• 26/08/2018
  • Por Paula Jacob | Fotos Divulgação
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Nada melhor do que propagar a presença feminina nas produções audiovisuais do que uma boa série protagonizada por uma personagem bem construída para além dos estereótipos do gênero. Por isso, o especial “Mulheres no Cinema”, que A Arte do Cinema faz todo mês, selecionou séries imperdíveis para você adicionar à sua lista com mulheres incríveis liderando a narrativa. E a edição desse mês é ainda mais especial, porque foi acompanhada de vários mimos para as assinantes da Mina Box – um clube de assinatura que entrega uma caixinha na época da sua TPM para deixar os dias menos cinzas – curtirem os momentos de #netflixandchill. Abaixo, confira 25 séries com protagonismo feminino para ver já!

The Marvelous Mrs. Meisel

‘The Marvelous Mrs. Maisel’ e o poder da mulher nos anos 1950 (Foto: Amazon Studios/Divulgação)

Além de ser uma série muito bem feita no sentido visual, ela é disruptiva. Amy e Daniel Palladino (casal que criou Gilmore Girls) traz para a Nova York dos anos 1950 o poder da mulher com a protagonista Midge Meisel (Rachel Brosnahan). A jovem mãe sofre um divórcio após o marido a trair com a secretária e sair de casa. Sem muito auxílio das outras figuras femininas da família, que prezam pela imagem, ela começa a fazer apresentações de stand up questionando todos os estereótipos que esperam de uma mulher naquela época (e ainda hoje). É uma série divertida, atual e muito inspiradora - e a segunda temporada é ainda mais vibrante. 2 temporadas – Disponível no Prime Video, da Amazon.

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Boneca Russa

6 motivos para assistir ‘Boneca Russa’, da Netflix (Foto: Netflix/Divulgação)

Se você gosta de teorias mirabolantes da física, que abordam tempo-espaço e realidades paralelas; ou então questões existenciais contemporâneas; ou até mesmo as abordagens da psicanálise para explicar o comportamento humano – Boneca Russa (Russian Doll, no título original) é a sua série. A produção original da Netflix esbanja naturalidade para tratar de todos os temas citados acima sem um pingo de pretensiosismo. Mas além da despretensiosidade, ela nos faz lembrar de alguns clássicos do cinema, de um jeito moderno e com uma protagonista feminina pra lá de interessante. Adoraria poder me estender mais, porém, qualquer grande análise profunda ou comentário esbaforido de uma fã declarada da série (que aqui escreve), pode estragar a sua experiência de descobertas, a doses homeopáticas, do mistério que ronda a série. Por isso, separei 6 excelentes motivos para você assistir Boneca Russa (sem spoilers).

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Sex Education

A importância das cores em ‘Sex Education’, série da Netflix (Foto: Netflix/Divulgação)

Não foi à toa que Sex Education, de Laurie Nunn, ganhou status de must see em poucos dias. Disponível na Netflix, a série com oito episódios ressignifica o humor inglês ao contar sobre a adolescência, suas ânsias, descobertas, lutas e sexualidade, de uma forma que flerta com as referências positivas norte-americanas do gênero. O resultado é um mix visual dos anos 1980 dos Estados Unidos com as cores dos anos 1990 do Reino Unido, acompanhado de diálogos bem construídos em um roteiro contemporâneo com os discursos de inclusão - adoraria, por exemplo, ter visto algo parecido quando mais jovem. Inspirada em uma certa nostalgia de John Hughes, Laurie Nunn brinca com as cores como ninguém - por isso elas ganham importância máxima na narrativa. Além das cores e dos belos cenários que nos transportam diretamente para os nosso anos de ensino médio, Sex Education é uma série excelente por sua proposta central de abordar temas atuais de uma forma que gera uma conversa com o público. Ela desconstrói diversos padrões sociais, ainda mais considerando o ambiente adolescente-escola-norte-americana (lembra de Mean Girls?). Vale maratonar já!

