Bebê de 1 ano, que ainda mamava no peito, perde a mãe tragicamente e é acolhida pela tia

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Patricia deixou quatro filhos — os mais velhos, uma menina de 15 e um menino de 10 anos, que já moravam com o pai, em São Paulo; um menino de 2 anos e nove meses que, atualmente, está com os avós maternos; e Maria Alice, de 1 ano e nove meses. Desde o velório, a caçula foi acolhida pela tia, Sabrina. "Os mais velhos ficaram em choque porque já entendem. Eles queriam muito ter vindo para Belém, mas não conseguiram. Para Othon, de 2 anos e nove meses, a avó contou que sua mãe 'virou uma estrelinha', mas ele pergunta muito por ela", comentou.

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A empresária, que já tem Gabriel, 13 anos, e Rafael, de 7, disse que, inicialmente, a ideia era ficar com Maria Alice por uma semana para entender se ela se adaptaria à família. Os primeiros dias, segundo ela, não foram fáceis. A pequena chorava muito chamando pela mãe. "Ela só dormia de cansaço. Ainda mamava no peito", lamentou. "As primeiras semanas foram bem difíceis, eu pensava que não teria paciência e acabaria desistindo, mas Deus me deu forças. Meu marido, Fábio, e meus filhos me ajudaram muito. Eles já amam muito ela", afirmou.

"Combinei com meu marido que ficaríamos com Maria por uma semana para ver como ela se adaptaria, mas, no segundo dia, ele disse que ela não iria mais embora. Decidimos adotar! Tomamos essa decisão em família, juntos! Fábio tem um coração tão generoso, cria e cuida do Gabriel, que não é seu filho biológico, como se fosse dele. E, agora, ama Maria como se fosse filha dele. Eu digo que ele já tem o lugar reservado no céu (risos)", declarou Sabrina.

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Maria Alice foi muito bem recebido pelos meninos — Gabriel e Rafael. "Eles sempre tiveram contato com ela na casa da vovó e, quando souberam da notícia sobre a minha irmã, a primeira coisa que falaram foi: 'Trás a Maria para morar com a gente', então foi muito fácil. Achei que poderia ter disputa ou ciúmes, mas me surpreenderam com tanto amor, carinho e cuidado com ela", completou.

Sabrina tem compartilhado o dia a dia da adaptação de Maria, e a história comoveu muitas pessoas nas redes sociais. "A repercussão tem sido do tamanho que a Maria merece. Quero muito que as pessoas se inspirem e tenham mais compaixão pelo próximo. Decidimos ter uma vida mais saudável e isso tem motivado muita gente. Maria me trouxe a paz que estava precisando. Fico até emocionada ao falar sobre isso. Eu andava muito estressada e ela veio para me trazer paz, paciência e mostrar que a gente pode, sim, amar mais um! O amor só aumenta, ele não divide. Minha irmã morreu com apenas 38 anos, não cuidou da sua saúde e não pode ver os filhos crescerem. Mas eu sei que ela descansou e, onde estiver, tenho certeza que esta orgulhosa de tudo que estamos fazendo pelos filhos dela, e ela nunca será esquecida por eles", finalizou.