Música
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Johnny Marr, guitarrista do grupo inglês The Smiths, um dos maiores nomes da história do rock, condenou o ex-presidente Donald Trump por ele ter usado uma das músicas da banda em um evento de campanha antes das primárias de New Hampshire. Lançada em 1984, “Please, please let me get what I want” abre com o verso “good times for a change”(“bons tempos para uma mudança”), que chamaram a atenção quando a música foi tocada num comício de Trump em Lacondia, na segunda-feira.

Na terça, Johnny Marr respondeu no X (antigo Twitter): “Nunca, em um milhão de anos, teria pensado que isso poderia acontecer. Considere que isso seja encerrado agora mesmo.” Nem o cantor Morrissey (autor da letra, conhecido por suas declarações polêmicas) ou o baterista Mike Joyce – junto com Marr, os integrantes vivos da formação clássica do grupo, que se separou em 1987 – comentaram o fato.

Fenômeno cult nos Estados Unidos, os Smiths receberam inúmeras e milionárias propostas para voltar aos palcos – e recusaram todas. A morte do baixista Andy Rourke, em maio do ano passado, de câncer, aos 59 anos, encerrou a possibilidade de uma reunião da formação clássica da banda.

No ano passado, várias músicas dos Smiths figuraram no filme “O assassino”, de David Fincher: eram as preferidas do matador profissional interpretado por Michael Fassbender durante as viagens para realizar suas vinganças.

Com pouco menos de dois minutos de duração, “Please, please let me get what I want” era um número acústico e terno, incluído no lado B do compacto de “William it was really nothing”, que ganhou certa notoriedade ao ser incluído em 1986 na trilha da comédia romântica “A garota de rosa-shocking”.

Johnny Marr é apenas um dos astros da música que reclamou do uso não autorizado de suas canções por Donald Trump — Aerosmith, Rolling Stones, Queen, Neil Young, Pharrell e Adele foram outros.

Elton John se manifestou na campanha de Trump à presidência em 2016 depois de saber que suas músicas “Tiny dancer” e “Rocket Man” estavam sendo tocadas em seus comícios. “Eu realmente não quero que minha música esteja envolvida em nada que tenha a ver com uma campanha eleitoral americana. Sou britânico”, alegou o cantor. “Conheci Donald Trump, ele foi muito simpático comigo, não é nada pessoal, as opiniões políticas dele são as dele, as minhas são muito diferentes.”

Adele também se manteve firme durante a mesma campanha. Ao declarar que era “100 por cento a favor de Hillary Clinton”, a cantora disse que “não deu permissão para que sua música fosse usada em qualquer campanha política” depois de ser informada de que “Skyfall” e “Rolling in the deep” figuravam na playlist política de Trump.

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