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Objetos Cortantes

Por dentro dos cenários de 'Objetos Cortantes', nova série da HBO (Foto: HBO/Divulgação)

Se você é fã de Big Little Lies, não pode perder Objetos Cortantes (Sharp Objects). A minissérie de apenas oito episódios traz com ela uma equipe de peso, na frente e por trás das câmeras. Criada por Marti Noxon e dirigida por Jean-Marc Vallée (Big Little Lies, Clube de Compra de Dallas e Livre), a produção tem roteiro de Gillian Flynn, autora do livro que deu origem à série e também de Garota Exemplar, e é protagonizada pela sempre excelente Amy Adams. Assim como na história que deu origem ao belíssimo filme de David Fincher, Objetos Cortantes é uma ode ao suspense em sua tradução mais pura. Todos os elementos dos episódios levam o espectador para um nível de concentração e ‘sustos’ que chega a arrepiar. E grande parte disso fica nas mãos da equipe técnica (direção de arte, montagem e trilha sonora), que uniu forças para não cair nos mesmos clichês do gênero e propor uma narrativa visual sensorial bem imersiva. Além do excelente roteiro, a série é acompanhada de cenários inebriantes - imperdível!

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Maniac

O primor visual de ‘Maniac’, da Netflix (Foto: Netflix/Divulgação)

Fazia tempo que a Netflix não lançava uma série tão magnífica - talvez, a sua melhor até hoje. Maniac, dirigida por Cary Fukunaga, mistura ficção científica com drama em um roteiro tão original que te confunde nos primeiros episódios. O único defeito é que a série é limitada, portanto temos que nos contentar com apenas uma temporada. O roteiro escrito por Patrick Somerville conta a história de Owen Milgrim (Jonah Hill) e Annie Landsberg (Emma Stone), dois jovens com problemas pessoais diversos que se encontram em um teste da indústria farmacêutica - o excêntrico Dr. James K. Mantleray (Justin Theroux) criou uma droga capaz de curar todos os traumas psicológicos. Durante essas imersões que a equipe de médicos e pesquisadores divide em A,B,C, as inúmeras vivências inconscientes de Owen se misturam com as de Annie. Além de atuações brilhantes, o primor visual de Maniac é um show a parte.

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O Mundo Sombrio de Sabrina

O Mundo Sombrio de Sabrina: 6 detalhes sobre a nova série da Netflix (Foto: Netflix/Divulgação)

Bem diferente de Sabrina, Aprendiz de Feiticeira, série de 1996 estrelada por Melissa Joan Hart, O Mundo Sombrio de Sabrina busca contar a história da jovem menina que, aos 16 anos, precisa decidir se irá seguir a vida como humana ou como bruxa. A atmosfera sombria proposta pela Netflix acrescenta outra camada na nossa percepção da bruxa adolescente vista pela primeira vez nos quadros de Archie, em 1962. Além do que, traz questionamentos sociais contemporâneos à narrativa mística. Ficou curioso? Confira 6 detalhes sobre a nova série da Netflix.

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Homecoming

‘Homecoming’, série estrelada por Julia Roberts, é uma aula de cinema (Foto: Amazon Studios/Divulgação)

Não é novidade que Sam Esmail curte questões psicológicas, teorias da conspiração e análises de tempo e espaço. Com seu filme de estreia, Comet, e sua série magnífica na FX, Mr. Robot, ele conquistou os olhos da Amazon Studios, que cresce cada vez mais, agregando nomes de peso à sua cartela de produções disponíveis no streaming Prime Video. Com Homecoming, eles provam mais uma vez que a liberdade criativa e estética fica a cargo do diretor e roteirista. A história é contada a partir da psicóloga Heidi Bergman, contratada pela Geist, empresa por trás de uma casa de “reabilitação” e “reintegração” de membros do exército norte-americano. Protagonizada por Julia Roberts, Homecoming é uma aula de cinema.

