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Por Por Paula Jacob (@pjaycob); Fotos Divulgação


A lista tão aguardada do Globo de Ouro 2021 saiu. Com a Netflix como a maior concorrente enquanto distribuidora e Mank liderando as indicações, a premiação mais importante da TV norte-americana (ela inclui filmes e séries) também chama a atenção por outra coisa: esta é a primeira vez que existem mais mulheres do que homens concorrendo na categoria de Melhor Direção. São elas Emerald Fennell, por Promissing Young Woman, Regina King, por One Night in Miami…, e Chloé Zhao, por Nomadland.

Diretora e roteirista Chloé Zhao no set do seu "Nomadland", que concorre à Melhor Filme e Melhor Direção (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour
Diretora e roteirista Chloé Zhao no set do seu "Nomadland", que concorre à Melhor Filme e Melhor Direção (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour

Em 78 edições do Globo de Ouro, apenas outras cinco diretoras concorreram à estatueta (duas delas mais de uma vez). Barbra Streisand, em 1983, foi a primeira mulher a concorrer e vencer como melhor diretora, pelo filme Yentl. Anos depois, em 1991, disputou o título com The Prince of Tides, mas perdeu para Oliver Stone e o seu JFK. Jane Campion, com o clássico imperdível O Piano, ganhou os holofotes em 1993, mas, apesar de ter sido premiada em outros festivais – incluindo Cannes –, não foi contemplada por este júri.

Aldis Hodge e a diretora Regina King no set de One Night in Miami (Foto: Patti Perret/Amazon Studios) — Foto: Glamour
Aldis Hodge e a diretora Regina King no set de One Night in Miami (Foto: Patti Perret/Amazon Studios) — Foto: Glamour

Dez anos depois, foi a vez de Sofia Coppola concorrer à melhor direção com Lost in Translation, um dos seus melhores filmes, que, mais tarde, levaria para casa o Oscar de Melhor Roteiro Original. Katherine Bigelow concorreu duas vezes também, uma em 2009 com The Hurt Locker e outra em 2012 com Zero Dark Thirty, mas nunca levou a estatueta para casa. A primeira mulher negra a disputar o troféu foi Ava Duvernay, em 2014, com Selma, mas também não foi contemplada com o prêmio. Depois disso, nenhuma outra mulher concorreu na categoria. Triste, mas pelo menos temos algo a comemorar com esse feito no cinema contemporâneo. Viva às diretoras!

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