escolhido por Lula para liderar a reconstrução da ciência brasileira foi o da engenheira Luciana Santos, primeira prefeita comunista eleita no Brasil e, agora, primeira mulher negra à frente da pasta.

Neste 8 de Março, Marie Claire perfila as 11 ministras do governo Lula para responder como a atuação delas pode melhorar a vida das mulheres brasileiras.

Em seu primeiro discurso como ministra, na ocasião de sua posse, Luciana Santos prometeu o reajuste das bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), congeladas desde 2013 – promessa que foi cumprida em fevereiro, quando mais de 80 mil pesquisadores de mestrado e doutorado receberam aumentos de 40% nas bolsas.

Ainda em seu discurso de posse, a ministra defendeu políticas afirmativas para garantir o ingresso e a permanência de grupos minorizados na ciência brasileira, especialmente as mulheres: “Essa gestão vai honrar as milhares de mulheres que produzem e pesquisam nesse país, sua luta por respeito, inclusão e valorização. Essa gestão vai honrar a luta antirracista e a luta das pessoas negras por espaço na pós-graduação e no campo de pesquisa”, declarou.

No início de março, em razão do Dia Internacional da Mulher, Luciana Santos anunciou que seu Ministério vai nacionalizar o programa Futuras Cientistas, criado Centro de Tecnologias do Nordeste, em Recife, para facilitar o acesso de alunas do Ensino Médio às carreiras científicas. “O resultado é muito positivo: 70% das bolsistas passaram no vestibular e, destas, mais de 80% foram para carreiras de ciência e tecnologia”, disse a ministra.

Em evento na Academia Brasileira de Ciências, a ministra reforçou o plano de ampliar a participação feminina na ciência: “Só há dois caminhos para superar a desigualdade de gênero. O primeiro é com a elevação do nível de consciência da opressão e o segundo, com a vontade política de Estado. E aqui não falta vontade”, afirmou a ministra.

Além da desigualdade de gênero, a ministra defende que a ciência pode ser uma ferramenta de combate a outras desigualdades, como a fome, que atualmente atinge cerca de 33 milhões de brasileiros, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.

Em entrevista ao programa de rádio estatal “A Voz do Brasil", Santos defendeu que é preciso produzir experiências que potencializam a agricultura familiar e apresentam soluções para regiões como o semiárido, que têm dificuldade de que a produção alimentar possa estar à altura da demanda da população.

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