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Uma família ficou destroçada depois da morte de Ava Hodgkinson, uma menina de apenas 2 anos, de Southport, na Inglaterra. Ela faleceu depois de contrair uma infecção pela bactéria estreptococo A. Tanto Ava, quanto seus irmãos mais velhos, ficaram doentes e foram internados no final de 2022. O irmão e a irmã se recuperaram, mas a caçula desenvolveu sepse, uma infecção generalizada grave, e morreu no dia 14 de dezembro de 2022. Jade, sua mãe, ficou arrasada e lembra da filha como a “a alma mais linda, carinhosa, divertida e gentil”.

A pequena Ava, 2 anos, depois contrair a bactéria estreptococo A — Foto: Reprodução/ Manchester Evening News
A pequena Ava, 2 anos, depois contrair a bactéria estreptococo A — Foto: Reprodução/ Manchester Evening News

Um inquérito deverá ser agendado para investigar a morte prematura da criança. Mas uma revisão pré-inquérito já anunciou que várias entidades do NHS, o sistema público de saúde do Reino Unido, como hospitais universitários, o médico de família e uma farmácia local, deverão fornecer provas para a audiência.

Os médicos são obrigados por lei a alertar a autoridade local apropriada ou a equipe de proteção da saúde quando há suspeita de certas doenças infecciosas, como caxumba, coqueluche, rubéola, sarampo e estreptococos invasivos do grupo A, segundo o Manchester Evening News.

“Palavras não podem descrever o inferno em que estamos. Ficamos em pura agonia e isso destruiu nossa família”, disse Jade, ao jornal. “Não sei como vou superar isso. Ela era uma alma carinhosa, engraçada, gentil e linda. Dói, física e mentalmente, tentar entender por que isso teve que acontecer”, desabafou.

"Você completava nossa família. Você, Isaac e Emilia eram melhores amigos e, como pais, fomos tão abençoados e sortudos. Somos muito orgulhosos de vocês e de como o vínculo entre os três era especial e mágico”, continua.

"Precisamos de você, Ava. Mais do que você jamais imaginará. Você foi feita para estar conosco, Ava. Temos dias sombrios, meses, anos pela frente. A dor que eu e papai sentimos é indescritível. E a dor de todos aqueles que amam você, incluindo seu irmão e sua irmã, é difícil de administrar ou relevar quando estamos tão destruídos por dentro", diz ela, cheia de dor. "Através da escuridão, procuraremos sua luz. Seu espírito alegre e divertido. E há muitas coisas que tememos... Amamos você, Ava. Somos totalmente apaixonados por você”, disse Jade. “Estou lutando para encontrar uma maneira de seguir em frente sem você, mas uma coisa é certa: neste tornado escuro, estamos gratos por seus irmãos por nos dar algum propósito para continuar. Você é amada, Ava Grace Hodgkinson. E será amada até a eternidade”, completa.

Estreptococo A: o que você precisa saber?

Streptus A é uma bactéria conhecida como estreptococo do grupo A ou Streptococcus pyogenes, muito comum em humanos, no mundo inteiro. Muitas pessoas têm a bactéria, mas não desenvolvem nenhum sintoma. Outras desenvolvem infecção por streptus na garganta ou na pele. A bactéria também está relacionada à escarlatina, doença infecciosa que causa febre e erupções vermelhas na pele. Mais raramente, pode causar a chamada infecção invasiva por streptus do grupo A, conhecida como iGAS, o problema responsável pela morte das nove crianças, até o momento, no Reino Unido. Os primeiros sintomas da doença são febre, dor de cabeça e dores musculares, que podem ser confundidos com os sintomas de diversas outras infecções virais comuns. Por isso, em geral, o início do tratamento com antibióticos é adiado, já que, no caso de infecções virais, eles não são úteis e podem até ser prejudiciais. As prescrições desnecessárias desse tipo de medicamento pode aumentar a resistência de bactérias aos tratamentos, podendo levar até ao desenvolvimento das temidas superbactérias. O dilema é que, nesses casos severos de infecção por streptus A, a rápida administração de antibióticos é o que pode salvar a vida dos pacientes.

A bactéria está presente na saliva e no muco nasal. Pode ser transmitida por gotículas ao espirrar, tossir e falar ou ao compartilhar objetos como copos e talheres, com uma pessoa infectada. As medidas de prevenção são as mesmas que já conhecemos e ampliamos, por conta da pandemia de covid-19: evitar compartilhar objetos de uso pessoal, usar máscaras, higienizar as mãos e as superfícies e manter o distanciamento social.

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