Fique por dentro
 


Um bebê de apenas seis semanas morreu depois de ser atacado pelo cachorro de estimação de sua família, no Tennessee, Estados Unido. Ezra Mansoor dormia no berço, quando foi atacado pelo animal, da raça Husky siberiano, no último dia 24 de maio.

O husky atacou o bebê, enquanto ele dormia no berço — Foto: Reprodução/ Info 7
O husky atacou o bebê, enquanto ele dormia no berço — Foto: Reprodução/ Info 7

O cão pertencia à família há 8 anos, segundo a mãe do bebê, Chloe Mansoor. De acordo com ela, o pet nunca apresentou sinais de agressividade antes e já tinha convivido com várias outras crianças, sem nenhum problema.

“Você simplesmente acha que isso nunca aconteceria com você. Mas pode acontecer com qualquer pessoa, com qualquer raça de cachorro, não importa há quanto tempo você tem o cachorro”, lamentou, em entrevista ao site Info 7. O bebê foi internado, mas não resistiu e morreu alguns dias depois.

“Até isso acontecer, eu não fazia ideia de quanto apoio temos e quantas pessoas já o amavam”, disse Chloe. "Ezra estava dormindo em seu berço, sem chorar, nem nada. E o cachorro simplesmente o atacou do nada”, afirma.

De luto, a mãe informou que os órgãos do filho seriam doados. Enquanto processam a tragédia, os pais agora querem trabalhar pela conscientização dos perigos, no intuito de salvar a vida de outras pessoas. Segundo eles, isso tem ajudante a passar pela perda.

O cachorro, responsável pelo ataque, foi levado a um centro de defesa animal local. O Gabinete do Xerife do Condado de Knox está investigando este caso.

Como evitar ataques de cães?

"O que existe, hoje, é uma falta de conhecimento sobre como os animais funcionam", afirma a comportamentalista canina Renata Gomes de Lima, proprietária do Bangalô Dog Hostel (SP), em entrevista à CRESCER. "As pessoas recebem muitas informações sobre os pets, como sendo um 'brinquedo fofinho', mas, na verdade, os cães são animais predadores na natureza. Eles atacam por diversos motivos e não apenas porque querem agredir ou destruir. Normalmente, isso acontece quando eles têm suas necessidades negligenciadas. Cães não são crianças, eles não são seres humanos, são de outra espécie e, portanto, têm outra maneira de viver", alerta.

Abaixo, reunimos cinco dicas da especialista que podem ajudar a ter uma boa relação com o animal e evitar acidentes:

1. Pesquise sobre as raças

Se você fosse adotar um tigre ou uma cobra, antes, certamente irá pesquisar todas as informações que envolvem esses animais para se precaver em relação a eles no ambiente familiar, não é? Infelizmente, com os cães, as pessoas não costumam fazer isso. Por exemplo, algumas raças específicas, como as japonesas, que é o caso do Chow Chow, costumam ser de difícil interpretação até para quem trabalha com cães, por causa de sua expressão. É difícil diferenciar quando estão desconfortáveis, por exemplo. Eles são mais primitivos e exigem mais espaço, isso significa que não são cães para ficar abraçando, apesar de parecerem ursinhos. Outras raças precisam gastar mais energia e necessitam de mais espaço, podendo ficar entediadas e frustradas dentro de casa. Portanto, é fundamental conhecer e buscar uma raça que mais se encaixe à sua rotina familiar.

2. Atenda às necessidades do animal

As necessidades dos cães são simples: eles precisam caminhar — isso faz com que tenham equilíbrio mental e físico — alimentar-se e descansar. Se você propuser essa rotina estruturada diariamente, ele será um animal mais equilibrado.

3. Conheça seu cão

Os cães sempre dão sinais de que algo está errado. De uma forma genérica, quando ele se curva para trás, está acuado — e cães atacam muito mais por medo do que por agressividade. Portanto, um cão que tem medo é mais perigoso, mas isso são sinais genéricos. Para fazer uma boa leitura de um animal é preciso conhecê-lo, observá-lo e conviver com ele. Quando você coloca um cão dentro de casa, precisa estar disposto a construir um relacionamento interespecies. É fundamental entender quais são as necessidades dele, o que é preciso para supri-las e o que esse animal precisa aprender e entender sobre a rotina da família para fazer parte do contexto humano. Quando você negligencia isso, acaba criando desinformação.

