Entre as múltiplas vantagens dos investimentos no exterior, a possibilidade de manter a mesma alocação estrutural durante anos está conquistando centenas de milhares de brasileiros.
Ao transferirem recursos para contas nos Estados Unidos, esses investidores se dão conta de que conseguem montar as chamadas carteiras estruturais, fazendo rebalanceamentos periódicos, sem a necessidade de alterar a estrutura do portfólio, dado que os investimentos estão expostos a países desenvolvidos, com instituições centenárias, arcabouços regulatórios constantes e assim por diante.
“O poder do longo prazo pode de fato funcionar no mercado americano. Diferentemente do Brasil, onde tudo é muito rápido, muito efêmero e as regras do jogo mudam”, diz Daniel Haddad, chief investment officer (CIO) da Avenue. “Você consegue investir com a cabeça de um investidor de longo prazo, com uma carteira estrutural que não necessariamente precisa mudar ao sabor de um aumento de juros, uma mudança de presidente ou coisa do gênero.”
Diversificação geográfica da carteira internacional
A descorrelação com o mercado doméstico aumenta a diversificação do investidor brasileiro que aplica recursos nos Estados Unidos porque seu patrimônio não fica totalmente concentrado em apenas um país.
“Quando você recheia sua carteira com diferentes tipos de ativos, mas todos eles nacionais, ainda está preso dentro do risco-país. Ter ativos que não fiquem só restritos ao Brasil traz o benefício da diversificação geográfica”, explica Haddad.
Ao distribuir os ovos em diferentes cestas pelo planeta, acontecimentos de alcance nacional que afetam todos os mercados do país não impactam todas as aplicações financeiras do investidor. O CIO cita o exemplo do Joesley Day, em maio de 2017, quando houve o tombo generalizado dos mercados após a divulgação de uma conversa entre o então presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista.
“No Joesley Day, quando a bolsa caiu 10% e o dólar subiu 10%, o investidor brasileiro ficou à mercê das oscilações no mercado brasileiro. Se esse investidor tivesse exposição no exterior, em ações, fundos ou renda fixa, o ocorrido no Joesley Day, que afetou muito a realidade do mercado brasileiro, não necessariamente afetaria o resto da carteira, que não estaria exposta ao risco Brasil somente”, detalha.
Distribuição de recursos em diferentes classes de ativos
Assim como faz localmente, o investidor monta seu portfólio internacional com ativos de diferentes classes e de acordo com seu grau de tolerância ao risco. A recomendação da Avenue é que o cliente priorize os ativos que compreende e se empenhe em entender como funcionam mercados específicos dos Estados Unidos.
“Esses são os pontos a serem observados em uma carteira equilibrada e sustentável no longo prazo: uma alocação que seja diversificada, não concentrada em setores ou em classes de ativos e condizente com aquele perfil de investidor”, complementa o CIO.
Rentabilidade em moeda forte e com menos volatilidade
Uma percepção equivocada, porém, ainda disseminada no Brasil, é que os investimentos em dólar são mais voláteis. A realidade é que a moeda brasileira — e não o dólar — está mais sujeito a oscilações bruscas, e, portanto, ativos em dólar podem ajudar a impedir que o investidor perca poder aquisitivo internacionalmente.
“Quando você troca seus reais por dólares, tem que pensar com a cabeça em dólar. Ou seja, eu continuo tendo esses dólares e eles podem valer às vezes R$ 500 mil ou R$ 490 mil, mas eu continuo tendo US$ 100 mil”, explica Haddad.
A rentabilidade dos ativos em dólar tende a ser mais vantajosa no longo prazo. Isso porque, ao longo dos anos, o desempenho do ativo se combina com o desempenho do câmbio. “Nos últimos dez anos, o dólar se valorizou em média uns 10% e, quando se coloca o retorno da renda fixa ou da renda variável, esses retornos ficam bastante expressivos e batem grande parte das diferentes classes de ativos disponíveis no Brasil”, diz o CIO. “Quando você compara o que rendeu mais a moeda, esse retorno composto é igual ou maior do que o obtido por várias classes de ativos no Brasil.”
Conformidade com regras
Os benefícios de mitigação de riscos com a diversificação geográfica podem ser acessados facilmente por investidores brasileiros em conformidade com todas as legislações aplicáveis. “Transferir recursos da sua conta no Brasil para a conta no exterior, fazer operação de câmbio, tudo dentro de uma única plataforma segura que faz parte dos mecanismos de proteção ao investidor estrangeiro do sistema financeiro americano, traz segurança para o investidor que quer começar”, diz Haddad.
A Avenue, enquanto uma instituição financeira e participante do mercado de capitais americano, é regulada pelas agências governamentais como a Financial Industry Regulatory Authority (Finra) e a SEC (Securities and Exchange Commission).
Conveniência e baixo custo
Dolarizar o patrimônio não é mais uma opção disponível apenas para quem tem muito dinheiro. Na Avenue, o investidor pessoa física encontra aplicações a partir de US$5, para equities e, no caso dos títulos do Tesouro americano — o maior e mais líquido mercado do planeta —, a corretora baixou a aplicação mínima para 10 unidades (cerca de US$ 10.000). Operacionalmente, a automatização de processos barateou a estrutura necessária para abrir e manter contas internacionais, mesmo com a alta qualidade de suporte ao cliente.
“É um mito essa ideia de que investir fora é muito caro. Você consegue abrir uma conta na Avenue sem custos operacionais, sem envio mínimo de recursos, e fazer seus investimentos com um custo que não é muito diferente do custo de investir no Brasil.”
Sobre a Avenue
Avenue é uma plataforma que possibilita aos brasileiros investir diretamente no mercado americano e ter uma conta internacional em dólar. Fundada em 2018 por um grupo de brasileiros com ampla experiência no mercado financeiro local, a Avenue Securities é uma empresa de investimentos no mercado americano que opera nos modelos B2C e B2B, focando no varejo e na alta renda, com cerca de 800 mil clientes.
Pioneira em sua categoria, a Avenue Securities oferece aos investidores brasileiros que desejam expandir sua vida financeira global acesso à grandes gestoras globais, títulos de renda fixa e às maiores bolsas de valores do mundo, NYSE e Nasdaq. Além disso, a Avenue Cash disponibiliza serviços de banking conectados à conta bancária americana, com um cartão de débito em dólar aceito em mais de 180 países.
Em 2022, a Avenue e o Itaú assinaram acordos para estabelecer uma parceria comercial e estratégica, com o Itaú adquirindo 35% de participação acionária da Avenue. A proposta dessa parceria é oferecer a plataforma da Avenue como solução para contas e investimentos internacionais aos mais de 60 milhões de correntistas do Itaú nos próximos meses, de forma totalmente integrada em ambas as plataformas.
Avenue é a marca registrada de sites e plataformas digitais operados pela Avenue Meios de Pagamento S.A. e suas empresas afiliadas, Avenue Securities LLC, Avenue Global Advisors LLC, Avenue Digital Assets LLC, e Avenue Cash LLC., Avenue Securities DTVM Ltda. e Avenue Securities Gestão de Recursos Ltda.