Saúde

Por Colaboração Para Marie Claire — São Paulo

Nos últimos anos, o coletor menstrual tem se tornado uma opção cada vez mais popular entre as mulheres que buscam uma alternativa mais prática e sustentável para lidar com a menstruação.

Esse pequeno copinho de silicone pode ser inserido na vagina durante o período menstrual, coletando o fluxo de sangue ao invés de absorvê-lo como os absorventes tradicionais.

Além de ser uma opção mais econômica a longo prazo - a depender da marca, pode custar entre R$50 e R$90, e durar até 5 anos — o coletor menstrual também é ecologicamente correto, já que não gera tanto resíduo quanto os absorventes descartáveis. Apesar de exigir um pouco mais de prática para a colocação e remoção, muitas mulheres que experimentam o coletor menstrual relatam uma maior liberdade e conforto durante o período menstrual.

Como higienizar o coletor menstrual corretamente?

Antes do primeiro uso, lave seu coletor com água morna e ferva-o por 10 minutos. Esse processo pode ser feito no microondas ou no fogão. Separe um recipiente específico para isso e manipule o coletor sempre com as mãos limpas

“A higienização durante o período menstrual pode ser feita apenas com água corrente e sabão neutro. Enxágue bem para não ficar nenhum resíduo menstrual e o seque para usar novamente”, ensina Natália Maria Valenzi Amorim, ginecologista Hospital Felício Rocho, em Minas Gerais.

No final do seu ciclo menstrual, esterilize novamente o coletor antes de armazená-lo. Para esterilizar o copinho, ferva-o no tempo e local indicados pelo fabricante. Espere até o objeto esfriar, seque bem e armazene em um local seco.

A maioria dos fabricantes recomenda a substituição do coletor menstrual a cada 1 a 5 anos, dependendo do modelo e das condições de uso.

Quais os possíveis riscos em usar o coletor menstrual?

Quando usados corretamente, os coletores não aumentam os riscos de infecção. É importante se atentar sobre frequência de troca, higiene, tamanho e orientação sobre o uso individual e intransferível do copinho.

“Os casos de infecção ocorrem principalmente pelo uso inadequado do dispositivo. Há apenas um episódio relatado de síndrome do choque tóxico (condição grave associada ao uso de absorvente interno por mais de 8 horas). Quadros de irritação local também podem ocorrer. Apesar da composição da maioria dos coletores ser de silicone hipoalergênico e não látex, é importante verificar junto ao fabricante antes da compra, principalmente as pacientes que têm alergia ao látex”, explica a médica.

Quem pode usar o coletor menstrual? Há contraindicação?

De acordo com Amorim, praticamente todas as pessoas podem usar o dispositivo, mas existem algumas contraindicações: durante o puerpério (período que dura até 42 dias após o parto) e em vigência de tratamentos de infecções vaginais.

Não há contraindicação absoluta de uso para mulheres virgens, porém é importante ressaltar que pode haver ruptura do hímen durante a inserção.

“Mulheres em uso de DIU também podem utilizar o coletor, com atenção apenas para não tracionar o fio durante a extração (é algo difícil, mas que pode acontecer). Algumas alterações anatômicas, como septos vaginais ou alterações do colo do útero (como útero didelfo), podem fazer com que a colocação do coletor menstrual cause dor ou desconforto, mas também não é contraindicação absoluta.”

Outras contraindicações, indica Priscilla Rossi Baleeiro Marcos, ginecologista do Hospital Vila da Serra, em Minas Gerais, são para as mulheres com alterações anatômicas da vagina ou colo ou com sangramentos anormais não investigados.

Quem utiliza o coletor menstrual pode ir ao banheiro normalmente e não precisa retirá-lo para dormir.

Como colocar o coletor menstrual?

Primeiro escolha o tamanho adequado. Examine o produto até que você se familiarize com seu tamanho, maleabilidade e demais características.

“O coletor deve ser dobrado em duas a três vezes e, à semelhança dos absorventes internos, empurrado até o fundo da vagina. A mulher pode estar sentada no vaso sanitário ou na cama, ou deitada de barriga para cima com as pernas afastadas e os joelhos dobrados. Se a vagina estiver muito ressecada, a inserção pode causar incômodo, por isso, pode ser indicado o uso de lubrificantes vaginais”, afirma Baleeiro Marcos.

Se você sente desconforto mesmo após seguir o passo a passo, Amorim recomenda passar o dedo ao redor do coletor para confirmar que ele encontra-se devidamente aberto. “Caso não esteja, segure a base do seu copinho e gire-o até que se abra completamente. Depois, caminhe um pouco e observe se o desconforto continua.”

Por quanto tempo pode usar?

A frequência de troca deve ser ajustada para cada mulher de acordo com as características do seu fluxo menstrual. É aconselhável a troca a cada 4-6 horas, porém é seguro manter o seu uso por até 8-12 horas em dias com fluxo reduzido.

“É importante observar sempre as recomendações do fabricante, pois podem haver variações”, recomenda .

Como escolher o tamanho adequado?

As diversas marcas de coletores disponíveis possuem tamanhos e formas muito variados. Cada marca define o critério para escolha da dimensão. O formato também é importante, já que cada mulher é diferente em sua fisiologia. Assim, encontrar o copinho ideal é uma decisão caso a caso.

“Apesar de ser uma escolha muito pessoal, alguns critérios devem ser levados em conta, tais como a compleição física, a história obstétrica, a idade da paciente e a intensidade do fluxo. Nesse último item, é necessário que cada mulher conheça o seu, tendo sido recomendados os coletores de tamanho maior para aquelas que possuem fluxo mais intenso; de qualquer forma, mesmo os menores coletores possuem capacidade muito maior do que a maioria dos tampões convencionais”.

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