![Nívea Stelmann — Foto: Reprodução/Instagram](https://cdn.statically.io/img/s2-marieclaire.glbimg.com/NwmfpvqnjQ5ZY17JhZD5JPobjNU=/0x0:1440x809/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_51f0194726ca4cae994c33379977582d/internal_photos/bs/2024/g/6/zcN91bRjWjrf2MZlJDZg/niveastelmann-1712183513-3338359732005824496-9584642-1-.jpg)
Nívea Stelmann vivia o auge da sua carreira como atriz no final dos anos 1990 quando recebeu uma proposta milionária da revista Playboy para posar nua. A ex-atriz da Tv Globo revelou que a oferta era de R$ 2 milhões e que não aceitou para cumprir uma promessa.
Em entrevista ao podcast Inteligência Ltda, Stelmann explicou que no início da carreira prometeu aos pais que não faria nada para envergonhá-los. "Fiz um pacto de fidelidade com eles, de que não faria nada errado", lembrou. "Hoje percebo até o quanto isso me gerou um trauma e um peso. Virei uma pessoa chata, metódica, muito séria na carreira, não me permitia sair da curva", disse. "Agora, aos 50 anos, percebo que o peso ainda está em mim, mas que tendo aliviar".
Stelmann contou ainda que envergonhar os pais naquela época significava se envolver com drogas, engravidar antes da hora e posar nua. "Fazer Playboy para eles era um escândalo. Recebi muitas propostas porque fiquei em evidência na Globo, fiz personagens sensuais. Cheguei a receber um buquê de flores da Playboy [com um bilhete] 'R$ 2 milhões de beijos sem trocadilhos'", contou ela.
A ex-atriz estava no ar como Eliete, conhecida como "a garota do bumbum dourado", na novela Suave Veneno. "Passei duas noites sem conseguir dormir, mas recusei por causa do compromisso com minha família. Cheguei a discutir isso com meus pais, na época, eles disseram: 'Para a gente está tudo bem'. No entanto, eu criei uma responsabilidade tão grande comigo mesma que, se tivesse aceitado, me arrependeria", contou.
"Hoje, com um filho de quase 20 anos, vejo que fiz a escolha certa. Há também um peso moral dentro de mim que é só meu", explicou ela.
Por conta dos seus personagens sensuais, Nívea Stelmann lembrou que isso a levou a sofrer uma série de assédios. "Era considerado normal. As coisas que ouvíamos enquanto atriz não era nem velado. Os assédios, que eram vistos como cantadas, eram comuns. É bonita, sofre assédio. Ouvi cada fala...", contou.
Stelmann lembrou ainda que lidava como se não entendesse o que as falas queriam dizer. "Me fazia de boba para lidar com tudo isso. Eu não levava a ferro e fogo. Hoje daria uma resposta condutende: você está me assediando? Está propondo o que? Mas naquela época não fazia nada."
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