SPFW: conheça modelos que representam diversidade nesta edição

Nascida em Sena Madureira, no Acre, a jovem de 17 anos é um nome fresco entre as modelos na SPFW. Dobbins é descendente de indígenas do povo Kaxinawá e fazia o curso de Auxiliar de Farmácia, além de ser maquiadora profissional, antes de iniciar a carreira de modelo em 2022, na qual vem crescendo cada vez mais.

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Voz ativa pela luta antirracista, Natasha Soares nasceu no Rio de Janeiro e tem 26 anos. A modelo é fundadora do projeto “Pretos na Moda” e coautora do projeto "Sankofa” de inovação racial com o objetivo de racializar a moda brasileira. Abrindo caminhos para profissionais negros no mercado, Natasha trabalhou como babá antes de despontar na moda e, desde então, já fez trabalhos para nomes como Lancôme, Givenchy e Fenty.

Nascida em Seul, na Coreia do Sul, a modelo chegou no Brasil aos 5 anos. Lésbica e não-binária, Jae aceita os pronomes ele/ela (aqui, optamos por usar o pronome feminino). Iniciou a atuação como modelo em 2021 e reúne trabalhos para marcas como Schutz e Melissa, e estreou na SPFW em outubro do ano passado.

Nascida em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Gab começou a carreira de modelo em 2021 e hoje, aos 27 anos, coleciona trabalhos para marcas como Farm, Hope e Helô Rocha. A modelo mudou-se para São Paulo aos 13 anos com o propósito de mudar de vida e se tornar atriz. Reconhecendo a dificuldade de ser artista no Brasil, Gab Adams busca usar seu trabalho para abordar sua vivência como mulher lésbica.

Naidê Ventura, 18 anos, é nascida em Arapiraca, Alagoas. Revelada em 2020, a jovem é uma das novas apostas para o mundo da moda e já trabalhou para marcas como a Fila. Hoje, Naidê busca incentivar pessoas a seguir seus sonhos e aceitar a si mesmos e sua verdadeira beleza, independente das cicatrizes, estrias e celulites.

Com 24 anos e natural do arquipélago de Cairu, na Bahia, Oda Cairu é um nome promissor no mercado de modelos internacional e coleciona trabalhos para grifes, como ÁLG, de Alexandre Herchcovitch, Rocio Canvas e Helô Rocha. Como travesti negra, Oda tem a história marcada por questões raciais e sociais e é ativa nas discussões sobre identidade de gênero, sexualidade e empoderamento.

A modelo foi revelada em 2020 e também é cantora, compositora e instrumentista.