O preconceito – de muitas formas – pode estar escondido por trás de palavras e expressões que perpetuam o racismo, a lgbtfobia, o sexismo, a gordofobia e a xenofobia. Por isso, a Edições Globo Condé Nast se uniu à agência de publicidade Leo Burnett Tailor Made para lançar o “Teclado Anti Preconceito”, uma iniciativa capitaneada pelo Comitê de Diversidade da editora.
![Palavras Importam: EGCN lança teclado antipreconceito (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour](https://cdn.statically.io/img/s2-glamour.glbimg.com/sKwPBuIWnasv7XkYZAEbsY8AE8I=/0x0:607x426/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_ba3db981e6d14e54bb84be31c923b00c/internal_photos/bs/2021/B/z/p4lKKSRGyg9IaeRNGDnQ/2021-01-13-frames-divulgacao1-aiv0fzq.jpg)
O aplicativo de teclado (neste primeiro momento apenas para Android), lançado nesta quinta-feira (14), identifica palavras ou expressões preconceituosas e sugere sinônimos ou seu desuso cada vez que uma delas é digitada. O projeto, que está sendo desenvolvido há mais de um ano, conta com a consultoria do linguista Thomas Finbow, Professor Doutor do Departamento de Linguística da USP.
![Palavras Importam Palavras Importam](https://cdn.statically.io/img/s03.video.glbimg.com/x240/9176534.jpg)
Palavras Importam
Para o projeto, foram identificados mais de 300 termos e expressões da língua portuguesa que, mesmo sem aparentar, carregam preconceitos – como o termo “judiar”, que tem origem no contexto do povo judeu perseguido ao longo da história, e “mulata”, que deriva do animal mula.
A partir de hoje já é possível baixar o aplicativo, que está disponível também em inglês e espanhol. Todas as informações e conversas digitadas são mantidas em sigilo, respeitando a privacidade dos usuários. O download é feito pela Google Play Store ou clicando aqui.