![Carla Pernambuco — Foto: Pétala Lopes/Editora Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-marieclaire.glbimg.com/U3NwEUqNo70ENEIX_-hReORyCm0=/0x0:1982x2641/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_51f0194726ca4cae994c33379977582d/internal_photos/bs/2022/M/A/onBz5GTaavHu5HPJ33Ug/meu-cantocarla-pernambuco.jpg)
Ela já foi atriz, jornalista, publicitária. Na cozinha, encontrou sua principal vocação, mas é na biblioteca de seu apartamento, em Higienópolis, São Paulo, que a chef Carla Pernambuco – que completa este ano 30 de carreira – passa tardes pesquisando referências para o Carlota, restaurante que é a cara da cidade.
1. Livros: “Não sei trabalhar sem fazer pesquisa bibliográfica. Vou olhando, separando o que quero mostrar para a minha equipe... Estão sempre em pilhas, subindo e descendo da mesa para a prateleira”
2. Vaso: “Tenho há mais de 30 anos, foi presente de aniversário da [fotógrafa já falecida] Vania Toledo. É nele que ponho flores frescas, quando compro ou recebo”
3. Bonecas: “As matrioskas [bonecas russas guardadas dentro de outras] têm muito a ver comigo, que sou meio mãe de uma porção de gente bem mais jovem que eu. Trouxe estas de Moscou, são pintadas à mão”
4. Cadeira: “Comprei na Garimpo, loja que a Ana Strumpf tinha anos atrás. Com os retalhos da casa de tecidos da mãe, ela fazia várias coisas lindas. Aqui, no restaurante, tenho um monte de coisa de lá”
5. Esculturas: “Ganhei da [artista plástica] Pinky Wainer, com quem tive uma incrível parceria de trabalho. Eram três macaquinhos: o que não fala, o que não vê e o que não ouve. Esse último sumiu em uma festa”
6. Aparador de livros: “A gente sempre precisa ter um farol na vida. Quem me deu este foi o Maurício Nobrega, arquiteto amigo que fez o projeto do Carlota Rio"