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Nesta quinta-feira (25), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) emitiu um alerta a respeito da dengue no país. A infecção pelo vírus, causada pelo mosquito Aedes Aegypti, tem causado preocupação entre especialistas após um aumento no número de casos em termos continentais e globais.

Até o último dia 24, 2024, mais de 9,7 milhões de casos de dengue foram reportados nas Américas, mais que o dobro do analisado na totalidade do ano passado (4,6 milhões). Em março, o governo de Porto Rico, parte do território estadunidense, já havia emitido alerta sobre a dengue em meio a alta de quadros da doença.

"Esse aumento de números de casos fora das regiões típicas da dengue se dá por conta do aquecimento global e as variações climáticas decorrentes", diz à GQ Brasil a Dra. Luana Araújo, cientista e médica especialista em doenças infecciosas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O CDC alerta ainda que um número acima do esperado de casos tem surgido em pessoas que viajaram para fora dos EUA e retornaram ao país entre janeiro e junho deste ano - foram 745 no total. O Centro aconselha profissionais de saúde a tomarem cautelas redobradas com qualquer paciente vindo de uma região onde o vírus é presente - o órgão rotula o Brasil como uma região onde a doença é "frequente ou contínua".

Naturalmente, uma preocupação maior a respeito da dengue deve levar turistas brasileiros a serem cautelosos em viagens ao país, ainda que o governo estadunidense não tenha anunciado restrições a viajantes. Por ora, os cuidados são similares ao que qualquer pessoa precisa ter ao se precaver em casa, diz a Dra. Araújo.

Ao viajar em lugares com casos de dengue, é importante levar repelentes e, se possível, se vacinar antes da data de partida. Levar peças com manga longa e calças compridas é essencial em áreas de risco, assim como procurar acomodações com ar-condicionador e telas contra mosquito. "Acho que o mais importante é lembrar que os EUA agora são um país que tem dengue", resume.

No caso da vacinação, inclusive, é importante se programar: o imunizante hoje empregado contra o vírus no Brasil é aplicado em duas doses, com intervalo de três meses. Portanto, se antecipar é necessário.

Caso apresente sintomas como dor de cabeça, febre, dor no corpo ou nos olhos, é importante procurar um médico e realizar a testagem. Tanto o governo brasileiro quanto o estadunidense reconhece triagens similares para a dengue: o teste RT-PCR, o teste de antígeno NS1 e a detecção dos anticorpos IgM e IgG. Eles podem ser realizados em hospitais ou farmácias.

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