Cultura

Por Camila Gomes, redação Marie Claire — São Paulo

Em cinco anos de carreira, Carol Biazin conquistou uma base de fãs fiéis e a prova disso são seus dois shows esgotados da estreia da turnê Reversa, na Casa Natura, em São Paulo. Natural de Campo Mourão, no interior do Paraná, o interesse da artista com a música surgiu por influência do irmão, Renan. Ela começou a tocar violão aos 8 anos, enquanto a paixão por cantar surgiu muito depois, quando percebeu que assim seria uma cantora "mais interessante".

Carol se mudou para São Paulo há 5 anos e ficou conhecida pelo país ao ser finalista do The Voice Brasil 2017. Ela não venceu o reality show, mas fez sucesso com suas canções autorais e faixas escritas para outros nomes do pop nacional, como Luísa Sonza, Rouge e Vitão. Com dois discos e dois EPs, a cantora e compositora de 26 anos soma mais de 113 milhões de reproduções somente no Spotify e se sente cada vez mais confiante para explorar os palcos.

Recentemente, a artista, que é abertamente lésbica e uma inspiração para a comunidade LGBTQIAPN+, definiu suas canções como “putaria romântica” e em entrevista à Marie Claire, conta que depois que lançou “Garota Infernal”, começou se entender mais como mulher e sua sensualidade.

“Cheguei no momento de maturidade em que me sinto mais à vontade para trazer sensualidade para minha música, às vezes, de uma forma mais poética. ‘Playlist de Sexo’ é um pouco mais explícita, mas gosto muito dessa atmosfera sensual, gosto de me sentir sexy, principalmente em cima do palco. Quando estou gravando clipe, eu me sinto outra pessoa mesmo, é o alter ego que eu criei para mim.”

Carol Biazin ficou conhecida após sua participação no 'The Voice Brasil 2017' e hoje se consolida com uma base fiel de fãs — Foto: Breno Galtier
Carol Biazin ficou conhecida após sua participação no 'The Voice Brasil 2017' e hoje se consolida com uma base fiel de fãs — Foto: Breno Galtier

Ao aprofundar mais sua liberdade, Carol canta sobre amor, sexo e suas dores. “Não faço porque alguém quer mandou, nunca gostei de ser mandada. Eu me sinto livre para fazer o que quero. Gosto de mostrar meu corpo, mas ser sexualizada eu não gosto”, afirmou.

A artista também repudia quem resume o trabalho das artistas pop brasileiras a hipersexualização. O tema é presente em suas conversas com amigas, como Luísa Sonza. “É uma parada que todas as mulheres da música se identificam, somos o tempo inteiro colocadas nesse papel de submissa ou de sexualizada.”

Um disco em três atos

Capa do disco 'Reversa', de Carol Biazin — Foto: Acid
Capa do disco 'Reversa', de Carol Biazin — Foto: Acid

O disco Reversa foi lançado em fevereiro deste ano e é dividido em três atos, abordando as fases de uma grande história de amor, contada de trás para frente. E, para expressar os sentimentos e transformá-los música, ela contou com a ajuda de terapia para entender ainda mais importância de se comunicar.

"Esse álbum me abriu caminhos para que eu entendesse o quanto falar nos deixa mais leve. Ele foi meu momento de jogar para fora tudo o que eu tinha guardado por tanto tempo", lembrou. “Tem coisas que a gente exagera, tem coisas que a gente não fala tanto assim, porque é sobre também trazer uma identificação para o público.”

Cada fotografia, escolha de acessórios, looks e beleza usados no projeto audiovisual trazem referências aos sentimentos representados em cada ato. “Sempre gostei de criar atmosferas e mundos diferentes dentro de um projeto”, disse. Após escrever as músicas, ela trabalhou com Gabriela Grafolin, diretora criativa do álbum, para desenvolver a estética de Reversa.

“O álbum é cíclico, da superação a desilusão, e o amor e a paixão. São momentos únicos. A partir disso, Gabriela desmembrou tudo e criou um mapa sensorial de cores. Cada música tem uma vibe e isso acabou ajudando a gente a criar os clipes e o próprio show", detalhou Carol.

Rodando o Brasil com a turnê Reversa

Primeiro show da turnê 'Reversa' acontece em São Paulo — Foto: Acid
Primeiro show da turnê 'Reversa' acontece em São Paulo — Foto: Acid

Após shows aclamados em grandes festivais como o Lollapalooza Brasil e MITA Festival, a turnê, homônima de seu novo álbum, estreia em São Paulo neste sábado (24). A Reversa Tour, vai rodar o Brasil com 15 shows em 12 cidades. As apresentações prometem extrair ao máximo todo o conceito do projeto audiovisual da artista, trazendo aspectos futuristas, repletos de tecnologia e imersão.

"O palco é totalmente diferente do que a gente já fez para o MITA ou para o Lolla. O repertório é bem completo, tem detalhes a mais", antecipou Carol Biazin. "Vai ser um show grande e interativo. É uma apresentação para dançar, amar, se divertir e sermos nós mesmos. Um ambiente seguro e confortável para todo mundo."

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