Andreia Friques - Nutrição
 

Por Andreia Friques


“Meu neto de 8 meses ainda não come nada. Tudo o que tentamos oferecer provoca náuseas e ele chega a vomitar. Só quer mamar no peito. O que fazer?"
Cleuza Santos, via Instagram

Mãe alimentando seu bebê em uma cozinha — Foto: Freepik
Mãe alimentando seu bebê em uma cozinha — Foto: Freepik

A introdução da alimentação complementar – período que vai dos 6 meses a 1 ano – é um verdadeiro universo de descobertas. Nessa fase, os novos alimentos complementam a amamentação, ou seja, a maior fonte nutricional do bebê ainda é o aleitamento materno. O que ocorre nesses meses é justamente um grande treinamento para que, ao final desse primeiro ano, a criança esteja inserida nas refeições saudáveis da família. E aí, o processo se inverte, a amamentação complementa a alimentação.

No entanto, as reações do bebê nessas primeiras semanas (e até meses) podem ser as mais variadas: caretas, pratos jogados no chão, choro e recusa. Tudo isso (e muito mais) pode acontecer e, acredite, é mais comum do que a gente imagina. Afinal, ele está experimentando, pela primeira vez, sabores ácidos e amargos, texturas diferentes, temperaturas mais frias ou mornas. Mudança não é fácil para ninguém!

Por isso, minhas dicas são: primeiro, entenda que cada bebê tem seu tempo. Não compare seu neto com outras crianças; construa uma rotina alimentar, organizando os horários das refeições; entenda que, se ele estiver com a barriga cheia de leite, com sono ou muita fome, provavelmente poderá não aceitar nada. Diga sempre palavras positivas e de incentivo; quando possível, coloque-o para fazer suas refeições junto com a família; deixe o bebê tocar no alimento, sentir textura, aroma e sabor; e, por fim, tenha paciência, persistência, calma e sabedoria. Crianças passam por fases e logo as coisas vão se encaixar. E, claro, mantenha o acompanhamento com o pediatra e o nutricionista. Eles são fundamentais nesse processo.

O prato ideal do bebê

Escolha um alimento de cada grupo:

Grupo 1
Carne bovina, suína, aves, peixes ou ovo

Grupo 2
Espinafre, couve, brócolis, escarola, rúcula, couve-flor, alface, repolho, tomate...

Grupo 3
Cenoura, beterraba, abobrinha, berinjela, nabo, chuchu, pepino, abóbora...

Grupo 4
Batata (todos os tipos), cará, inhame, mandioca

Grupo 5
Arroz, aveia, fubá (de milho orgânico), massas artesanais, quinoa

Grupo 6
Feijão (todos os tipos), lentilha, grão-de-bico, ervilha, vagem

Andreia Friques é nutricionista materno-infantil, mestre em Ciências Farmacêuticas, presidente da Associação Brasileira de Nutrição Materno-Infantil (ABRANMI) e mãe de Miguel e Davi. É autora de “Nutrição Materno-Infantil”  (Foto: Arquivo pessoal) — Foto: Crescer
Andreia Friques é nutricionista materno-infantil, mestre em Ciências Farmacêuticas, presidente da Associação Brasileira de Nutrição Materno-Infantil (ABRANMI) e mãe de Miguel e Davi. É autora de “Nutrição Materno-Infantil” (Foto: Arquivo pessoal) — Foto: Crescer

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