Cultura

Por Redação Vogue

Em 2020, Lygia Clark teria feito 100 anos se viva estivesse. E seu centenário e legado ainda é celebrado até hoje. Exemplo disso é a exposição Lygia Clark: Projeto para um planeta mostra que ocupa sete galerias expositivas da Pinacoteca Luz (@pinacotecasp), em São Paulo, com mais de 150 obras das mais de três décadas de carreira da artista mineira.

Com curadoria assinada por Ana Maria Maia e Pollyana Quintella, a exposição abre neste sábado, 02.03 e fica em cartaz até 04.08, apresentando obras de Lygia como Projeto para um planeta (1960) – da série Bichos, que dá nome à exposição, a instalação A casa é o corpo, feita para a Bienal de Veneza de 1968, e Maquete para interior nº3, reproduzida em grande escala especialmente para a Pinacoteca e que promove a interação do público.

Lygia Clark foi uma das artistas que desafiou as fronteiras entre o papel do artista e do público a partir da década de 1960, propondo uma nova relação entre corpo e objeto. “A gente se propôs a contar a a história de Lygia Clark de uma maneira ampla, sem priorizar um aspecto, mas o grande objetivo é contar essa história e toda contribuição que ela faz à uma geração de jovens artistas até hoje”, afirmou Ana Maria Maia no preview da exposição.

Foto e obras de Lygia Clark — Foto: Arquivo pessoal
Foto e obras de Lygia Clark — Foto: Arquivo pessoal

Quem entra na primeira sala das setes reservadas para o trabalho de Lygia, dá de cara com um tablado com réplicas das obras da série Bichos. Dá pra sentar, admirar e até mexer nas cópias, tendo a oportunidade de interagir com parte das reproduções das peças mais conhecidas e consagradas da artista.

Obra da séries 'Bichos', de Lygia Clark — Foto: Cortesia Associação Cultural “O mundo de Lygia Clark”
Obra da séries 'Bichos', de Lygia Clark — Foto: Cortesia Associação Cultural “O mundo de Lygia Clark”

Na segunda sala, vinte Bichos originais são reunidos pela primeira vez em mais de uma década. Entre eles estão Relógio de Sol (1960) e a obra Projeto para um planeta (1960). A terceira sala da mostra dá sequência aos desdobramentos da pesquisa de Lygia Clark no campo tridimensional, quando os Bichos dão lugar às Obras moles (1964) e aos Trepantes (1964-65).

Obra da série 'Bichos' — Foto: Cortesia Associação Cultural “O mundo de Lygia Clark”
Obra da série 'Bichos' — Foto: Cortesia Associação Cultural “O mundo de Lygia Clark”

A quarta sala da mostra se concentra sobre o que a artista chamou de linha orgânica, já interessada nos limites entre arte e vida, ao observar uma linha de espaço que se formava no encontro entre dois materiais distintos. A partir da sua "quebra da moldura", que passa a ser integrada à pintura, Clark buscou abandonar o espaço metafórico da representação em direção à conquista do espaço real, sem dissociar a obra do mundo. Na galeria estão presentes obras importantes deste período como Quebra da moldura (1954) e Descoberta da linha orgânica (1954).

'Descoberta da linha orgânica' (1954), Lygia Clark — Foto: Cortesia Associação Cultural “O mundo de Lygia Clark”
'Descoberta da linha orgânica' (1954), Lygia Clark — Foto: Cortesia Associação Cultural “O mundo de Lygia Clark”

A obra Maquete para interior nº 3 (1955), foi remontada em grande escala especialmente para a mostra. Outros trabalhos em maquete, composições, Estruturas de caixas de fósforos (1964) e a série Escadas (1948-51), parte importante do seu estudo de linhas e planos, complementam a sala.

As duas últimas salas da exposição apresentam trechos de filmes, fotos e documentos que exibem as propostas individuais e agenciamentos coletivos de Lygia, estes últimos fruto das experiências da artista em Paris, onde morou entre 1970 e 1976, ministrando um curso na Universidade Sorbonne. A mostra traz obras como Pedra e ar (1966), primeiro objeto relacional desenvolvido pela artista, a instalação A Casa é o corpo, criada para a Bienal de Veneza de 1968, além de registros do seu método terapêutico Estruturação do Self.

Máscaras sensoriais — Foto: Arquivo pessoal
Máscaras sensoriais — Foto: Arquivo pessoal

Complementando a exposição, a nova sala de vídeo do museu recebe o filme O mundo de Lygia Clark (1973), de Eduardo Clark, que apresenta uma série de proposições da artista como Canibalismo, Rede de Elástico, Diálogo de óculos, entre outros.

Pinacoteca Luz: Praça da Luz, 2, Luz, SP. @pinacotecasp

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