Beleza
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Por Camila Sawamura


Genderless (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour
Genderless (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour

Você certamente já ouviu falar sobre o termo agênero (a.k.a. genderless), né?! Ele se tornou mais popular no circuito da moda para designar peças que caem bem tanto para mulheres quanto para homens. Mas, de uns 5 anos pra cá, a poderosa indústria da beleza também passou a namorar a tendência. "As marcas de make, skincare e perfumaria estão evoluindo para além do 'unisex'" , diz Andrea Bisker, head do birô de tendências Stylus. "Elas perceberam uma abertura dos millennials e da geração Z à fluidez dos sexos."

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"As redes sociais também ampliaram as discussões de uma beleza livre, sem imposição de rótulos, sem neuras", completa Andrea. Afinal, o que determina que homens não podem usar maquiagem? E que mulheres devem evitar perfumes doces, por exemplo? No mundo de hoje onde tudo e todos estão conectados e dialogam 24/7.

Campanha da Milk Make Up discute o conceito da beleza sem gênero (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour
Campanha da Milk Make Up discute o conceito da beleza sem gênero (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour

Os consumidores mais jovens estão moldando sua identidade em torno de seus interesses, intenções e hábitos. Assim, eles redefinem conceitos relacionados a gênero, sexualidade, raça, dados demográficos... Essa é raiz do boom de marcas genderless que apostam em diversidade, produtos multifuncionais, embalagens minimalistas, preços camaradas e campanhas empoderadas. Aqui, selecionamos um top 5 nomes para você conhecer:

1. Panacea

Panacea (Foto: Reprodução Instagram) — Foto: Glamour
Panacea (Foto: Reprodução Instagram) — Foto: Glamour

A neobrand americana nasceu em novembro de 2017 inspirada nas inovações e tendências coreanas de skincare. Mas nada de rituais intermináveis de beleza. A Panacea aposta em linha enxuta - de três produtos - para todos os tipos de pele. Na foto, seu kit facial "universal": sabonete líquido (US$ 22), hidratante diário (US$ 46) e FPS 25 com hidratação (US$ 38). "Para nós, a questão genderless significa inclusão", disse o co-fundador da marca, Terry Lee, em entrevista à Allure.

2. Glossier

Glossier (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour
Glossier (Foto: Divulgação) — Foto: Glamour

Criada em 2014 pela americana Emily Weiss do hypado blog Into The Gloss a marca tem portfólio de 35 produtos - vários deles, virais nas redes. Fórmulas eficientes de skincare e makes multitask, descomplicados, para usar todo dia são o foco da Glossier. As embalagens com cara de material escolar – canetas, bisnagas de tinta e marcadores –, são total desejo millennial.

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3. Non Gender Specific

Non Gender Specific (Foto: Reprodução Instagram) — Foto: Glamour
Non Gender Specific (Foto: Reprodução Instagram) — Foto: Glamour

Sem gênero específico, como o próprio nome sugere. Foi lançada em janeiro deste ano e colocou no mercado somente um produto: o The Everything Sérum. Sua fórmula é mil e uma utilidades: ajuda a tratar rugas, manchas, poros abertos, cravos, fadiga e renova a elasticidade da pele. Tudo graças a combinação power de ingredientes como óleo de semente de uva e de tamanu, vitamina E, cafeína, extrato de algas, de lavanda, de cogumelos, de soja, de rosa e de urtiga. A embalagem preta, bem neutra, reflete a visão não-binária da marca: "Existem 71 gêneros conhecidos e estamos a serviço de todos", explica seu fundador Andrew Glass. "Nós não comercializamos para homens e mulheres. Acreditamos que existe uma população crescente de pessoas que não se definem por nenhuma dessas classificações", completa ele sobre seu modelo de negócios.

4. Fluide

Fluide (Foto: Reprodução Instagram) — Foto: Glamour
Fluide (Foto: Reprodução Instagram) — Foto: Glamour

O slogan da marca americana já indica seu posicionamente: “o futuro é fluido". Ela produz maquiagens divertidas (de US$ 12 a US$ 16), super pigmentadas e glitterizadas (amamos!), todas livres de crueldade. A Fluide ainda é enjagada e direciona parte dos lucros a organizações que lutam pelos direitos LGBTQ+, como o Callen-Lorde e o Sylvia Rivera Law Project. Demais, né?!

5. Simple Organic

Simple Organic (Foto: Reprodução Instagram) — Foto: Glamour
Simple Organic (Foto: Reprodução Instagram) — Foto: Glamour

A Simple Organic é 100% made in Brazil e fez sua estreia no mercado nacional com o pé direito: a marca foi responsável pela beleza do desfile da À La Garçonne na 43º edição do São Paulo Fashion Week, em março do ano passado. Fundada pela empresária e editora de moda catarinese Patrícia Lima, ela traz em seu DNA conceitos como igualdade de gêneros, valorização da beleza real e não realização de testes animais. Em pouco tempo de vida seu portfólio de produtos não para de crescer. Além das maquiagens veganas e feitas à base de ingrediente orgânicos, a brand conta ainda com uma linha Wellness composta por sabonete, hidratantes multifuncionais, esfoliante, água de beauté e máscara facial iluminadora, seu último lançamento. Todos os produtos são certificados pela ECOCERT, que garante composições com no mínimo 95% de matérias primas de origem natural e mínimo 10% de matérias primas orgânicas.

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