Recém-nascido
 

Por Julia Warken


Quem tem bebês pequenos em casa deve dar atenção a alguns cuidados específicos durante a temporada de calor. Do uso de ar-condicionado a viroses que se intensificam no verão, passando por cuidados com a pele que vão muito além da exposição ao sol.

A seguir, elencamos os cinco principais tópicos que devem ser levados em consideração nesta época do ano por pais de recém-nascidos, de acordo com a pediatra e neonatologista Clery Bernardi Gallacci, do Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo.

Para evitar viroses, brotoejas e picadas de inseto, é preciso tomar algumas precauções com os recém-nascidos — Foto: Thinkstock
Para evitar viroses, brotoejas e picadas de inseto, é preciso tomar algumas precauções com os recém-nascidos — Foto: Thinkstock

1. Infecções

“O verão é a época das enteroviroses, então precisamos tomar muito cuidado”, destaca a médica. Ela explica que a criança que está em aleitamento materno exclusivo tem mais proteção contra esse tipo de infecção, por causa das imunoglobulinas (células de defesa passadas pelo leite materno) e da flora bacteriana.

Em viagens, é essencial que mães e pais fiquem atentos à qualidade da água ofertada aos bebês – em especial àqueles que fazem uso de fórmula. O ideal é optar por água mineral em cidades onde o tratamento não é confiável. Ressaltando que os pequenos que estão em aleitamento materno exclusivo não necessitam de água nem de nenhum outro alimento. O leite materno hidrata perfeitamente!

Durante o banho, a criança não deve ingerir água, alerta a neonatologista. Também é preciso ter atenção com a água usada nas piscininhas caseiras dos pequenos – os pais devem trocá-la com frequência! Vale lembrar que, para frequentar piscinas, o ideal é esperar o bebê completar 6 meses. Isso porque, a partir dessa idade, o conduto auditivo (parte interna do ouvido), que até então era reto, forma uma curvatura, dificultando a entrada da água e reduzindo as chances de infecção. Além disso, o pequeno também já estará imunizado contra alguns agentes. Mesmo após essa faixa etária, o cuidado com a higiene da água continua sendo um fator a ser observado pelos pais, assim como a presença de cloro, já que esse produto pode irritar os olhos, maltratar os cabelos e a pele.

Para os bebês que já iniciaram a introdução alimentar, por volta dos seis meses de vida, Clery salienta, ainda, a importância da higienização adequada dos alimentos na prevenção das enteroviroses, que costumam se espalhar por meio da ingestão de comidas e água contaminados. Por isso, cozinhar legumes e vegetais é outra recomendação da neonatologista. Segundo a médica, o problema pode causar febre, vômitos e diarreia, além de dor de cabeça e na garganta e, em alguns casos, feridas na pele e na garganta.

2. Exposição solar

O uso de protetor solar só é indicado a partir do sexto mês de vida. A recomendação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) é que, até essa idade, a criança não use o produto porque a pele é muito fina e sensível, com maior risco de desenvolver alergias. Portanto, recém-nascidos e bebês pequenos não devem ser expostos diretamente ao sol — o ideal é que só estejam em contato com a luz solar no início da manhã e no final do dia. Nos momentos em que não for mesmo possível evitar os raios solares, os pais podem usar outros métodos de barreira, como as roupas com fator de proteção ultravioleta (FPU). Lembrem-se de que, mesmo se o seu filho estiver embaixo do guarda-sol ou de árvores, ele precisa de proteção, já que recebe radiação do sol.

3. Insetos

O uso de repelentes também só é recomendado a partir do sexto mês – e é importante optar por produtos destinados para essa faixa etária. Clery aconselha o uso de berço com tela protetora, especialmente em viagens a lugares com alta incidência de insetos. Mosquiteiros são outra boa opção.

4. Cuidados com a pele

“Os pais devem ficar atentos às roupas adequadas. Em períodos muito quentes, os bebês devem usar roupas leves e de algodão. Evitem roupas sintéticas, pois, com elas, a pele respira pouco”, orienta Clery. De acordo com a neonatologista, isso ajuda a evitar lesões de pele, como as brotoejas — aquelas bolinhas vermelhas que aparecem principalmente no rosto, no pescoço, no tórax e nas costas.

Outra instrução valiosa é evitar que os pequenos passem muito tempo em contato com superfícies de tecido sintético, como o nylon presente em carrinhos de bebê ou no bebê-conforto. De maneira geral, a melhor coisa que as famílias podem fazer nessa época de altas temperaturas é priorizar ambientes arejados.

Se ainda assim as brotoejas aparecerem, a médica do Santa Joana não recomenda o uso de cremes e, novamente, frisa que é essencial deixar a pele respirar para que o quadro melhore. Na dúvida, consultem sempre o pediatra do seu filho.

“Em relação às crianças que já usam protetor solar, é interessante passar água limpa na pele a cada duas horas, remover o protetor e, então, aplicá-lo novamente”, afirma a especialista.

5. Ar-condicionado

“É preciso ter cuidado com a troca do filtro, para não haver contaminação. Para recém-nascidos, a gente recomenda que a temperatura fique entre 23 e 25 graus”, afirma Clery. Além disso, como o ar-condicionado resseca o ar, é preciso sempre umidificar o ambiente em que os pequenos estão. Segundo a pediatra, o uso de uma bacia com água, próxima ao bebê, já é suficiente para que isso ocorra.

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