O bitcoin renovou hoje a máxima histórica, sendo negociado em torno de US$ 73.700, com o apetite dos investidores ainda ávido pela maior criptomoeda em valor de mercado.
Com sucessivas quebras de recordes de preço, a questão agora gira em torno de qual seriam os novos patamares a serem alcançados, consolidando o chamado “verão cripto” - em contraponto ao “inverno cripto” vivido em 2022, quando o bitcoin tombou a US$ 15 mil.
Segundo a analista gráfica da Ripio, Ana de Mattos, se mantida a força compradora desta semana, os próximos alvos do bitcoin, no curto e médio prazos, serão as faixas de preços de US$ 76.987 e US$ 81.857.
No entanto, caso ocorra um fluxo vendedor, revertendo o movimento de alta e iniciando um período de realização de lucros, poderá haver suporte em US$ 68.650 e US$ 64.210.
“O mercado já acumula seis meses de altas consecutivas, e março não parece que vai ser diferente”, observa Beto Fernandes, analista da Foxbit, ressaltando que, a última vez que houve movimento semelhante foi entre outubro de 2020 e março de 2021. Em novembro de 2021, o bitcoin bateu os US$ 68 mil, máxima histórica só rompida na semana passada.
“O bitcoin parece estar construindo degraus fortes de valorização, apesar de que uma correção de preços seja muito bem-vinda no curto prazo”, pontua Fernandes. “Afinal, nenhum mercado sobre em linha reta – não um mercado saudável pelo menos.”
O analista da Foxbit afirma que os ETFs de bitcoin nos Estados Unidos seguem alimentando a perspectiva positiva, sendo que pouco de mais de 4% da oferta total de BTC já está na mão dos nove fundos negociados em bolsa. A BlackRock, sozinha, detém quase 198 mil BTCs. “Isso é cerca de 5 mil BTCs a mais do que a MicroStrategy possui e levou anos para adquirir”, ressalta.
Por volta de 18h (horário de Brasília), o bitcoin era negociado a US$ 73.300, alta de 3,3% nas últimas 24 horas, segundo dados da plataforma Coindesk. A máxima do período foi de US$ 73.678 e a mínima de US$ 70.681.