Emma Stone ganha Oscar de Melhor Atriz, 2º da carreira, por 'Pobres Criaturas'

Também concorria na categoria Lily Gladstone, por Assassinos da Lua das Flores. Ela poderia ter se tornado a primeira mulher indígena dos Estados Unidos a vencer o prêmio. Além delas, também disputavam Sandra Hüller, de Anatomia de uma Queda, Carey Mulligan, de Maestro, e Annette Bening, de NYAD.

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Ao subir no palco para receber o prêmio, a parte de trás do vestido da grife Louis Vuitton que Stone vestia se abriu, o que a fez brincar no começo do discurso. "Meu Deus, meu vestido quebrou. Acho que aconteceu durante 'I'm Just Ken', tenho certeza", brincou, em referência a aguardada apresentação de Ryan Gosling.

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"Às mulheres desta categoria, vocês são incríveis. Sandra, Annette, Carey, Lily, eu divido este prêmio com vocês. Estou impressionada com vocês, será uma honra poder continuar fazendo isso juntas, mais vezes", afirmou.

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Emma também agradeceu a equipe e o elenco de Pobres Criaturas, além do diretor, Yorgos Lanthimos. "Estou honrada de dividir este prêmio com vocês, que colocaram amor e zelo neste filme." Stone finalizou agradecendo ao marido, aos pais e a filha, Louise Jean, que faz três anos nesta semana. "Eu te amo mais do que toda a imensidão do céu."

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Pela performance no longa, Stone venceu algumas das principais premiações, como o BAFTA, Globo de Ouro e o Critics Choice.

Stone já foi indicada cinco vezes ao Oscar e venceu pela primeira vez em 2016, como Melhor Atriz, pelo filme La La Land. Também foi indicada na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante em 2015, por Birdman, e em 2018 por A Favorita, também de Yorgos Lanthimos.

Nesta noite, ela também concorria ao Oscar de Melhor Filme, já que é uma das produtoras de Pobres Criaturas, que foi entregue a Oppenheimer. Se Pobres Criaturas vencesse, ela se tornaria a segunda atriz a ganhar um Oscar de atuação e outro de produção na mesma noite – feito que foi alcançado por Frances McDormand em 2021, por Nomadland.

Em Pobres Criaturas, sua personagem, Bella Baxter, é trazida de volta à vida pelo cientista Godwin Baxter, interpretado por Willem Dafoe. Ela se interessa em descobrir mais sobre o mundo e sobre si mesma e faz uma viagem por outros países ao lado do advogado canastrão Duncan Wedderburn, vivido por Mark Ruffalo (também indicado na categoria de Melhor Ator Coadjuvante).

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O filme ganhou grande repercussão, sobretudo, por conta das cenas de sexo intensas interpretadas por Emma Stone e sobre o “olhar masculino” que teria sido direcionado à personagem por Yorgos Lanthimos – algo que a própria Stone rebateu em diversas entrevistas.

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A atriz abordou o assunto em uma conversa sobre o filme em Los Angeles, no fim de fevereiro: "As cenas foram rápidas, nós sabíamos exatamente o que fazer. Na realidade, o maior desafio foi comer 60 pasteis de belém, que são deliciosos na primeira mordida, mas no fim você só quer vomitar. Retratar os momentos em que minha personagem enfrenta a morte pela primeira vez foi muito mais desafiador do que a nudez – que é a única coisa sobre a qual as pessoas parecem querer me perguntar.”