Startups

Por Carina Brito

A Festou, plataforma de gestão de eventos escolares, surgiu para atender uma demanda das instituições de ensino, segundo o cofundador do negócio Marcelo Golfieri. “As escolas possuem expertise em educação, mas não para organizar eventos”, diz o empreendedor, que também comanda a rede de buffets Cata-Vento, focada em festas infantis.

O principal serviço da startup é a venda de ingressos para eventos, como passeios escolares e formaturas. A empresa também oferece um dashboard em que as escolas podem fazer a gestão dos eventos, acompanhando a venda de ingressos e tirando dúvidas dos pais e responsáveis. A Festou atende 100 escolas e faturou R$ 4 milhões nos últimos doze meses.

Quando surgiu, no início de 2020, a startup oferecia um serviço bem diferente. Junto com o cofundador Walmir Fernandes, Golfieri teve a ideia de criar um aplicativo que auxiliasse a organização de festas compartilhadas em buffets, conectando pessoas que queriam realizar festas no mesmo dia e diminuir seus custos. Com isso, os estabelecimentos também conseguiam operar com capacidade máxima.

“Nossa estratégia foi divulgar primeiro na nossa base de clientes do Cata-Vento”, diz Golfieri, que já oferecia o serviço de festas compartilhadas desde 2015. Quando iam iniciar a divulgação para outras redes de buffet, porém, os empreendedores foram surpreendidos pela pandemia. “Continuamos investindo em marketing porque acreditamos que duraria poucos meses”, afirma.

Quando percebeu que a retomada das festas não seria tão rápida, o empreendedor foi em busca de alternativas — e observou as escolas que estavam voltando a operar, fazendo passeios programados para poucas crianças. “Apesar de já estarem oferecendo aulas online, as escolas ainda eram muito analógicas. Por exemplo, os pais tinham de ir até a escola durante o horário da secretaria para comprar passeios. A outra opção era deixar o dinheiro com a própria criança”, afirma. “Tivemos a ideia de fazer uma gestão de vendas de ingressos.”

Com essa aproximação, os empreendedores perceberam algumas dores das instituições de ensino. “Escolas acreditam que os eventos são um grande problema. Por exemplo, a organização de uma festa junina, que não gera receita e ainda causa problemas. A escola não consegue prever quantas pessoas vão e qual quantidade de comida deve oferecer”, diz Golfieri, que percebeu que os serviços deveriam ir além da venda de ingressos.

Hoje, a plataforma permite que as escolas façam uma "loja" na qual vendem até as fichas para consumo durante o evento, para que elas se planejem adequadamente. A empresa também oferece uma lista de fornecedores utilizados no Cata-Vento, que podem ser contratados para as festas das instituições de ensino, e conecta as escolas com diversos buffets. “É possível até fazer uma aula especial dentro do buffet sobre reciclagem ou ecologia, por exemplo. Ao final, as crianças podem ficar livres para aproveitar os brinquedos."

Hoje, a Festou tem como investidores a Hestia Ventures e a Safira Energia. A empresa não descarta voltar a oferecer uma ferramenta para organizar festas compartilhadas, mas, no momento, está focada nas escolas. A meta é faturar R$ 12 milhões em 2024. “Vimos que é um mercado muito promissor. Quanto mais forte nós estivermos nas escolas, maior será o nosso público para realizar festas nos buffets", diz Golfieri.

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