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Coisa Mais Linda

Coisa Mais Linda (Foto: Aline Arruda/Netflix)

Cores quentes, verão, praia e muita música: não poderíamos estar falando de outro lugar a não ser o Rio de Janeiro. A cidade maravilhosa é palco de Coisa Mais Linda, série original da Netflix, que remonta o nascimento da Bossa Nova nos anos 1960. A protagonista é Maria Luiza (Maria Casadevall), uma jovem mulher paulista que muda para o Rio para abrir um restaurante com o marido, mas tudo muda ao descobrir a infidelidade dele. Em meio à inebriante atmosfera carioca, Malu resolve dar a volta por cima insistindo no novo negócio com um quê boêmio, dedicado à música ao vivo com os novos nomes que estão pipocando na cena musical. Criada por Heather Roth e Giuliano Cedroni, Coisa Mais Linda tenta abocanhar discussões atuais dentro da trama de época, com quatro mulheres nos papéis principais. Todas buscam uma forma de liberdade dentro de um contexto político-social no qual as mulheres (muitas delas) não podiam trabalhar, não tinham direito de tocar negócios sem a autorização dos respectivos maridos e, para a personagem Adélia (Pathy Dejesus), as questões raciais se somam aos problemas de gênero na sociedade.

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Dear White People

Entrevistamos Logan Browning, protagonista de ‘Dear White People’ (Foto: Netflix/Divulgação)

A segunda temporada mal estreou e já queremos mais! Além da ótima Logan Browning, protagonista da série na pele de Samantha White, existem outras personagens brilhantes nessa produção original da Netflix. Coco Conners, Joelle Brooks, Kelsey...são alguns exemplos, para não citar todos, de como as mulheres têm personalidades diferentes, objetivos diferentes, e ainda assim podem conviver juntas – um ótimo exemplo de sororidade. 2 temporadas – Disponível na Netflix

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Grace & Frankie

Mulheres no cinema: 18 séries com protagonismo feminino para ver já (Foto: Divulgação)

É basicamente impossível não amar essa dupla logo de cara. Elas se tornam amigas próximas de fato após os respectivos maridos assumirem que estão tendo um caso, e precisam do suporte uma da outra para passar por essa fase difícil. Morar juntas, criar um negócio juntas, viajar, sair com os filhos e tantas outras coisas incríveis de uma comédia romântica com protagonistas da terceira idade – raridade na TV. Além da mensagem de amizade e companheirismo entre mulheres, uma das lições mais lindas de Grace & Frankie é que está tudo bem envelhecer. 5 temporadas – Disponível na Netflix

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The Handmaid’s Tale

A distopia artística de 'The Handmaid’s Tale' (Foto: Reprodução Hulu)

Aclamada série que venceu todos os prêmios da categoria em 2017 com apenas uma temporada, The Handmaid’s Tale é obrigatória nos dias atuais. Ela é forte, densa, difícil de digerir, mas incrivelmente maravilhosa – não existe outra definição. Baseada no livro O Conto de Aia, de Margaret Atwood, ela se passa em um futuro não tão distante, onde a organização social tem suas leis construídas a partir da interpretação de livros religiosos. As mulheres não têm direito de trabalhar, ler revistas ou livros, participar de assuntos políticos, protestar, ou qualquer coisa que não envolva diretamente cuidar da casa e da família. Adicione a isso a falta de fertilidade da sociedade, que faz com que as Aias (únicas mulheres férteis) sejam propriedade do governo, ou seja, elas servem para procriar nas famílias ricas. Uma distopia artística sem fim. 2 temporadas – Disponível no Hulu

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Big Little Lies

As 10 melhores séries de 2017 (Foto: Divulgação)

Qualquer coisa que envolva Nicole Kidman, Reese Witherspoon, Shailene Woodley, Laura Dern e Zoë Kravitz sabemos que não é pouca coisa. Claro que Meryl Streep não ia ficar fora dessa – a atriz faz parte do casting da segunda temporada. O fenômeno da HBO surge, assim como The Handmaid’s Tale, no melhor momento possível para se discutir igualdade de gênero dentro e fora das telas. Temas como rivalidade feminina, figura materna, violência doméstica e tantos outros abusos que as mulheres sofrem permeiam a narrativa desta série, que gira em torno do suspense de um assassinato em uma cidade nobre da Califórnia. Vale lembrar que Reese conseguiu que a HBO se comprometesse legalmente a pagar salários igualitários entre os gêneros de qualquer produção feita pelo canal, seja ela série ou filme. 1 temporada – Disponível na HBO e NET NOW

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L.O.V.E.

