Esporte Clube

Por Pedro Lobo (@teseuafricano)

Quando Paulo André embarcou nesta semana com destino a Cuiabá, no Mato Grosso, para o Troféu Brasil de Atletismo, foi sorridente com o penteado igual ao do filho Peazinho. O sorriso foi difícil de esconder, compartilhado em sequência de posts nas redes sociais, ao lado do xará que completa dois anos em agosto. As tranças nagô foram trabalho de uma trancista afimiga, em Vila Velha (ES), que conseguiu com que o pequenino fosse trançado tranquilo, sem reclamações.

O plano do velocista sempre foi de ir com as tranças em dia para a competição. Dois dias antes de se sagrar hexacampeão, vencendo a disputa pelos 100 metros rasos, recebeu a profissional em sua casa e, na companhia do filho, viu que era a oportunidade perfeita para que fossem combinando, já que viajariam juntos até o local das provas.

“A ideia foi muito espontânea, [a trancista] Vanessa me disse que o cabelo dele estava no tamanho certo, só não sabia se ele ia ficar quietinho. Eu quis tentar: quando terminou o meu, distraímos ele um pouco e saiu, ficamos de penteado igual. Ele amou, pegava no cabelo dele e pegava no meu, via que estava igual, curtiu para caramba”, conta o atleta ao GQ Esporte Clube.

Mesmo para quem trança há anos com a mesma profissional, como é o caso de Paulo André, a trança nagô pode doer um pouco no processo, para que fique bem firme. No caso de um pequenino, foi preciso um cuidado extra: “Ela fez de um jeito que ficou bem soltinho, numa técnica que não apertasse a cabeça dele, até por isso a trança soltou um dia depois”.

Paulo André comemora medalha no Troféu Brasil com a mãe e seu filho — Foto: Reprodução/Instagram
Paulo André comemora medalha no Troféu Brasil com a mãe e seu filho — Foto: Reprodução/Instagram

Os nós fraquinhos explicam Peazinho ter subido ao pódio, na quinta-feira (6), nos ombros do pai e sem tranças na cabeça, que já haviam saído no dia anterior. Ficou marcada a imagem de Paulo André e sua mãe, Mari Camilo, comemorando trançados a medalha de ouro, com o filho nas mãos do velocista, igualmente eufórico. A cena deve se tornar cada vez mais comum, com a presença frequente do pequeno nas competições.

“Desde que eu voltei a competir, ele sempre me acompanha e tem ficado comigo. Levo ele nos treinos, às vezes. Ele sempre está por dentro da minha vida como atleta”, conta o atleta, que reconhece o grande impacto do filho em seu desempenho. “Ele é minha principal fonte de inspiração e força. Quando o vejo na arquibancada, sinto um ânimo a mais, porque ele é tudo o que eu mais amo nessa Terra, faz muita diferença”, conclui.

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