Saúde
 

Por Crescer Online


As autoridades de saúde do Reino Unido estão em alerta para casos de infecção pela bactéria Streptococcus do grupo A. O agente infeccioso, que aparentemente causa quadros mais leves, fez pelo menos sete vítimas no Reino Unido. E quanto ao Brasil, há motivos para se preocupar?

Bom, a princípio, não há razão para pânico. Segundo o infectologista Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), de fato, o cenário que vem acontecendo no Reino Unido serve de atenção para outros países, porém, o especialista ressalta que não houve, por enquanto, aumento de infecções por essa bactéria no país. "Acho pouco provável ter repercussão no Brasil, pelo menos não temos dados no momento", pontua o médico.

Escarlatina é causada pela bactéria Streptococcus do grupo A — Foto: Crescer
Escarlatina é causada pela bactéria Streptococcus do grupo A — Foto: Crescer

Vale lembrar que o Streptococcus A, em geral, causa infecções leves muito comuns na infância. A criança pode ter um quadro de amigdalite bacteriana, infeccção que causa febre e dor de garganta, ou mesmo evoluir para a escarlatina, doença que provoca manchas avermelhadas pelo corpo e deixa a língua com o aspecto de uma framboesa.

É comum que as crianças entre 3 e 8 anos contraiam a escarlatina. Nessa fase, o sistema imunológico delas está em desenvolvimento e a convivência na escola facilita a transmissão. A bactéria causadora da doença libera uma toxina: algumas pessoas têm uma reação à substância, por predisposição genética. Por isso, surgem as manchas avermelhadas. Em outros casos mais raros, a bactéria pode causar quadros mais graves, como as septicemias, que é uma resposta inflamatória acentuada do corpo a uma infecção.

A infecção bacteriana pode ser facilmente tratada com antibióticos, especialmente no início. A dificuldade, segundo os médicos, é que os primeiros sintomas da doença, como febre e dor de garganta, podem ser confundidos com uma série de vírus comuns, que não são resolvidos com antibióticos. Assim, fique atento aos sinais que seu filho possa apresentar e consulte um médico se necessário.

Para Kfouri, a pandemia tem desencadeado alguns cenários diferentes em relação aos agentes bacterianos. "Temos visto mais casos de pneumonia e meningite. Acho que o tempo que ficamos sem circulação das crianças de alguma maneira interferiu um pouco na dinâmica desses agentes infecciosos", diz o infectologista.

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