Política

Por Por Mariana Gonzalez, em Colaboração Para Marie Claire

Primeira mulher à frente da APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), primeira indígena numa chapa à Presidência da República e primeira ministra dos Povos Indígenas: a trajetória de Sonia Guajajara é repleta de pioneirismos, desde que deixou a aldeia em Araribóia (MA) para estudar em Minas Gerais com ajuda da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) e se graduou em Letras e Enfermagem.

Neste 8 de Março, Marie Claire perfila as 11 ministras do governo Lula para responder como a atuação delas pode melhorar a vida das mulheres brasileiras.

Sonia Guajajara tem voz no Conselho de Direitos Humanos da ONU e já levou denúncias de violações de direitos humanos às Conferências Mundiais do Clima e ao Parlamento Europeu.

Em reconhecimento à sua luta pelos direitos dos povos indígenas, Guajajara subiu ao palco do Rock in Rio em 2017, a convite de Alicia Keys, para defender a demarcação de terras; mais tarde, foi eleita pela revista "Time" uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.

Quando Lula anunciou a criação do Ministério dos Povos Indígenas, inédito no Brasil, a APIB enviou ao presidente eleito uma lista tríplice sugerindo nomes de lideranças indígenas para chefiar a pasta: Joênia Wapichana (Rede-RR), primeira deputada indígena eleita para o Congresso Nacional, em 2018; Ricardo Weibe Tapeba (PT), vereador de Caucaia (CE); e Sonia Guajajara (PSOL), eleita deputada federal em 2022.

O nome de Guajajara foi escolhido e ela tomou posse ao lado de Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, em cerimônia repleta de simbolismos, a começar porque foi o primeiro grande evento no Palácio do Planalto após os ataques democráticos de 8 de janeiro, que deixaram o prédio totalmente destruído, mas também por ter sido celebrada com danças e músicas de povos indígenas que foram a brasília para o evento. O hino nacional, inclusive, foi entoado em língua indígena Tikuna.

Sua primeira missão como ministra, já nos primeiros dias de governo, foi enfrentar uma das piores crises humanitárias indígenas das últimas décadas, na terra indígena yanomami, em Roraima –por omissão do governo Jair Bolsonaro, 570 crianças morreram nos últimos quatro anos e outras centenas foram diagnosticadas com desnutrição, pneumonia e malária.

Os yanomami acusam o garimpo ilegal – facilitado pelo governo Bolsonaro – de prejudicar a caça e a pesca, além de contaminar os rios, deixando centenas de pessoas sem acesso à comida e água potável.

“Esse abandono, esse descaso com povos indígenas é histórico. A gente vai fazer, à frente do Ministério, o que puder ser feito –e muito até do que não puder. Vou atrás para a gente tirar o pessoal [os garimpeiros da região] e devolver a dignidade para essas mulheres, para esse povo”, afirmou em fevereiro à Agência Pública.

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