Luana Piovani relembra agressão em antigo relacionamento: 'Muito humilhante apanhar'

A atriz deu palestra para mulheres em Portugal neste final de semana


Luana Piovani Reprodução/Instagram

Luana Piovani deu uma palestra uma plateia de mulheres em Sesimbra, cidade em Portugal, no último sábado (9), durante mais uma edição do encontro Oráculo. Entre os temas abordados estavam o "despertar feminino" e a questão da violência contra a mulher.

Durante sua intervenção, Luana expressou sua visão sobre a situação das mulheres em Portugal, comentando que "A situação da mulher não está boa em lugar nenhum, mas existem lugares piores que outros. Eu já vivi meus maus bocados aqui, sendo mulher", destacou.

Ela também compartilhou suas primeiras impressões sobre Portugal, mencionando que quando chegou ao país, as pessoas perguntavam sua opinião e ela sempre respondia que era "o céu". Porém, Luana enfatizou que apesar de gostar muito do país, é importante reconhecer a realidade da violência contra as mulheres e não se resignar a permanecer em situações de abuso, fazendo menção a um episódio no Tribunal de Cascais onde se sentiu "maltratada e humilhada" por uma juíza, durante o processo contra Pedro Scooby.

A atriz também abordou a dificuldade que muitas mulheres, inclusive as famosas, enfrentam ao lidar com a violência doméstica. Ela encorajou as mulheres a não se calarem diante dessas situações, destacando que "Eu sei da vergonha. É muito humilhante apanhar. Mas é mais vergonha bater. Não se calem".

Luana ainda revisitou um episódio pessoal de violência doméstica, sugerindo ter sido durante seu relacionamento com Dado Dolabella entre 2006 e 2008. Ela relembrou uma situação em que estava no carro, fugindo dele, e expressou sua gratidão por não ter ido morar com ele, ponderando sobre as possíveis consequências fatais da situação.

Nesse contexto, ela compartilhou o momento em que "despertou" e se questionou sobre seus sentimentos, optando por "matar" simbolicamente seu então namorado em sua mente como uma forma de lidar com suas emoções. "Porque é óbvio que eu ia morar com uma pessoa que eu estava apaixonada [...] Então pronto, ele morreu. É assim que lidei com o que tinha aqui dentro", concluiu.

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