Cate Blanchett: 11 papéis que comprovam a versatilidade dramática da atriz

Depois de sua estreia no Festival de Cinema de Cannes, listamos 11 de seus melhores filmes e programas de TV que você precisa assistir novamente agora.

Como a ruiva e pálida Elizabeth I na imponente cinebiografia de Shekhar Kapur, Blanchett alcançou a fama e ganhou sua primeira indicação ao Oscar. Ela recebeu ainda outro quando reprisou o papel em Elizabeth: The Golden Age (2007), pintando um retrato vívido de um governante impetuoso presidindo uma nação dividida.

No thriller de Anthony Minghella sobre um sociopata em ascensão social (Matt Damon), Blanchett se delicia como a alegre herdeira americana Meredith Logue. Seu guarda-roupa na tela, que consiste em vestidos de baile, suéteres de cashmere e casacos com cintura de vespa, é motivo suficiente para assistir.

Uma rara fonte de tranquilidade num mundo antigo devastado pela violência, a rainha elfa Galadriel aconselha Frodo (Elijah Wood) enquanto ele embarca numa perigosa viagem no épico de fantasia de Peter Jackson. Blanchett revisitou o personagem misterioso e cativante nas duas sequências do filme, bem como na franquia O Hobbit.

A irreverente saga de Jim Jarmusch mostra Blanchett assumindo dois papéis: uma versão afetada de si mesma e sua prima fictícia Shelly, uma roqueira desleixada e de cabelos desgrenhados que fica ressentida com a fama de seu parente quando os dois se encontram para tomar um café. Não há melhor prova do incrível alcance do ator.

Numa escola em Londres, uma professora prestes a reformar-se (Judi Dench) fica intrigada com uma nova recruta de espírito livre, Sheba (Blanchett), na emocionante história de obsessão e chantagem de Richard Eyre. Quando esta última dorme com um estudante (Andrew Simpson), a primeira tenta assumir o controle de sua vida.

Numa escola em Londres, uma professora prestes a reformar-se (Judi Dench) fica intrigada com uma nova recruta de espírito livre, Sheba (Blanchett), na emocionante história de obsessão e chantagem de Richard Eyre. Quando esta última dorme com um estudante (Andrew Simpson), a primeira tenta assumir o controle de sua vida.

Seis atores exploram as personas públicas contraditórias de Bob Dylan na cinebiografia musical selvagemente experimental de Todd Haynes, mas a transformação mais surpreendente é a de Blanchett. Com cabelos encaracolados, óculos escuros e uma expressão de desprezo cansado, ela ataca seus críticos e desafia todas as convenções.

Temperamental e magnética, a vez de Blanchett no romance arrebatador de Todd Haynes continua sendo uma de suas mais amadas. Ela interpreta uma mulher rica em processo de divórcio na década de 1950 que se apaixona por um jovem fotógrafo (Rooney Mara) e arrisca tudo ao continuar seu caso de amor proibido.

O Thor de Chris Hemsworth encontra seu par em Hela de Blanchett, a arrogante deusa da morte de cabelos negros, no blockbuster de super-heróis de parar o coração de Taika Waititi. Espere capacetes elaborados, frases devastadoras e sequências de ação que o manterão na ponta da cadeira.

A luta pela libertação das mulheres na década de 1970 é vista de ambos os lados na magistral série de nove episódios de Dahvi Waller. Sua maior glória é Blanchett, que tem olhos de falcão, é frágil e implacável como Phyllis Schlafly, uma lobista que promove sua carreira política ao se opor à Emenda de Direitos Iguais.

Pioneira, tirânica e absolutamente aterrorizante, Lydia Tár – a formidável maestrina, compositora, autora e EGOT cujo mundo desmorona lentamente no tenso thriller de Todd Field sobre abusos institucionais de poder – pode ser apenas a atuação mais convincente de Blanchett até hoje.