Após saída de protagonistas, Neve Campbell revela que voltará para saga Pânico

A atriz interpreta a final girl Sidney Prescott na franquia

Por redação Marie Claire — São Paulo


Neve Campbell voltará como Sidney Scott em Pânico 7 Reprodução

Nesta terça-feira (12), Neve Campbell fez a alegria dos fãs de filmes de terror ao anunciar que irá participar do novo "Pânico". A atriz interpreta Sidney Prescott, a mocinha que sempre sobrevive ao GhostFace.

No seu Instagram, a atriz postou uma foto do roteiro do novo filme e disse que estava ansiosa por esse novo capítulo de sua personagem.

"Oi, pessoal! Estou muito animada para anunciar esta notícia!!! Sidney Prescott está voltando!!!! Sempre foi uma grande alegria e uma honra interpretar Sidney nos filmes "Pânico". Meu carinhoo por esses filmes e pelo que eles significam para mim nunca diminuiu. Estou muito feliz e orgulhosa de dizer que me pediram, da maneira mais respeitosa possível, para trazer a Sidney de volta às telas e eu não poderia estar mais emocionada!!!", começou ela.

"Bem, na verdade, eu poderia. Embora eu tenha tido a incrível sorte de fazer esses filmes com o mestre do terror Wes Craven e com a equipe maravilhosamente talentosa de Matt e Tyler, sonhei por muitos anos como seria incrível fazer um desses filmes com Kevin Williamson no comando. E agora isso está acontecendo, Kevin Williamson vai dirigir Pânico 7! Esse era o seu bebê e foi sua mente brilhante que sonhou com esse mundo. Kevin não é apenas uma inspiração como artista, mas também um amigo querido há muitos anos. Para os incríveis fãs de Scream, espero que vocês estejam tão empolgados quanto eu. Vejo vocês no set", finalizou.

Polêmicas anteriores

O diretor norte-americano Christopher Landon não será mais o diretor do filme "Pânico 7". Ele deixou o projeto um mês depois de a atriz Melissa Barrera, protagonista da nova era da franquia, ser demitida por postagens nas redes sociais em que presta apoio à Palestina. Jenna Ortega, que protagonizava o longa ao lado de Barrera, também deixou o projeto, alegando conflitos de agenda.

Landon também seria o primeiro diretor gay a comandar um filme da franquia Pânico, uma das mais lucrativas e mais amadas do terror. "Acho que este é o melhor momento de todos para anunciar formalmente que eu saí de 'Pânico 7' há algumas semanas. Isso vai decepcionar algumas e animar outras. Foi o trabalho dos sonhos que se tornou um pesadelo, e meu coração se quebrou por todos os envolvidos. Todos. Mas é hora de seguir em frente", afirmou o diretor em sua conta no X (antigo Twitter) neste sábado (23).

O diretor Christopher Landon, que não fará mais parte da equipe de 'Pânico 7' — Foto: Reprodução

"Não tenho mais nada a acrescentar a esta conversa, a não ser que eu espero que o legado de Wes [Craven, diretor e roteirista dos quatro primeiros filmes] prospere e seja maior do que o ruído de um mundo dividido. O que ele e Kevin [Williamson, roteirista que criou a franquia] criaram é algo incrível e fiquei honrado por ter um breve momento exposto a este brilho", concluiu o diretor.

Onze anos depois do lançamento de "Pânico 4", a Spyglass negociou uma nova leva de filmes para modernizar a franquia. Em 2022, foi lançado "Pânico 5", seguido de "Pânico 6", em março deste ano. Os dois longas têm como protagonista Sam Carpenter (Barrera), uma adolescente que vive com o trauma de ser filha de um dos assassinos do primeiro e clássico filme, Billy Loomis (Skeet Ulrich). Ortega vivia a irmã de Barrera, Tara Carpenter, que é o primeiro alvo do serial killer Ghostface em "Pânico 5", mas sobrevive ao ataque.

Relembre o caso

Em 21 de novembro, a produtora Spyglass, responsável pelo longa, anunciou que demitiu Barrera por fazer postagens nas redes sociais consideradas antissemita. Segundo o The Hollywood Reporter, a demissão teria acontecido, na verdade, em outubro, nas primeiras semanas após o início do conflito entre Hamas e Israel.

"Gaza está sendo tratada atualmente como um campo de concentração", afirmou Barrera em uma das postagens que fez, antes da demissão ser anunciada. Encurralar todos, sem ter para onde ir, sem eletricidade, sem água. As pessoas não aprenderam nada com a história. Assim como nossas histórias, as pessoas ainda assistem silenciosamente a tudo acontecer. Isso é genocídio e limpeza étnica", afirmou.

No dia 22, foi anunciada a saída de Jenna Ortega. Fontes indicaram que ela não deixou o projeto por conta da demissão de Barrera, mas por conflitos de agenda. No mesmo período em que gravaria o filme, a atriz estaria ocupada com as gravações da segunda temporada de "Wandinha", série que a sagrou como uma das atrizes mais importantes de Hollywood atualmente.

Em 23 de novembro, Barrera se pronunciou sobre a demissão por meio de seu Instagram. A atriz afirmou que condena condutas antissemitas e islamofobia.

"Eu condeno o ódio e o preconceito contra qualquer tipo de pessoa. Como uma latina, uma Mexicana orgulhosa, sinto a responsabilidade de ter uma plataforma que me permite o privilégio de ser ouvida, de forma que tenho tentado usá-la para aumentar a conscientização sobre problemas que eu me importo e emprestar minha voz para aqueles que precisam", escreveu.

Ela continuou: "Toda pessoa nessa planeta – independente de religião, raça, etnia, gênero, orientação sexual ou status socioeconômico – merece direitos humanos iguais, dignidade e, é claro, liberdade. Eu acredito que um grupo de pessoas NÃO é sua liderança, e que nenhum governo está acima de críticas."

"Rezo dia e noite para que as mortes parem, que a violência acabe, para uma coexistência pacífica. Eu vou continuar a falar por aqueles que mais precisam e continuarei a lutar pela paz e segurança, pelos direitos humanos e pela liberdade. Silêncio não é uma opção para mim", finalizou a atriz.

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