Quais frutas o bebê pode comer?

A introdução alimentar pode ser desafiadora, mas esse período é fundamental para a criança experimentar novos sabores e texturas, como as frutas. Confira as melhores para oferecer aos bebês


Introduzir novos alimentos no dia a dia dos filhos é algo desafiador e pode trazer muitas dúvidas e receios do que é permitido. Ricas em vitaminas e minerais, as frutas costumam fazer grande sucesso com as crianças. Mas será que todas são permitidas? De acordo com a nutricionista Karine Durães, não existe nenhuma fruta que não seja recomendada aos bebês, desde que respeite a idade da criança. Inclusive, Karine reforça que “incluí-las na introdução alimentar vai apoiar a saúde do bebê e, também, o aprendizado em relação a manter esse alimento em sua rotina conforme for crescendo”.

menina; fruta; comida (Foto: Crescer) — Foto: Crescer

Quantas frutas a criança pode comer por dia?

A depender da idade e fase da introdução alimentar, uma criança pode comer de 3 a 5 porções de frutas no dia. É sempre necessário compreender as limitações da idade e de cada criança: “Hoje sabe-se que os bebês podem ser mais autônomos em sua alimentação, comendo alguns alimentos, como as frutas, utilizando suas próprias mãozinhas. Bebês iniciantes, de 6 a 8 meses, não conseguirão pegar frutas pequenas com as mãos, por não saberem ainda fazer o movimento de pinça com os dedos. Vale servir a eles frutas maiores e suculentas, como melancia, manga, laranja, melão, goiaba, pêssego. Frutas pequenas, como uvas e amoras, são consumidas com maior conforto a partir de 9 meses”.

Importante: na introdução alimentar é fundamental oferecer um alimento por vez para entender como a criança reage àquele alimento (se tem alergia, por exemplo). O mesmo vale para as frutas: ofereça uma por vez, alternando as opções.

A introdução de novos alimentos é sempre positiva, ao ser feita com segurança e paciência. “Quando um bebê vai começar a consumir fruta na introdução alimentar, é preciso se atentar ao modo de oferecer. Primeiro: o ideal é que essa criança tenha uma alimentação responsiva. Ou seja, entendendo as preferências e necessidades”, esclarece a nutricionista. Ela também sugere que uma maneira de oferecer a fruta é amassar uma colher para o bebê poder experimentar ou, se ele demonstrar interesse, cortar algumas frutas para poder segurar e consumir sozinho.

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