Mulheres no cinema: 18 séries com protagonismo feminino para ver já (Foto: Divulgação)

Apesar de a primeira temporada ser a melhor das três, L.O.V.E. desmistifica a protagonista da comédia romântica, que sempre tem aquela imagem de menina perfeita. Mickey (Gillian Jacobs), pelo contrário, é uma personagem maravilhosa justamente por não ser o estereótipo – ela fuma, ela bebe, ela tem um carro antigo, ela tem problemas no trabalho, ela teve problemas com drogas e busca ajuda na reabilitação... E não que toda mulher precise ser assim, mas L.O.V.E. mostra como existem várias camadas em um ser humano, confirmando o quanto todo o estereótipo é razo. 3 temporadas – Disponível na Netflix

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The Sinner

5 motivos para você assistir ‘The Sinner’, da Netflix (Foto: Divulgação)

Já listamos 5 motivos para você assistir à The Sinner, mas é sempre bom lembrar o quanto essa série é importante para a discussão sobre culpabilização da vítima. Jessica Biel interpreta (e muito bem) Cora Tanetti, que em um belo dia de sol esfaqueia um jovem na praia sem o menor motivo aparente. O roteiro é baseado no livro The Sinner, da alemã Petra Hammesfahr, e segue a investigação para saber os porquês do assassinato a sangue frio. Os 40 minutos de cada episódio passam voando, não tem como não ver em um dia. 1 temporada – Disponível na Netflix

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GLOW

8 figurinos impecáveis dos filmes e séries de destaque em 2018 (Foto: FX)

Essa série é um verdadeiro #girlpower do início ao fim – sorte a nossa que a segunda temporada está vindo aí. A história acompanha Ruth (Alison Brie), uma aspirante a atriz que, por falta de sorte nos testes para filmes, acaba participando de um grupo de lutadoras mulheres (wrestling). Tudo muda quando o diretor resolve fazer daquilo um programa de TV. É divertido, irreverente e muito colorido (anos 1980, né mores?). 2 temporadas - Disponível na Netflix

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She's Gotta Have It

DeWanda Wise, "She's Gotta Have It" - photo: Netflix (Foto: Divulgação)

Baseada no filme homônimo de Spike Lee, lançado em 1986, a série conta a história de Nola Darling (DeWanda Wise), uma artista que mantém um relacionamento aberto com três homens e busca sua liberdade criativa como mulher. Com episódios de 30 minutos cada, todos dirigidos por Lee, é forte mas bem-humorada. 1 temporada - Disponível na Netflix

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The End of the F***ing World

Mulheres no cinema: 18 séries com protagonismo feminino para ver já (Foto: Divulgação)

Uma das séries originais da Netflix mais divertidas, é uma espécie de "Bonnie e Clyde" dos millennials. O roteiro bem escrito, com diálogos certeiros, traz o humor inglês que todo mundo adora ver. As ironias, as gírias e o sotaque inconfundível constroem protagonistas que vão do bom humor ao ataque de nervos em poucas palavras. Os diretores Jonathan Entwistle e Lucy Tcherniak nos fazem acompanhar o jovem casal fugir de suas realidades nada felizes e ao longo da aventura nos coloca em diversas posições diante das escolhas dos personagens, mas sem julgamentos. A personagem Alyssa (Jessica Barden) é maravilhosa e entre suas falas brilhantes, ela vira para um homem que estava afim de ter relações sexuais com ela e diz: “Então respeite eu mudando a minha opinião e vá embora”. 1 temporada - Disponível na Netflix

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Feud: Bette & Joan

As 10 melhores séries de 2017 (Foto: Divulgação)

Baseada na relação cheia de faíscas entre as atrizes Bette Davis e Joan Crawford, protagonistas de What Ever Happened to Baby Jane (1962), a série remonta os bastidores da gravação do clássico de Robert Aldrich. As sempre incríveis Susan Sarandon e Jessica Lange dão vida às personagens, respectivamente, de maneira fugaz e apaixonante. A direção de arte e o figurino não deixam nada a desejar, com todo o glamour da indústria dos anos 1960. 1 temporada - Disponível na FX