4. Construa um relacionamento

Quando se tem um animal e uma criança em casa é importante gerenciar a estrutura. Para que um cão tenha respeito pela criança é fundamental separar os espaços. Toda vez que inserir uma pessoa nova no espaço dos cães — até mesmo um cão novo —, precisa fazer uma apresentação para que entendam que aquele ser não é uma ameaça, e que você, enquanto líder desse grupo, é a referência. E essa apresentação deve ser feita dando espaço. Nunca apresente uma pessoa ou outro animal para um cão colocando o rosto com rosto, focinho com focinho. Faça sempre de lado e com muito espaço. Pois essa interação de frente, cara a cara, é uma posição muito afrontosa para eles e pode dar muito errado, como quando um cão morde o rosto de uma criança e acontece uma tragédia. Pode dar certo uma vez ou outra, mas acredite, pode dar muito errado!

5. Nunca deixa um animal perto de um bebê

Não é seguro deixar nenhum cão perto de um bebê sem supervisão e, mesmo com supervisão, nunca deixe o acesso livre. Claro que existem muitos cães que amam crianças, mas não é recomendada a aproximação de livre acesso, pois, antes, o cão precisa aprender a respeitar o espaço do bebê. Quando falamos em espaço, estar próximo já é uma invasão de espaço para o animal. Ele precisa, primeiro, simplesmente existir na presença do bebê. Ele pode estar no mesmo ambiente, mas sem interação.

Conforme a criança for crescendo, ela também vai precisar aprender a respeitar o espaço desse cachorro e entender que existe um limite. Para as coisas darem certo, é preciso, antes, coexistir. Se haverá interação, depende do cachorro. Se o cão é mais reservado, não deve existir uma interação de correr, puxar, apertar e morder. A criança pode, por outro lado, aprender a conduzir o cão com a guia ou dar a comida. Com isso, o cão vai entender o respeito que ele deve ter por aquela pessoa, independentemente da idade dela. E isso tudo é construído.

Mais recente Próxima Mulher se passa por grávida e tenta roubar vários produtos em supermercado
Mais de Crescer

"Tenho três netos que nunca conheci e isso é profundo"

"Quero mostrar aos meus filhos o quanto os amo após abandoná-los por 30 anos", diz pai

O garoto se tornou um herói ao resgatar bebê, que estava no fundo da piscina

Menino de 9 anos salva criança de 2 anos de afogamento

O caso aconteceu em Galway, na Irlanda, em 2020, quando a vítima, uma garotinha chamada Mia, tinha apenas 19 meses

Criança mordida na cabeça por cachorro é indenizada em R$ 660 mil

Madison, uma mãe dos Estados Unidos, compartilhou ideia simples e que funcionou para que sua filha pequena, finalmente, deixasse que ela escovasse seus dentes

Mãe descobre truque fácil para escovar os dentes da filha, depois de 1 ano de dificuldades

Lista traz seleção de modelos do famoso sapato de borracha voltados para as crianças; sandálias, tamancos e até tênis, de cores variadas, saem por preços entre R$ 108 e R$ 216

Crocs infantil: 7 modelos da sandália de borracha por a partir de R$ 108

O bilionário foi acusado de tentar manter chegada do bebê “em segredo”, mas negou e afirmou que emitir um comunicado sobre isso seria "bizarro"

Elon Musk confirma nascimento do 12º filho

Graças à repercussão do vídeo, a americana Whitney Poole descobriu que não é a única a se arrepender da escolha do nome dos filhos. Nos comentários da publicação, outras famílias também compartilharam experiências parecidas

Mãe diz ter se arrependido do nome que deu ao filho: "Entrei na Justiça para mudar"

A criança estava no gramado brincando sozinha quando foi surpreendida pelo canguru. "Era um macho. Ele avançou na direção dela, enquanto grunhia e rosnava", contou a mãe

VÍDEO: Pai salva filha de 2 anos de ataque de canguru

Os ensaios da pequena Agatha, 2 anos, tem chamado atenção nas redes sociais. No entanto, a beleza da pequena contrasta com as condições precárias em que ela e a mãe, a lavradora Leudilene de Melo, 25 anos, moram no interior do Pará. As duas vivem de aluguel e nem sempre têm dinheiro para moradia e alimentação. "Está muito, muito difícil", lamentou

"Mini Moana" de 2 anos, do interior do Pará, encanta as redes sociais

Os pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que as meninas eram mais propensas do que os meninos a escolher roupas elegantes e dizer que gostavam de certos personagens de ficção por causa de sua aparência. Saiba mais!

Meninas sentem-se pressionadas a cuidar da aparência desde os 3 anos, sugere estudo