Giselle Itié revela conflito geracional e o que não quer na criação do filho: 'Comigo, era tudo na base da ameaça'

Ela ainda ressalta a importância da empatia e da união das mulheres com relação a esse assunto. “Naturalmente me coloco muito na pele e isso é importante. Eu me sinto acolhida e percebo que as mães estão me escutando e se sentem acolhidas, sabe? É importante levantar a sororidade, as nossas vozes e entender que do jeito que está, não está bom”.

Giselle afirma que vive um período de desconstrução com relação à criação do filho. “Estou batalhando porque na minha geração, eu sou muito da educação tradicional. Então, era tudo na base da ameaça, gritaria, castigo e algumas vezes bater. E é tudo isso que eu não quero para o meu filho. Quando eu vejo, estou fazendo mais terapia criando ele, é algo muito profundo e mágico. E é isso, se desconstruindo e entendendo o machismo. A gente está em um momento muito forte de entender o quanto que o “mimimi” não é “mimimi””.

Ela defende que é preciso evidenciar os “problemas” sobre a maternidade. “Tudo é colocado em cima da mulher. Não acho que seja diferente, mas a gente tem colocado luz nessas sombras e o quanto é importante ter que falar e modificar. Eu acredito que a gente tem muito pela frente ainda”.

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