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Por Crescer online


“Eu te amo, tenha cuidado”. Estas foram as últimas palavras de uma mãe para o seu filho, Jack, 10 anos, que morreu, depois de sofrer um ataque violento de um cachorro, chamado Beast ou “Besta”, em português. Emma Whitfield, 32, contou, em uma publicação comovente no site Medium, como perdeu o menino para um cão da raça American Bully. Agora, ela faz campanha para uma legislação mais dura para proprietários de cachorros violentos, em casos como o de Jack.

Jack foi atacado pelo cachorro, da raça America Bully, e não resistiu — Foto: Reprodução/ Medium
Jack foi atacado pelo cachorro, da raça America Bully, e não resistiu — Foto: Reprodução/ Medium

Tudo aconteceu em 8 de novembro de 2021, quando o menino saiu para brincar na casa de um amigo, que ficava perto de onde ele morava, em Gales do Sul. “Jack saiu pelas portas do pátio e foi para o galpão. Ele voltou com seu skate e pediu para sair para brincar”, lembra Emma. “Olhando para trás, sinto que deveria ter dito ‘não’. Estava chovendo, mas ele era criança, queria sair para brincar”, conta.

Então, antes de ele sair, ela disse as últimas palavras para ele, que foram: “Eu te amo, tenha cuidado”. Então, apenas dez minutos depois, alguém bateu na porta da casa dela. Era uma mulher que morava na mesma rua e perguntou se ela era a mãe de Jack, ao que ela respondeu que sim. Então, ela ouviu a pior notícia: seu filho tinha sido atacado por um cachorro.

A mãe estava com o filho mais novo, que levou para a casa de um vizinho, antes de sair correndo para o local em que a mulher disse que o menino estava. A cena era “caótica”, segundo ela, quando chegou à casa. “Havia pessoas por toda parte gritando, berrando. Eu podia ouvir um cachorro latindo muito alto lá dentro”, relata. Ela tentava entender, no meio da confusão, se seu filho estava lá.

“As pessoas estavam batendo nas janelas para tentar distrair o cachorro. Ouvi um homem dizer: ‘Ele se foi, ele está com as pernas’, disse ela, referindo-se ao dono do cachorro.

A polícia chegou ao local e limpou a área, alertando as pessoas para entrarem em suas casas. Quando abriram a porta, o cachorro tentou escapar. Um dos policiais conseguiu afastar Jack do cachorro e, logo depois, a mãe ouviu tiros, disparados contra o animal. Uma ambulância foi chamada e os paramédicos correram para ajudar Jack, mas, tragicamente, os ferimentos eram muito graves..

Duas pessoas foram presas em conexão com o ataque. Agora que o processo criminal terminou, Emma disse que está determinada a fazer campanha por uma legislação canina mais rígida no Reino Unido, no intuito de evitar que este tipo de tragédia volte a acontecer.

Embora os American Bullies não sejam raças proibidas, eles, muitas vezes, são o cruzamento entre pitbulls ilegais.

Agora, Emma lidera uma campanha para revisar a Lei dos Cães Perigosos, que proíbe pitbulls desde 1991. Ela quer que penalidades mais duras sejam aplicadas para donos de cães perigosos, bem como regras mais rígidas para impedir a criação e venda ilegal e irresponsável.

Outras 15 pessoas perderam a vida em ataques de cães nos 18 meses desde a morte de Jack, incluindo uma mulher de 83 anos em Caerphilly, enquanto houve quase 22 mil casos de ferimentos causados ​​por cães fora de controle em 2022.

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Em entrevista ao The Mirror, no início deste ano, a mãe de Jack disse: “Já basta. Isto tem que parar. É impressionante como continua acontecendo. Isso nunca deveria ter acontecido com Jack, mas por que ninguém aprendeu nada? Pessoas inocentes estão morrendo. O Governo precisa agir agora. Está fora de controle e tem gente perdendo os filhos por causa disso. Quero impedir que mais casos aconteçam”.

Segundo Emma, certos tipos de cães se tornaram “símbolos de status” e nem todos os criadores ou proprietários precisam de policiamento sob a nova legislação. “Para mim, não é diferente de ter uma arma letal”, disse ela. “Meu problema são os criadores de quintal, que não se importam para onde os cães vão”, afirma.

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