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The Crown

Mulheres no cinema: 18 séries com protagonismo feminino para ver já (Foto: Divulgação)

Para além dos belos vestidos e das regalias, as duas temporadas de The Crown mostram o quanto uma mulher no poder, no comando de uma nação, é totalmente necessário para as quebras de preconceitos sociais. Houve, inclusive, uma polêmica com o pagamento dos atores - a protagonista Claire Foy ganhava menos do que o ator coadjuvante, Matt Smith, mas a diferença de salários foi corrigida pela produção da Netflix, que indenizou a atriz pelos anos de gravação com esse erro. 2 temporadas - Disponível na Netflix

How to Get Away with Murder

Mulheres no cinema: 18 séries com protagonismo feminino para ver já (Foto: Divulgação)

Série policial da ABC, criada por Peter Nowalk com produção executiva de Shonda Rhimes, gira em torno da famosa professora e advogada Annalise Keating (Viola Davis), e seus melhores alunos de direito criminal. Além do protagonismo maravilhoso de Viola, a série é ótima no quesito representatividade, porque aborda temas LGBT+, feminismo, racismo e outros assuntos importantes sem forçar. 4 temporadas - 3 estão disponíveis na Netflix

Orphan Black

Mulheres no cinema: 18 séries com protagonismo feminino para ver já (Foto: Divulgação)

Se uma mulher protagonista em uma série de ficção científica já é bom, imagina cinco (ou mais). Isso mesmo! A atriz Tatiana Maslany dá vida à Sarah Manning e todas as suas clones que aparecem na tela. Ao descobrir uma de suas “irmãs”, vai em busca de respostas pela aparência idêntica e descobre a clonagem, uma máfia por trás do experimento e tantas outras coisas (sem spoilers). A atuação de Tatiana é impecável, por sinal. 5 temporadas - Disponível na Netflix

Good Girls

Mulheres no cinema: 18 séries com protagonismo feminino para ver já (Foto: Divulgação)

A série original da NBC acompanha três mães que moram em um subúrbio típico dos Estados Unidos, que querem fazer mais dinheiro, mas não sabem como. Insatisfeitas com tantas injustiças que sofreram ao longo da vida, de ex-maridos, familiares, empregos antigos e outros colegas, elas decidem roubar um banco. O resto, só vendo!

American Crime Story: Versace

Mulheres no cinema: 18 séries com protagonismo feminino para ver já (Foto: Divulgação)

Outra produção incrível do FX, esta mini série conta sobre um dos assassinatos que avassalou a indústria da moda no final dos anos 1990: o do estilista Gianni Versace, pelo serial killer Andrew Cunanan. Apesar de ter gerado polêmica na família Versace, que alegou não ter autorizado ou acompanhado a produção do roteiro, baseado no livro Vulgar Favors: Andrew Cunanan, Gianni Versace, and the Largest Failed Manhunt in U.S. History (1999), de Maureen Orth, a produção é muito bem feita e Penélope Cruz está divina como Donatella. 1 temporada - Disponível na FX e na Netflix

Las Chicas del Cable

Mulheres no cinema: 18 séries com protagonismo feminino para ver já (Foto: Divulgação)

Com uma abordagem feminista, a série espanhola original da Netflix fala sobre jovens mulheres que trabalham na companhia telefônica da cidade. A empresa estava investindo em novas tecnologias para avançar a comunicação mundial, ao passo que movimentos sufragistas tomavam conta das ruas. É interessante, e um pouco desesperador, por questionar coisas que estamos falando atualmente. 2 temporadas - Disponível na Netflix

Agent Carter

Mulheres no cinema: 18 séries com protagonismo feminino para ver já (Foto: Divulgação)

Personagem da Marvel, que apareceu pela primeira vez nas telas em Capitão América: O Primeiro Vingador, Peggy Carter é um mulherão da p****. Ela, em pleno anos 1950, saiu do cargo de telefonista para trabalhar no exército e em missões secretas. E não leva desaforo de boy lixo para casa. 2 temporadas - Disponível na Netflix