Cultura

Por Leonardo Ávila Teixeira


Itamar Vieira Junior (Foto: João Bertholini) — Foto: GQ
Itamar Vieira Junior (Foto: João Bertholini) — Foto: GQ

O best-seller Torto Arado, escrito pelo autor baiano (e Men of the Year) Itamar Vieira Junior, foi anunciado entre os indicados do The International Booker Prize 2024 nesta segunda-feira (11). O evento é a principal premiação dedicada a livros traduzidos à língua inglesa ou publicados na Irlanda ou Reino Unido. Neste ano, o vencedor e tradutor selecionados recebem cada um o montante de 25 mil libras (equivalente a 159 mil reais na cotação do dia).

Ao lado de Vieira Jr., concorre ao lado de seu tradutor Johnny Lorenz, filho de brasileiros nascido nos Estados Unidos. O livro ganhou versão em língua inglesa em outubro do ano passado.

"Situado na região da Bahia, no Brasil, para onde aproximadamente um terço de todos os africanos escravizados foram enviados durante o auge do comércio de escravos, o romance nos convida a conhecer as relações profundamente enraizadas dos povos afro-brasileiros e indígenas com suas terras e águas - incluindo a forma como estas comunidades exigem amor, deuses, canções e sonhos – apesar das brutais perturbações coloniais", descreve o grupo de jurados do prêmio.

Torto Arado, de Itamar Vieira Junior — Foto: Divulgação
Torto Arado, de Itamar Vieira Junior — Foto: Divulgação

"Uma história dolorosa, mas terna, das origens da violência, de como passamos nossas vidas tentando fazer com que floresçam amor e carinho, e da linguagem e do silêncio de que precisamos para alimentar nosso cuidado", conclui o juri.

Como Itamar, um quarto dos indicados para o prêmio são autores latino-americanos: entre eles a poeta argentina Selva Almada (autora de Não é um rio - traduzido pela Editora Todavia), o venezuelano Rodrigo Blanco Calderón (com Símpatia) e a jornalista peruana Gabriela Wiener (Huaco Retrato). É, segundo os jurados do Booker Prizer deste ano, um “segundo 'boom' da ficção latino-americana" - o grupo faz menção à geração de Gabriel Garcia Márquez e Mario Vargas Llosa nos anos 60 e 70, que representou um primeiro levante da região na literatura internacional.

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