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Nic Beique começou a empreender de forma simples, ainda na adolescência, quando passou a oferecer o conhecimento que tinha de programação para pequenos negócios da vizinhança. O contato frequente com esses empreendedores fez com que ele percebesse uma dor que o levou a criar a Helcim, plataforma de pagamentos para PMEs que processou US$ 4 bilhões (R$ 21 bilhões) em 2023.

Quando começou, aos 15 anos, Beique ficou impressionado com a quantidade de pessoas que aceitaram sua oferta para criar sites. Ele foi conquistando uma carteira de clientes como o barbeiro, a academia da vizinhança e a loja de eletrônicos da região.

Alguns destes sites acabaram se tornando e-commerces no futuro e, como Beique continuava prestando serviço para os empreendedores, ele precisou encontrar formas para que eles recebessem pagamentos online. Na época, o PayPal ainda estava no começo, mas já não tinha uma boa reputação com os vendedores, então o jovem resolveu buscar outras opções.

“Quanto mais eu tentava encontrar soluções de pagamento para os meus clientes, mais eu descobria como essas empresas tratavam mal os pequenos negócios, não apenas no digital, mas também para pagamentos nas lojas físicas. Altas taxas, serviço ruim e retenção de dinheiro eram o padrão para a indústria”, relembrou Beique, em entrevista ao site Entrepreneur.

Esse foi o estalo que ele precisava para criar um novo negócio, a plataforma de pagamentos Helcim. A história teve início há 15 anos, quando Beique ainda estava na universidade. O começo foi difícil, e ele demorou para encontrar um banco disposto a permitir que ele revendesse os serviços, mas o primeiro sim chegou.

“Voltei para aqueles mesmos pequenos empreendedores que acreditaram em mim e cadastrei como clientes. Com o tempo, consegui contratar alguns funcionários e a empresa construiu uma reputação de ser honesta e confiável, algo raro no segmento de pagamentos”, contou.

Depois de uma década trabalhando na revenda dos serviços de outro banco, a Helcim cresceu o suficiente para iniciar a própria trajetória como processadora de pagamentos em 2020. “Foi uma década de trabalho duro, construção de relacionamentos e determinação. A indústria tem muitas barreiras, das bandeiras de cartão de crédito aos grandes bancos, tivemos que lutar na raça para conquistar o nosso espaço”, afirmou.

Atualmente, a startup atende milhares de pequenos negócios nos Estados Unidos e no Canadá, como dentistas, barbeiros, motoristas, donos de restaurantes, mecânicos e chaveiros. Em 2023, a empresa processou cerca de US$ 4 bilhões (R$ 21 bilhões) de pagamentos e estima dobrar o volume neste ano. A fintech também atraiu investidores e, no início de 2024, captou uma rodada Série B de US$ 20 milhões (R$ 105 milhões).

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