Amor & Sexo
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Por Flávia Bezerra


Aos 43 anos, Lani Queiroz se tornou um fenômeno na internet. E não foi com vídeos no YouTube ou InstaStories, viu? Mas com literatura erótica! Desde 2015, quando lançou seu 1º livro, já publicou 10 obras e teve mais de 35 milhões de leituras no Kindle Unlimited e 35 mil e-books vendidos – o que já a deixou na lista de best-sellers da Amazon algumas vezes.

Lani Queiroz, do Maranhão, já esteve várias vezes na lista dos best-sellers da Amazon com sua literatura erótica (Foto: Reprodução) — Foto: Glamour
Lani Queiroz, do Maranhão, já esteve várias vezes na lista dos best-sellers da Amazon com sua literatura erótica (Foto: Reprodução) — Foto: Glamour

Na próxima Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que vai rolar de 30 de agosto a 8 de setembro, no Riocentro, Lani lança três novas obras: “Princesa da Inocência” (Editora 3DEA), Príncipe do Domínio (Editora 3DEA) e “Perigosa Sedução” (Editora Qualis).

Além de escritora, Lani Queiroz é professora e doutoranda em ciências e matemática. Ela começou a escrever aos treze anos e, em 2014, passou a compartilhar seus textos no site Wattpad. Abaixo, leia um trecho inédito de “Perigosa Sedução”, que conta a história de um casal que esconde o relacionamento aberto da sociedade:

“Eu reviro na cama sem conseguir dormir. Levanto, vou até a sacada, olhando a cidade bonita a perder de vista. Há duas horas estou aqui, imaginando-o em sua suíte com a esposa. Fazendo amor com ela, porque deve ser assim, amor com ela. Comigo e as outras é sexo, putaria sem sentido. Meus olhos ardem, confusa de como vim parar nessa situação e mais ainda por estar me sentindo tão mexida, fascinada por esse homem. Eu não pertenço ao mundo dele. Sou uma pobretona, como sua mulher me chamou. Pare de ser boba, Evelyn, pensou mesmo que estava acontecendo algo diferente entre vocês? Ele é acostumado a esse tipo de jogo. Esmagada, decepcionada, eu volto a entrar no quarto e uma batida na porta me faz franzir o cenho. Seria a minha amiga Cléo? Com certeza cansou de beber e veio pedir colo para mim, enquanto xinga o babaca do Bernardo de todos os nomes. Estamos bem ferradas no quesito homens.

Eu atravesso o quarto, abrindo a porta e meu coração salta vertiginosamente, quase saindo pela boca. Dylan está lá, a cabeça baixa, as mãos apoiadas nos batentes da porta. Seus olhos levantam para os meus e eu figo engasgada, a emoção por tê-lo aqui, na minha porta, é tão intensa que as lágrimas voltam inexplicavelmente.

— Dylan... — sussurro, minha voz sai trêmula e ofegante e ele passa para dentro, rápido, fechando a porta, seu corpo grande me prendendo contra ela. Todo o meu corpo exulta. Ele veio para mim. Oh, Deus, o que ele está fazendo? O que eu estou fazendo? Nós olhamos fixamente, apenas o som da nossa respiração, ficando cada vez mais alterada, é ouvido no quarto. O silêncio é mais significativo do que um milhão de palavras. Nossos olhares dizem tudo. Nós nos queremos. É mútuo. É o sentimento mais avassalador que já senti na minha vida. Eu me sinto fraca, tonta perto dele. Minhas mãos trêmulas sobem para seu rosto e eu gemo, puro êxtase me enchendo por tocar nele. Eu quis isso o dia todo. O que estou sentindo é tão forte, esmagador que eu fico perdida.

— Meu Deus, o que é isso? — ele fecha os olhos brevemente e geme rouco, se inclinando mais para o meu toque. Eu enrolo minhas pernas em sua cintura e nossos sexos se tocam, causando-nos tremores. Ele abre os olhos lindos direto para os meus e pega minha nuca, me forçando a olhá-lo mais de perto. É intrusivo, intenso. Parece querer me devorar inteira. Então, ele me cheira, deslizando o nariz, esfregando em minha face. Estremeço toda. — eu preciso estar dentro de você, ou não vou conseguir dormir... — passa a moer o pau duro em meu centro. Umidade se reúne em meu short do baby-doll. — passei o dia inteiro morrendo de tesão, louco para te carregar para algum lugar e te comer, sem me importar com mais nada, apenas me enterrar bem fundo... Estou ficando viciado em você, menina... — rosna, mordendo minha boca toda. Eu gemo, pingando, latejando. — estava acordada também? Querendo o meu pau?

Ele exige e apalpo seus ombros fortes por cima da camisa branca de botão. Ele se livrou do terno e seus cabelos estão revoltos, como se tivesse passado os dedos por eles, muitas vezes.

— Sim, sim... Muito... — digo ofegante, perdida em luxúria.

Sua mão puxa mais meus cabelos da nuca, me subjugando e eu choramingo, completamente entregue a esse tesão louco, abrasador. É um caminho sem volta. Estou cruzando uma linha aqui. Ele me olha, parecendo fascinado com o que está vendo e sorri, lindo, esmagando meu peito com sua beleza.

— Loira linda... — sussurra contra a minha boca. — minha loira. Minha. — rosna com aspereza, então, sua boca exigente mergulha na minha e abaixo a guarda. Eu lhe entrego tudo...”

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