Amamentação
 

Por Crescer Online


Uma nova pesquisa revelou que quase metade dos pais na Inglaterra está fazendo a introdução alimentar de seus bebês na idade errada. Especialistas do Censuswide, uma empresa global de pesquisa, descobriram que quase 50% deles não sabia quando começar a introduzir alimentos sólidos a seus filhos. Uma quantidade igual foi facilmente influenciada por mitos comuns sobre como e quando iniciar a oferta de alimentos. “O desmame é um marco crucial nos primeiros 1.001 dias críticos da vida de um bebê; no entanto, os resultados da pesquisa mostram que quase metade dos pais está introduzindo alimentos sólidos para seus bebês muito cedo”, comentou a médica Helen Lawal, focada em alimentação saudável.

Cerca de 2 mil pais foram questionados para o estudo — incluindo aqueles com bebês de três a 18 meses — de agosto do ano passado a 17 de fevereiro. As respostas mostraram que quase 50% foi influenciada por comportamentos que podem ser confundidos com sinais de que o bebê está pronto para alimentos sólidos, como ver o bebê pegando comida (47%) ou olhando para a comida (43%). A pesquisa também mostrou que quase metade (46%) dos pais acreditava que os alimentos sólidos deveriam ser introduzidos por volta dos cinco meses ou antes.

Quase metade dos pais na Inglaterra estão fazendo a introdução alimentar na idade errada — Foto: Pexels
Quase metade dos pais na Inglaterra estão fazendo a introdução alimentar na idade errada — Foto: Pexels

Segundo o The Sun, em resposta às descobertas da pesquisa, o NHS e o centro de desmame Start for Life lançaram uma campanha para esclarecer a desinformação e a confusão sobre a introdução alimentar. Ela inclui dicas e receitas, bem como instruções sobre quando, por que e o que alimentar os bebês em cada estágio de seu desenvolvimento, incluindo três sinais claros que indicam que eles estão prontos para serem desmamados.

Seu bebê está pronto para alimentos sólidos se puder:

- Permanecer na posição sentada, mantendo a cabeça firme.

- Coordenar seus olhos, mãos e boca para que eles possam olhar para a comida, pegá-la e colocá-la na boca .

- Engolir a comida, em vez de empurrá-la de volta.

No entanto, existem alguns comportamentos que podem ser confundidos com sinais de estar pronto, de acordo com o centro de desmame Start for Life. Esses incluem mastigar os punhos, mamadas extras de leite e acordar mais do que o habitual durante a noite. Esses são comportamentos normais do bebê e não necessariamente um sinal de estar pronto para começar a comer alimentos sólidos, afirmou o NHS.

Iniciar alimentos sólidos não tornará o bebê mais propenso a dormir a noite toda, mas um pouco de leite extra pode ajudar até que esteja pronto para comer, aconselhou. É apenas por volta dos seis meses de idade que os bebês começam a necessitar de alimentos sólidos, além do leite materno para atender às suas necessidades nutricionais. Após essa idade, eles estarão mais preparados para mover a comida pela boca, mastigar e engolir, orienta o NHS.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), há muitos anos, é que o bebê seja amamentado exclusivamente com leite materno até os 6 meses. Nem água deve ser oferecida nesse período. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda o aleitamento materno até 6 meses de forma exclusiva, podendo ser prorrogado até 2 anos ou mais como um complemento à introdução alimentar. A Associação Brasileira de Nutrição Materno Infantil (ABRANMI), assim como a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), recomendam que sejam seguidas as orientações da OMS. "É nessa idade que o desenvolvimento neuropsicomotor e os sistemas digestivo e renal estão prontos para receber outros alimentos", explicou a nutricionista materno-infantil Andreia Friques, colunista da CRESCER.

1. Respeite a individualidade e o tempo do seu bebê.

2. Invista em “comida de verdade”.

3. Não utilize peneiras, nem liquidificador.

4. Não ofereça sucos, mesmo os naturais sem açúcar.

5. Incentive a família toda a ser um exemplo alimentar para o seu filho.

6. Se possível, faça acompanhamento com um nutricionista materno-infantil.

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