Cesta básica do Dieese fica mais cara em maio em 11 capitais

Em maio, na comparação com abril, os maiores aumentos foram em Porto Alegre (+3,33%), Florianópolis (+2,50%), Campo Grande (+2,15%) e Curitiba (+2,04%).

Já em seis capitais, houve queda nos preços, sendo as maiores em Belo Horizonte (-2,71%) e Salvador (-2,67%).

São Paulo é a capital onde a cesta básica é mais cara e custa R$ 826,85. A segunda foi em Porto Alegre (R$ 801,45), seguida por Florianópolis (R$ 801,03) e Rio de Janeiro (R$ 796,67).

Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 579,55), Recife (R$ 618,47) e João Pessoa (R$ 620,67).

Na comparação anual, com maio do ano passado, o preço da cesta básica aumentou em praticamente todas as capitais pesquisadas, exceto Goiânia, onde se manteve estável. No período, os aumentos oscilaram entre 2,53%, em Vitória, e 6,84%, em João Pessoa.

No acumulado do ano, até maio, o custo da cesta básica aumentou em todas as capitais, com destaque para reajustes do Nordeste: Natal (15,11%), Recife (14,94%), João Pessoa (14,45%), Fortaleza (12,61%), Aracaju (12,04%) e Salvador (11,10%).

“Levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário”, aponta o órgão.

Em maio deste ano, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.946,37 ou 4,92 vezes o mínimo atual de R$ 1.412,00.

A cesta básica do Dieese é composta por 13 produtos: batata, arroz agulhinha, banana, tomate, açúcar refinado, manteiga, pão francês, café em pó, feijão carioquinha, óleo de soja, farinha de trigo, leite integral e carne bovina de primeira.