Prada visita história da roupa feminina em Semana de Milão em desfile entre ‘frufrus’ e looks pesadões

Foi com a proposta de visitar a história da roupa feita para mulher que Miuccia Prada e Raf Simons entregaram um desfile de romance com o passado nesta quinta-feira (22), terceiro dia do evento. São peças da coleção inverno 2024/2025 da casa milanesa que, com certeza, você vai querer usar ou ao menos se inspirar.

Afinal, não à toa a grife foi anunciada como a mais desejada dos últimos tempos dentro do mercado de luxo, numa pesquisa da Lyst divulgada no começo do ano. Nessa apresentação, a Prada levou à passarela camadas e versões diferentes de uma mesma mulher. No entanto, em vez de um conceito fechado, o que os estilistas propuseram foi "uma reação emocional a ideais de beleza que ainda ressoam em nós".

Isso significa que Miuccia e Raf não usaram apenas uma referência temporal, mas cruzaram os séculos para resgatar diferentes silhuetas já criadas para vestir — e abraçar, como a maison divulgou no material sobre o desfile — o corpo feminino.

Como cenário do desfile, uma espécie de floresta sob um piso de vidro. É como se o profundo e o desconhecido estivessem sustentando a história que a Prada escolheu contar nesta apresentação, com mulheres que usam tanto símbolos de feminilidade, como laços, tiras de seda (alô, coquette core), quanto chapéus e bolsas evidentes combinando com peças de cores fortes, como azul e roxo. E conseguiu.

Atenção aos detalhes: para além do "uniforme" saia e blazer, a Prada também guardou os detalhes em bolsas penduradas por grandes fivelas nos braços das modelos, botas de cano alto, mas com saltos médios, e por mais que tenha caprichado nas jaquetas, sejam bombers ou de couro, elas também são acinturadas.

Além de Emma Stone, vestindo Prada, claro, a fila A do desfile também reuniu celebridades como , Juliette Binoche, Anya Chalotra, Emma Chamberlain, Gwendoline Christie, Charli D’Amelio, Tracee Ellis Ross, Lily James e Letitia Wright.