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Depois que Lauren Brown e sua esposa, Amanda, se casaram em 2018, elas logo decidiram que queriam ter filhos. Elas economizaram durante um tempo e iniciaram o tratamento de fertilidade, optando pela fertilização in vitro. Os embriões foram criados com os óvulos e esperma de um doador. Assim, Lauren engravidou e, após uma imensa jornada, elas deram as boas-vindas aos seus filhos Judah, em 2020, e Malachi, em 2022.

Inspirada por sua experiência e pela satisfação de ver sua família completa, Lauren, aos 36 anos, decidiu se tornar barriga de aluguel para outra família — um casal gay. “Há muito tempo que eu estava interessada em participar do dom da vida de alguma forma ou capacidade”, disse a mãe de dois ao “Good Morning America”.

Lauren é barriga de aluguel de casal gay — Foto: Reprodução/GMA
Lauren é barriga de aluguel de casal gay — Foto: Reprodução/GMA

Ela, então, fez parceria com a Brownstone Surrogacy, uma agência de propriedade LGBTQ, e agora está no segundo trimestre da gravidez, e disse que está se sentindo “ótima”. “[Foi] muito divertido e muito animador poder retribuir a outros membros de nossa comunidade de uma forma semelhante à que tanto nos foi dado”, disse ela, que compartilha nas redes sociais sua jornada.

Para os futuros pais, Matthew McConnell e Stephen Elkind, de São Francisco, o caminho até a paternidade tem sido uma "montanha-russa". “Vou me lembrar daquele dia para sempre”, disse McConnell ao “GMA” sobre seu primeiro encontro virtual por meio de uma videochamada. "Estávamos nervosos, mas muito animados e a conversa fluiu tão naturalmente. E, então, acho que em cinco ou 10 minutos, nós e Lauren também enviamos e-mails dizendo: ‘É um sim’”, continuou.

A barriga de aluguel tem aumentado e, de acordo com um estudo, quase 31 mil bebês foram gerados dessa forma entre 1999 e 2013, com um aumento de pelo menos 2,5% durante a década, informou o GMA. A barriga de aluguel não é regulamentada em nível federal nos EUA, mas atualmente é legal em 48 estados, exceto Nebraska e Louisiana. Em março de 2024, Michigan também descriminalizou os contratos pagos de barriga de aluguel.

Elkind e McConnell, assim como Brown, disseram que queriam se abrir publicamente sobre sua jornada para ser exemplo para outras pessoas, especialmente na comunidade LGBTQ+, que buscam construir suas famílias. "Nós, da comunidade queer, merecemos ter as famílias dos nossos sonhos", disse Elkind. "Não vemos muitas dessas histórias pessoalmente por aí, então queremos que as pessoas saibam que é possível. Há muito trabalho a ser feito para chegar lá e pode ser muito caro, mas se é um objetivo seu, se é algo que você quer, não é impossível", continuou ele.

Lauren e Amanda têm dois filhos — Foto: Reprodução/GMA
Lauren e Amanda têm dois filhos — Foto: Reprodução/GMA

“Para muitos de nós, que lidamos com a falta de apoio dos próprios parentes, ser capaz de criar a família que sonhamos pode ser tão particularmente redentor e uma grande alegria", declarou. McConnell e Elkind, que descreveram a oferta de Brown para ser sua barriga de aluguel como "tudo", estão esperando seu filho no final deste ano, no Dia de Ação de Graças , e já o apelidaram carinhosamente de "peruzinho".

“Significa tudo para nós que Lauren tenha concordado em ser nossa substituta e esteja conosco neste processo”, disse Elkind. “Esta tem sido uma experiência maravilhosa. Aparentemente não poderia ser melhor”, disse McConnell. Para qualquer outra pessoa que esteja considerando a barriga de aluguel, Brown os encorajou a fazê-lo. “Se você teve uma gravidez sem complicações no passado, você realmente deveria considerar isso, porque não é algo de que você se arrependerá”, disse ela. "Ajudar alguém a criar a família dos seus sonhos não tem preço", finalizou.

Todos juntos — Foto: Reprodução/GMA
Todos juntos — Foto: Reprodução/GMA

Pode fazer barriga de aluguel no Brasil?

Não é permitido fazer barriga de aluguel no Brasil. O que é permitido é a barriga solidária, em que a mulher que oferece o útero não recebe dinheiro pela gestação, é um ato solidário. Existem critérios que devem ser atendidos para ser realizada, determinadas pela última resolução do CFM, a 2.320/2022. Saiba quais são os requisitos:

1. A cedente temporária do útero deve:
a) ter ao menos um filho vivo;
b) pertencer à família de um dos parceiros em parentesco consanguíneo até o quarto grau (primeiro grau: pais e filhos; segundo grau: avós e irmãos; terceiro grau: tios e sobrinhos; quarto grau: primos);
c) na impossibilidade de atender o item b, deverá ser solicitada autorização do Conselho Regional de Medicina (CRM).

2. A cessão temporária do útero não pode ter caráter lucrativo ou comercial e a clínica de reprodução não pode intermediar a escolha da cedente.

3. Nas clínicas de reprodução assistida, os seguintes documentos e observações devem constar no prontuário da paciente:
a) termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelos pacientes e pela cedente temporária do útero, contemplando aspectos biopsicossociais e riscos envolvidos no ciclo gravídico-puerperal, bem como aspectos legais da filiação;
b) relatório médico atestando a adequação da saúde física e mental de todos os envolvidos;
c) termo de Compromisso entre o(s) paciente(s) e a cedente temporária do útero que receberá o embrião em seu útero, estabelecendo claramente a questão da filiação da criança;
d) compromisso, por parte do(s) paciente(s) contratante(s) de serviços de reprodução assistida, públicos ou privados, com tratamento e acompanhamento médico, inclusive por equipes multidisciplinares, se necessário, à mulher que ceder temporariamente o útero, até o puerpério;
e) compromisso do registro civil da criança pelos pacientes, devendo essa documentação ser providenciada durante a gravidez;
f) aprovação do(a) cônjuge ou companheiro(a), apresentada por escrito, se a cedente temporária do útero for casada ou viver em união estável.

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