O petróleo fechou sem direção única e com movimentos modestos nesta sexta-feira que marcou a última sessão do mês de junho e do segundo trimestre de 2024. Impulsionada pela expectativa de melhora da demanda durante o verão no hemisfério norte e as tensões no Oriente Médio, a commodity subiu cerca de 6% neste mês.
O contrato do petróleo WTI - referência americana - para agosto recuou 0,24% hoje, mas subiu 1% nesta semana e 5,91% no acumulado de junho, a US$ 81,54 por barril. Já o Brent - referência global - para o mesmo mês teve leve alta de 0,02%, a US$ 86,41 por barril, acumulando ganho semanal de 1,37% e mensal de 6,53%.
No segundo trimestre, o WTI anotou queda de 1,07% e o Brent recuou 0,68%. Até aqui em 2024, os contratos mais líquidos já subiram 13,80% e 12,16%, respectivamente.
Phil Flynn, analista da consultoria The Prices Futures Group, destaca que o petróleo exibiu um bom desempenho mesmo depois de dados de estoques que indicaram uma demanda mais fraca nos Estados Unidos. “Isso pode ter acontecido porque os próprios números não foram claros. Além disso, o mercado vai analisar a possibilidade de que a produção de petróleo dos EUA possa estar atingindo o pico”.